Quem sou eu

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*Graduada em Nutrição, Araçatuba 2007. Especialista em Nutrição Funcional (VP São Paulo, 2010), Nutrição Ortomolecular (FAPES, São Paulo 2012) e Fitoterapia Funcional (VP Campinas, 2014). Participação ativa em Congressos e Cursos da área Funcional. *Atendimento em consultório desde 2008. Clínica Portinari - 18 3305-5838

domingo, 29 de abril de 2012

Doença Celíaca

Estava lendo um livro lançando pela Acelbra: Vida sem glúten. Nele tem vários depoimentos de pessoas que contam suas lutas durante anos e anos para chegar ao diagnóstico de doença celíaca ou sensibilidade ao glúten. Vou postar um depoimento que achei interessante e que pode ajudar muita gente que sofre dos mesmos sintomas:


"Depoimento 6 - tópico Depoimentos e Histórias - março /2011 Tenho 37 anos e sempre sofri de constipação, aftas,menstruação irregular e por ter ovários policísticos eu passei a ser pré-diabética.

 Tive dificuldades para engravidar e depois que engravidava eu perdia. Perdi quatro bebês. O primeiro, com 5 meses de gestação devido ao colo do útero flácido. O segundo, com 2 meses de gestação (sem explicação). O terceiro, com pouco mais de 6 meses degestação.

Quando engravidei da minha única filha, A., eram gêmeas, mas perdi a irmã dela com 2 meses de gestação, também sem explicação. Após o nascimento da minha filha respirei aliviada, afinal eu havia conseguido realizar o meu sonho: ser mãe! Porém eu não sabia o que estava por vir. Desde que a A. nasceu, ela tinha fortes cólicas abdominais e desde quando aprendeu a falar não teve um dia sequer que não reclamava: “Mamãe, barriguinha dodói.” Entre 1 e 2 aninhos a minha filha tomou antibiótico de 20 em 20 dias, sempre com sinusite ou problemas respiratórios. Sempre sofreu de constipação severa, abdômen muito distendido, excesso de gases e parecia ter barriga d’água.

Quando ela tinha 1 ano e 9 meses procurei um gastro e feito os exames constatou-se que ela tinha intolerância a lactose. Entrei com o leite de soja e pensei que o problema seria resolvido. Ela melhorou e finalmente pela primeira vez desde o seu nascimento eu consegui dormir uma noite inteira de sono porque ela não teve dores abdominais. No entanto, logo após 1 mês percebi que os sintomas persistiam e comecei a entrar em grupos de discussão na internet, mandar e-mails para médicos e pesquisar. Enquanto o meu marido e a minha filha dormiam eu varava a noite fazendo pesquisas na biblioteca da UNICAMP e PubMed. Pedi ao médico o exame de cintilografia porque desconfiei que ela estivesse com refluxo oculto. Ainda que relutante, ele me deu o pedido e em meia hora de exame ela teve 3 episódios de refluxo oculto. Começou o tratamento mas ainda assim percebi que algo de errado continuava ocorrendo. Continuei pesquisando.

A família dizia que eu estava neurótica por tudo o que eu havia passado para ser mãe. Até uma gastropediatra me disse em uma consulta: “Mãe, vá para a casa - você está neurótica. A sua filha não tem nada. E digo mais: volte a dar o leite de vaca para ela.” Saí do consultório revoltada porque o meu instinto de mãe me dizia que ela tinha alguma coisa, porque não era normal uma criança bem cuidada viver sempre doentinha e com aqueles sintomas.

Após um “tour” por vários gastros, alergistas e pediatras e sem nenhuma solução, em minhas pesquisas li sobre a doença celíaca. Na maioria dos casos a pessoa tem diarreia, mas no caso da minha filha ela tinha constipação severa. Ela chegou a ficar internada por excesso de gases! Sem mais gastropediatras para ir, pois eu já havia ido em todos do meu convênio e alguns particulares, a levei em um gastro adulto e já entrei no consultório dizendo que eu tinha quase 100% de certeza que ela era celíaca. Até aí a minha filha estava há 1 ano sem ganhar peso e crescendo muito pouco.

Finalmente, em set/2009, com 2 anos e 6 meses ela fez a endoscopia com biópsia do duodeno e o diagnóstico foi fechado: a minha filha é celíaca. Eu nunca tinha ouvido falar sobre esta doença e era tudo muito desconhecido para mim. Continuei lendo e pesquisando e essa comunidade me ajudou muito. O primeiro pão que eu fiz para ela ficou duro no dia seguinte e eu achei que tivesse feito algo de errado. Aqui me explicaram que não era só ler nos rótulos que “não contém glúten”, mas que eu deveria ligar no SAC das empresas para confirmar a isenção do glúten. E aí descobri várias marcas de coisas que ela estava consumindo que tinham contaminação cruzada por glúten. Denunciei na ANVISA e comecei a batalhar junto aos demais membros desta comunidade. Testei muitas receitas sem glúten das quais inúmeras delas foram para o lixo. Eu perdia tempo e ingredientes. Eu tinha medo de colocá-la na escola e que ela se contaminasse. Tive dias de depressão onde eu ia ao supermercado e chorava.Tinha ódio mortal de tudo o que tinha glúten - não suportava pegar nas mãos um produto que tivesse glúten. A pele da minha filha tinha uns carocinhos desde quando ela nasceu e eu já havia gastado muito dinheiro com pomadas e nada resolvia. Nesta comunidade eu peguei a relação dos produtos de higiene que contém glúten e vi que ela sempre usou um condicionador que tinha glúten.

CONCLUSÃO: Com duas semanas do início da dieta a minha filha não reclamou mais de dorzinha na barriga. Começou a ganhar peso e a crescer rapidamente. A sua pele está linda! Preparei-a durante 1 ano antes de colocá-la na escolinha e hoje em dia ela vai e se diverte muito e se alguém oferece algo, ela logo pergunta - “Tem glúten? Porque eu sou celíaca!” Agora em março/11 faz 1 ano e 6 meses que ela foi diagnosticada celíaca e já repetiu a endoscopia e as vilosidades de seu intestino não estão mais atrofiadas. Eu e meu esposo participamos de uma pesquisa genética na UNIFESP e qual não foi a minha surpresa ao descobrir que eu carrego o gene da DC, mas em mim a doença ainda não se manifestou. Mas a partir daí eu encontrei respostas para a minha infertilidade e 2 perdas gestacionais.

Neste 1 ano e meio eu divulguei a DC em vários lugares e dei aula de culinária sem glúten aqui em SP. Conheci muitos Chefs de cozinha e falei sobre a DC com eles. A Palmirinha me disse que muitas pessoas pedem receitas sem glúten, mas ela não entende desse ramo. Dei a ela o gibi da ACELBRA e ela disse que vai precisar da minha ajuda quando for novamente para uma nova emissora de TV. QUEM SOU EU? Não sou culinarista e não tenho o dom de criar receitas sem glúten. Mas descobri que ser mãe não é só engravidar e dar a luz. Eu me realizo como mãe a cada dia, tendo a oportunidade de cuidar da minha filha, de dar palestra sobre a DC, de divulgar a nossa condição, de fiscalizar as empresas e de tentar construir um mundo melhor.

Minha filha está fazendo acompanhamento com uma alