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*Graduada em Nutrição, Araçatuba 2007. Especialista em Nutrição Funcional (VP São Paulo, 2010), Nutrição Ortomolecular (FAPES, São Paulo 2012) e Fitoterapia Funcional (VP Campinas, 2014). Participação ativa em Congressos e Cursos da área Funcional. *Atendimento em consultório desde 2008. Clínica Portinari - 18 3305-5838

domingo, 30 de novembro de 2014

Consumo de leite não diminui risco de fraturas por fragilidade óssea



Data: 19/11/2014
Autor(a): Alweyd Tesser


Texto retirado do site: www.nutritota.com.br
 
"Um estudo publicado pelo British Medical Journal (BMJ) demonstrou que mulheres que bebiam mais de três copos de leite por dia demonstravam maior tendência a sofrer fraturas que mulheres consumindo menores quantidades do produto.

Trata-se de um estudo observacional no qual os pesquisadores analisaram dados de duas grandes coortes suecas: uma contou com a participação de 61.433 mulheres e a outra com 45.339 homens. Em ambos os estudos, os participantes responderam um questionário de frequência alimentar no início, após 10 e 20 anos de acompanhamento. Foi aplicado uma análise multivariada de modelos de sobrevivência para determinar a associação entre o consumo de leite e fratura óssea.

A média de ingestão de leite no início do acompanhamento foi de 240 g por dia para as mulheres e 290 g por dia para os homens. Após 20 anos, 17.252 mulheres tiveram fratura óssea, das quais 4.259 tiveram fratura de quadril. O acompanhamento dos homens durou 13 anos, e ao final, 5.379 participantes tiveram fratura óssea, dos quais 1.166 tiveram fratura de quadril.

Em uma análise com base em uma avaliação de exposição única os pesquisadores observaram que as mulheres que consumiam três ou mais copos de leite por dia apresentaram um risco 50% maior de sofrer fraturas de quadril. Para os homens, os resultados demonstraram uma tendência parecida, porém menos acentuada.

Produtos à base de leite fermentado, como o iogurte, apresentaram o padrão oposto, o maior consumo reduziu o risco de fraturas. Os autores explicam que um fator que pode influenciar a força óssea é a D-galactose, que estudos experimentais já mostraram acelerar o envelhecimento em alguns animais. Esse açúcar é encontrado em maior quantidade em produtos lácteos não fermentados.

Fatores como o peso e o consumo de álcool e prática de atividade física não forasm levados em conta.

Os autores concluem que um maior consumo de leite não está acompanhado por um menor risco de fratura óssea e em vez disso pode ser associado a uma maior taxa de mortalidade. No entanto, alertam que os resultados apontam uma tendência e não devem ser interpretados como prova de que o maior consumo de leite causou as fraturas e fragilidade óssea.

Os autores defendem ainda que as recomendações sobre o consumo de leite não sejam alteradas até que se conduzam mais pesquisas sobre o tema".





Referência(s)

Michaëlsson K, Wolk A, Langenskiöld S, Basu S, Warensjö Lemming E, Melhus H, et al. Milk intake and risk of mortality and fractures in women and men: cohort studies. BMJ. 2014; 349:g6015

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Jejum pode ajudar a proteger cérebro, diz estudo

Jejuar um ou dois dias por semana pode proteger o cérebro contra doenças degenerativas como mal de Parkinson ou de Alzheimer, segundo um estudo realizado pelo National Institute on Ageing (NIA), em Baltimore, nos Estados Unidos.

"Reduzir o consumo de calorias poderia ajudar o cérebro, mas fazer isso simplesmente diminuindo o consumo de alimentos pode não ser a melhor maneira de ativar esta proteção. É provavelmente melhor alternar períodos de jejum, em que você ingere praticamente nada, com períodos em que você come o quanto quiser", disse Mark Mattson, líder do laboratório de neurociências do Instituto, durante o encontro anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Vancouver.
 Segundo ele, seria suficiente reduzir o consumo diário para 500 calorias, o equivalente a alguns legumes e chá, duas vezes por semana, para sentir os benefícios.

O National Institute of Ageing baseou suas conclusões em um estudo com ratos de laboratório, no qual alguns animais receberam um mínimo de calorias em dias alternados. Estes ratos viveram duas vezes mais que os animais que se alimentaram normalmente.

Insulina
 Mattson afirma que os ratos que comiam em dias alternados ficaram mais sensíveis à insulina - o hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue - e precisavam produzir uma quantidade menor da substância.

Altos níveis de insulina são normalmente associados a uma diminuição da função cerebral e a um maior risco de diabetes. Além disso, segundo o cientista, o jejum teria feito com que os animais apresentassem um maior desenvolvimento de novas células cerebrais e se mostrassem mais resistentes ao stress, além de ter protegido os ratos dos equivalentes a doenças como mal de Parkinson e Alzheimer.

Segundo Mattson, a teoria também teria sido comprovada por estudos com humanos que praticam o jejum, mostrando inclusive benefícios contra a asma. "A restrição energética na dieta aumenta o tempo de vida e protege o cérebro e o sistema cardiovascular contra doenças relacionadas à idade", disse Mattson.

A equipe de pesquisadores pretende agora estudar o impacto do jejum no cérebro usando ressonância magnética e outras técnicas.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Benefícios do chá de Hibisco (Hibiscus sabdariffa)

 
 
 
O chá de hibisco possui ação diurética, impedindo a retenção de líquidos, além de efeito cardioprotetor e vasodilatador, devido a presença de flavonoides e ácidos orgânicos, que ajudam a aumentar os níveis plasmáticos da lipoproteína de alta densidade (HDL-C) e diminuir concentração plasmática da lipoproteína de baixa densidade (LDL-C), os triglicerídeos e a pressão arterial sanguínea.
 
O chá de hibisco é preparado com o cálice do botão seco da flor chamada Hibiscus Sabdariffa (HS), que não é a espécie de hibisco normalmente encontrada nos jardins.
 
Uma revisão publicada em 2013 demonstrou que o consumo diário desse chá reduziu significativamente a pressão arterial sistólica e diastólica em adultos com hipertensão e diabetes tipo 2. Além disso, mais da metade dos ensaios clínicos randomizados demonstraram que o consumo diário de chá de hibisco teve influência favorável sobre o perfil lipídico, incluindo a redução de colesterol sanguíneo total, do LDL-C e triglicérides, bem como o aumento sanguíneo HDL-C.
 
Potenciais mecanismos têm sido propostos para explicar esses efeitos hipotensores e hipocolesterolêmicos, um deles é pelo efeito de inibir a oxidação da LDL-C exercida pelas antocianinas presentes nesse chá, o que impede o desenvolvimento da aterosclerose, que é um importante fator de risco para a doença cardiovascular. Outros estudos demonstram que o chá de hibisco é capaz de reduzir a adipogênese. Este processo consiste na maturação celular na qual as células pré-adipócitos se convertem em adipócitos maduros capazes de acumular gordura no organismo humano. Resultados de outras pesquisas demonstram que o extrato de hibisco diminuiu significativamente a expressão de fatores de transcrição adipogênica.



texto escrito por: Alweyd Tesser
Retirado do site: www.nutritotal.com.br
Data: 18/08/2014

domingo, 3 de agosto de 2014

Coma de acordo com seu DNA!!!



Diferente do que muitas pessoas pensam a palavra “dieta” não quer dizer modismo alimentar ou somente restringir um alimento por determinado período.

A palavra “dieta” vem do grego “díaita” quer dizer “hábitos alimentares individuais” ou “modo de viver”, para os gregos a alimentação era o melhor remédio e o meio de manter a saúde. Hipócrates o pai da Medicina indicava os alimentos para diversos tipos de doença, Lucrécio filósofo romano (96 a.C.-55 a.C.) disse uma frase que não poderia ser mais atual: “O que é alimento para um homem pode ser potente veneno para outro”.

Com o avanço da ciência estamos cada vez mais próximos de desvendar a dieta ideal para cada um de nós, desta forma poderemos alcançar a tão sonhada longevidade, e o mais importante: com qualidade de vida!!

A ciência que desvenda as variantes genéticas para alimentos e bebidas já chegou! Portanto já é possível realizar testes genéticos para uma dieta realmente personalizada!

Os cientistas com estudo na  área da Nutrigenética e Nutrigenômica estão descobrindo genes relacionados a obesidade, aumento de triglicérides, fatores alimentares que aumentam o risco para hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, etc.

Algumas definições:

- NUTRIGENÔMICA (ou Genômica Nutricional) é o estudo de como alimentos, nutrientes e outros compostos bioativos ingeridos influenciam o nosso genoma. Portanto, a Nutrigenômica permite estudar ao longo do tempo a influência da dieta na estrutura e expressão dos genes, favorecendo condições de saúde ou de doença, os estudiosos relacionam dados genéticos de indivíduos saudáveis ou doentes com a sua dieta para alcançar as conclusões sobre as interferências da dieta na estrutura e expressão genética.

- GENOMA: o conjunto de todas as moléculas de DNA de um determinado ser vivo. Nestas moléculas encontram-se os genes, que guardam as informações para a produção de todas as proteínas que caracterizam os seres.

- NUTRIGENÉTICA estuda como a constituição genética de uma pessoa afeta sua resposta à dieta.

Buscando oferecer o que há de mais atualizado para elaborar dietas personalizadas eu tenho disponível na clinica os kits para coleta de saliva, este material é enviado para Universidade de Toronto no Canadá e após os resultados dos testes genéticos a dieta será planejada!!

O kit que utilizo na clinica analisa variantes relacionadas à 8 genes que foram estudados e publicados em revistas renomeadas e revisadas por especialistas.
 
1. Vitamina C: é um nutriente essencial, níveis baixos de vitamina C no sangue foram associados  com doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e câncer. Algumas pessoas não processam a vitamina C da dieta com a mesma eficiência que outras e possuem maior risco de desenvolverem deficiência de vitamina C. A habilidade em processar esta vitamina depende da variação genética individual em um gene chamado Glutationa S-transferase  (GSTT1). Os indivíduos com a variante Del possuem maior risco de desenvolver deficiência de vitamina C quando comparados com a variante Ins. Consumir a quantidade correta de vitamina por dia pode proteger contra esta deficiência.

2. Ácido fólico: é uma vitamina necessária para o crescimento e desenvolvimento celular. Baixos níveis sangüíneos estão associados à elevação da homocisteína, podendo aumentar o risco para doenças cardíacas, derrame cerebral, etc. Algumas pessoas não utilizam o folato da dieta de maneira eficiente e apresentam maior risco de deficiência. O gene chamado metilenotetrahidrofotato redutase (MTHFR) converte o folato da dieta em uma forma ativa do nutriente, uma variante deste gene faz com que reduza essa transformação, neste caso para não haver deficiência o indivíduo deve consumir quantidades adequadas de folato em sua dieta.


3. Grãos integrais: algumas pessoas podem se beneficiar mais com uma adequação da carga e índice glicêmico da dieta, principalmente aquelas com uma variante no gene do Fator de Transcrição 7-tipo 2 (TCF7L2), esta proteína ativa e desativa diversos genes e é um dos preditores  mais consistentes da probabilidade de desenvolvimento do diabetes tipo 2. O kit que tenho disponível analisa a variante no TCF7L2, para identificar pessoas que podem possuir o risco maior de desenvolver diabetes tipo 2 e que podem beneficiar-se ao reduzir o índice e carga glicêmica em sua dieta.

4. Ômega-3: é uma gordura encontrada em peixes gordurosos e foram associadas com redução no risco de doenças cardíacas, provavelmente, isso se deve, em parte, à capacidade de diminuir os níveis sanguíneos de triglicérides que prejudicam a circulação sanguínea. Estudos demonstram resultados diferentes na redução do triglicérides de indivíduos. Algumas pessoas apresentam uma redução significante enquanto outras apenas uma discreta redução dos níveis de triglicérides. As razões para essas diferenças eram desconhecidos até um estudo recente mostrar que o efeito do ômega-3 nos níveis de triglicérides depende de variações em um gene chamado NOS3.  O kit analisa esta variante para identificar indivíduos que podem melhorar seus níveis de triglicérides aumentando o consumo de gordura ômega-3. Para pessoas com esta variante o consumo de gordura ômega-3 deve ser aumentado na dieta.

5. Gordura Saturada: esta variante analisa o gene APOA2 que tem relação com a obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares. A variante neste gene justifica porque algumas pessoas são mais propensas à obesidade quando consomem a mesma quantidade de gordura saturada que outras, neste caso é extremamente importante que estes indivíduos limitem a ingestão de gordura saturada.
 



6. Sódio: O sódio desenvolve funções importantes na regulação do volume dos fluidos extracelulares e do equilíbrio ácido-básico do organismo. Os portadores de uma variante genética Enzima Conversora da Antiotensina (ACE) são mais sensíveis aos efeitos de uma dieta rica em sódio, aumentando a probabilidade de desenvolver hipertensão e doenças correlatas.



7. Cafeína: A cafeína é encontrada principalmente no café, no chá e no chocolate. Uma das propriedades mais conhecidas da cafeína é a estimulante. Estudos recentes demonstram que pessoas que possuem um metabolismo lento da cafeína, provocado por uma variante genética específica (CYP1A2) apresentam um aumento do risco de infarto do miocárdio.



8. Doença celíaca ou Sensibilidade ao glúten: A doença celíaca é uma doença autoimune e é reconhecida há muito tempo como tendo origem genética ligada ao complexo maior de histocompatibilidade ou HLA. Essa doença é associada à presença de antígenos HLA de classe II DQ2 e DQ8. Cerca de 90-95% dos indivíduos celíacos apresentam o haplotipo DQ2 e cerca de 5% apresentam o haplotipo DQ8. Este teste genético é o mais abrangente para a intolerância ao glúten e analisa seis variações do HLA para determinar se você tem um baixo, médio ou alto risco em ser sensível ao glúten.





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18 3305-5838



Referências
www.nutrigenomix.com.br
 

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Propriedades nutricionais da Geléia Real




A geléia real é uma substância produzida pelas abelhas operárias, em minha prática clínica uso muito em mulheres na menopausa para ajudar a regular os hormônios, mas ela possui inúmeros outros benefícios para nossa saúde como redução do colesterol, redução da pressão arterial, antioxidante, antitumoral, etc.

Abaixo um texto sobre alguns artigos sobre a geléia real:

Texto escrito por Rita de Cássia Borges de Castro
Data: 18/04/2014


"A geleia real é uma substância produzida pelas glândulas hipofaríngeas e mandibulares de abelhas operárias (Apis mellifera) entre o sexto e o décimo segundo dias de vida e é um alimento essencial para o desenvolvimento das abelhas rainha. É uma substância complexa que contém uma combinação de proteínas (12-15%), carboidrato (10-12%), lipídios (3-7%), aminoácidos livres, vitaminas e minerais. Além disso, contém diversos compostos bioativos, sendo o ácido 10-Hidróxi-2-decenoico (10-HDA), um ácido graxo, característico da geleia real.

Estudos in vitro e in vivo têm demonstrado que a geleia real possui propriedades benéficas para promover a saúde humana, como a capacidade de regular a pressão arterial, anti-hipercolesterolêmica, anti-inflamatória, antitumoral, antioxidante, modular hormônios sexuais e da composição corporal. Além disso, alguns estudos sugerem que a geleia real exerce efeitos benéficos sobre o metabolismo energético, com potencial efeito termogênico, e inibição da atividade da enzima lipase pancreática que, consequentemente, reduz a absorção de gorduras.

Pourmoradian e colaboradores realizaram um estudo clínico duplo-cego, randomizado e controlado por placebo, com 50 mulheres diabéticas com sobrepeso. Os pesquisadores forneceram 1000 mg de geleia real liofilizada em cápsulas, uma vez por dia após o almoço durante 8 semanas. Após as 8 semanas de suplementação houve redução significativa de peso corporal e aumento de massa corporal magra. Outro estudo demonstrou que a geleia real em jovens jogadores de futebol levou a um aumento significativo da massa muscular e diminuição significativa da massa de gordura após 8 semanas de suplementação.

Morita e colaboradores realizaram um estudo duplo-cego, randomizado e controlado por placebo, com 61 voluntários saudáveis ​​com idades entre 42 a 83 anos. Os participantes foram aleatoriamente divididos em dois grupos: grupo geleia real (n = 31) e um grupo controle (n = 30). Os indivíduos do grupo geleia real receberam 3000 mg de geleia real diariamente durante 6 meses. Os pesquisadores observaram que após os seis meses de suplementação houve melhora da tolerância à glicose, saúde mental e eritropoiese (formação de eritrócitos).

Entretanto, a prescrição da suplementação de geleia real deve ser criteriosa e com base em avaliação minuciosa do paciente, pois existem relatos na literatura de que indivíduos sensíveis aos seus componentes podem apresentar reações alérgicas significativas, incluindo asma e anafilaxia (reação alérgica sistêmica)".

Bibliografia:

Pourmoradian S, Mahdavi R, Mobasseri M, Faramarzi E, Mobasseri M. Effects of royal jelly supplementation on glycemic control and oxidative stress factors in type 2 diabetic female: a randomized clinical trial. Chin J Integr Med. 2014 Mar 7.

Morita H, Ikeda T, Kajita K, Fujioka K, Mori I, Okada H, Uno Y, Ishizuka T. Effect of royal jelly ingestion for six months on healthy volunteers. Nutr J. 2012;11:77.

Guo H, Saiga A, Sato M, Miyazawa I, Shibata M, Takahata Y, Morimatsu F. Royal jelly supplementation improves lipoprotein metabolism in humans. J Nutr Sci Vitaminol. 2007;53(4):345-8.

Mishima S, Suzuki KM, Isohama Y, Kuratsu N, Araki Y, Inoue M, Miyata T. Royal jelly has estrogenic effects in vitro and in vivo. J Ethnopharmacol. 2005;101(1-3):215-20.

Miyata T. Pharmacological basis of traditional medicines and health supplements as curatives. J Pharmacol Sci. 2007;103(2):127-31





 
 

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Suplementação de probiótico reduz inflamação de pacientes com artrite reumatoide


 
Não me imagino trabalhando sem essas bactérias amigas!!  Muito interessante este estudo que usou o L. casei em pacientes com Artrite Reumatóide e observaram redução das dores e marcador inflamatório!!
 
"Estudo publicado na revista International Journal of Rheumatic Diseases demonstrou que a suplementação de probiótico pode ser considerada uma terapia adjuvante para pacientes com artrite reumatoide (AR), por reduzir a inflamação e ajudar a aliviar os sintomas.

O estudo foi do tipo duplo-cego, randomizado e controlado por placebo. Foram avaliados pacientes do sexo feminino com AR estabelecida há mais de um ano, com idade entre 20 e 80 anos e índice de massa corporal (IMC) inferior a 40 kg/m2.

As pacientes foram distribuídas aleatoriamente em 2 grupos: o primeiro (n=22), que recebeu uma cápsula contendo 108 unidades formadoras de colônias (UFC) de Lactobacillus casei (L. casei), diariamente durante 8 semanas; o segundo (n=24), que recebeu placebo, também diariamente e durante 8 semanas. As participantes do estudo foram avaliadas no início e no final do estudo. Para avaliar a atividade da doença os pesquisadores utilizaram o índice DAS28 (do inglês, disease activity score 28), que incluem variáveis como a contagem de articulações doloridas e inchadas, uma escala visual feita pelo paciente para avaliação da atividade da doença, e a proteína C reativa (PCR), como uma medida da inflamação. Os pesquisadores utilizaram também, para classificação da AR, os critérios estabelecidos pela Liga Europeia contra o Reumatismo (EULAR - do inglês, European League Against Rheumatism) de 2010.

Após as 8 semanas de suplementação com L. casei houve diminuição dos níveis séricos de Proteína C Reativa de Alta Sensibilidade (hs-CRP), redução de articulações doloridas e inchadas, com consequente redução na pontuação do índice DAS28 (p<0 a="" agentes="" alfa="" anti-inflamat="" aumento="" br="" como="" de="" do="" e="" estudo="" fator="" final="" foi="" inflamat="" interleucina-10="" interleucina-12="" marcador="" necrose="" no="" o="" observada="" p="" pr="" redu="" ria="" rios="" significativa="" tumoral-alfa="">
Além disso, as pacientes do grupo L. casei apresentaram melhor resposta ao tratamento, com base nos critérios EULAR (p< 0,01) e nenhum efeito adverso foi relatado com a suplementação.

“O uso do probiótico L. casei já foi relatado em estudos in vitro e in vivo, por regular o sistema imunológico, promover de maneira eficaz a redução de biomarcadores inflamatórios e promover a melhora da artrite reumatoide. Neste estudo clínico, o uso do L. casei mostrou ser seguro e potencialmente benéfico em pacientes com artrite reumatoide. Entretanto, mais estudos clínicos são necessários para confirmar estes resultados”, concluem os autores".

Texto escrito por: Rita de Cássia Borges de Castro 
Data: 04/04/2014
Retirado do site: www.nutrital.com.br
 

terça-feira, 1 de abril de 2014

As unhas podem sinalizar deficiências e alterações nutricionais?


Sim. Uma inspeção minuciosa das unhas através do exame físico ou micológico, esse último realizado a partir do recorte das unhas, podem revelar deficiências ou alterações nutricionais relacionados ao ferro, selênio e zinco, além de sinalizar quadros de hipoalbuminemia e desnutrição.

Estudos demonstram que a deficiência de ferro, hipoalbuminemia e a desnutrição podem ser identificadas pelo aspecto das unhas, que podem ser classificadas como coiloníquias, Muehrcke e de Terry’s.

As unhas normais não apresentam manchas ou colorações atípicas, mas se as unhas apresentarem enfraquecimento pode estar relacionada a síndrome das unhas fragéis (SUF). Essa síndrome ocorre comumente em 20% das mulheres e pode ser ocasionada pela deficiência da biotina e vitamina E. Se além do enfraquecimento, as unhas também estiverem associadas a uma forma irregular, como de colher, e em alguns casos linhas tranversais, (características denominada coiloníquia) podem estar associadas com a deficiência de ferro.

O estado de desnutrição e⁄ou de hipoalbuminêmia pode ser sinalizado pela leitura das unhas de Muehrcke, caracterizada pelos pares de linhas brancas transversais que se estendem por todo o caminho da unha, mas que desaparecem quando há uma compressão. No entanto, uma vez que o estado nutricional é recuperado estes sinais desaparecem. As unhas de Terry’s estão associadas à desnutrição e outras comorbidades, tendo como característica a maior parte da unha esbranquiçada com a aparência de vidro em todas as unhas uniformemente.
Pesquisadores afirmam que a análise dos recortes das unhas demonstra ser um ótimo biomarcador para os níveis séricos de selênio e zinco, mas são impossíveis de se identificar apenas pela leitura das unhas.

Portanto, as unhas podem auxiliar na avaliação nutricional desde que associada a outros métodos, a fim de se obter um melhor diagnóstico do estado nutricional.  


Bibliografia (s)

Tully AS, Trayes KP, Studdiford JS. Evaluation of nail abnormalities. Am Fam Physician. 2012 Apr 15;85(8):779-87.

Fawcett RS, Linford S, Stulberg DL. Nail abnormalities: clues to systemic disease. Am Fam Physician. 2004 Mar 15;69(6):1417-24.

Tosti A, Iorizzo M, Piraccini BM, Starace M. The nail in systemic diseases. Dermatol Clin. 2006 Jul; 24(3):341-7.

Park K, Rimm EB, Siscovick DS, Spiegelman D, Manson JE, Morris JS, Hu FB, Mozaffarian D. Toenail selenium and incidence of type 2 diabetes in U.S. men and women.Diabetes Care. 2012 Jul;35(7):1544-51.

Gonzalez A, Peters U, Lampe JW, Satia JA, White E. Correlates of toenail zinc in a free-living U.S. population. Ann Epidemiol. 2008 Jan;18(1):74-7.

Holzberg M, Walker HK. Terry's nails: revised definition and new correlations. Lancet. 1984 Apr 21;1(8382):896-9.

Costa IMC, Nogueira LS, Garcia PS. Síndrome das unhas frágeis. An. Bras. Dermatol. vol.82 no.3 Rio de Janeiro May/June 2007.

Texto escrito por: Lidivânia Nascimento
Retirado do site: www.nutritotal.com.br

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014


Meio atrasada!! Mas estou aqui para desejar à todos meus leitores um ano de muita saúde, disciplina e FOCO, só assim alcançaremos nossos objetivos, só assim obteremos sucesso!!

A cada dia percebo que as pessoas correm atrás de milagre. Acredito muito em meu trabalho e sei que ajudo muitas pessoas a melhorar inúmeros problemas de saúde que muitas vezes a medicina tradicional não consegue, mas não é milagre e sim resultado de muita disciplina!! Os alimentos refletem diretamente o que somos.

Precisamos entender que nada na vida é fácil: trabalho, cuidar da casa, dos filhos, da alimentação, etc...

Para quem quer e precisa emagrecer vão algumas dicas valiosas:

- A mais importante: respeite o seu corpo, as pessoas se inspiram em modelos e querem um corpo perfeito! Devemos sempre buscar o melhor e não o impossível!!

- Mantenha o foco, mentalize várias vezes ao dia os motivos que te levam a querer este resultado (ex. emagrecer, definir, melhorar a pele), escreva pequenos bilhetes e cole na geladeira, no espelho, no quarto...

- Não estabeleça metas inatingíveis! Contente-se com os resultados e não fique sempre querendo mais!!

- A cada tentação pense: "eu consigo, eu posso, vou resistir”, assim as dificuldades serão menores;

- Mantenha um diário alimentar: quando anotamos o que ingerimos, conseguimos ter uma noção clara do que estamos comendo de forma exagerada ou fora de hora.

- Saiba dizer “não” a quem oferece os alimentos que devem ser evitados,

- Não tenha o pensamento do “tudo ou nada”, caso fuja da dieta em algum momento, não desanime, volte a dieta e bola  “prá” frente!!

 

Espero que você consiga!!

 

Abraços

 

Andréa.

O papel da Nutrição Funcional na Esclerose Múltipla

A esclerose múltipla é uma doença crônica degenerativa de caráter inflamatório que acomete a bainha de mielina. Vários são os fatores envolvidos no desenvolvimento da doença, como desordens genéticas, dieta, cigarro, exposição a toxinas, infecção pelo vírus Epstein-Barr, dentre outros.
Os sintomas da doença comprometem a qualidade de vida conforme a doença progride e são caracterizados por paralisia, tremor, dor, ansiedade, estresse, depressão, déficit de atenção, problemas de aprendizagem, fadiga, vertigens e distúrbios visuais, chegando até a alteração no controle da urina e das fezes.
Vários estudos têm evidenciado que o consumo de leite, alimentos com glúten e gordura saturada, presença de disbiose intestinal e deficiência de vitamina D estão ligadas com o desenvolvimento da doença.
Hoje conhecemos um processo chamado de mimetismo molecular e sabemos que ele esta envolvido em muitas doenças auto-imunes. O mimetismo molecular é a incapacidade do corpo em diferenciar estruturas próprias das não próprias do organismo. Assim ele passa a se “proteger” (na verdade, atacar) contra estruturas erradas o que resulta em destruição dos nossos próprios tecidos pelo sistema imunológico.
O consumo de alimentos com glúten e leite provavelmente tenham sido relacionados com a esclerose múltipla devido ao mimetismo molecular entre os antígenos presentes nestes alimentos e uma sequência de aminoácidos da bainha de mielina.
O intestino é um elemento chave no que diz respeito a uma série de doenças e na esclerose não é diferente. Ele é um órgão protetor, pois evita que diversas substâncias nocivas sejam absorvidas. O problema é quando temos a disbiose, isto é, quando o intestino possui mais bactérias maléficas do que benéficas. Nesta situação há um aumento da passagem de moléculas grandes, que são absorvidas sem que sua degradação / digestão seja completa, e passam a ser reconhecidas pelo organismo como invasoras e desencadeando uma resposta de inflamação.
A incidência da esclerose múltipla é maior em regiões de baixa exposição solar, o que levou a associação da doença ao déficit de vitamina D, cuja síntese ocorre após a exposição solar (UVB). A vitamina D3 interage com o sistema imunológico aumentando a tolerância às substâncias estranhas, protegendo contra a auto-imunidade e a inflamação. Além disso, tem sido observado que há receptores de vitamina D no sistema nervoso central e esta vitamina regula a produção de mielina pelos oligodentrócitos, sendo assim a suplementação de vitamina D pode reduzir a recidiva, lentificar o progresso e prevenir o desenvolvimento da doença.
Outro ponto importante é que muitos estudos comprovam que uma alimentação rica em gordura saturada e trans alteram a estrutura das membranas e favorecendo a entrada de antígenos na barreira hematoencefálica e/ou aceleram a degradação da mielina. Podemos notar que o corpo possui muitas respostas em razão das nossas ações e são estas alterações que devemos equilibrar para obtermos saúde. A nutrição funcional tem um papel chave na prevenção e diminuição da progressão e dos sintomas da esclerose múltipla como vimos acima e através dela é possível melhorar a qualidade de vida do paciente com esta doença.



Texto retirado do site: www.funcional.ntr.br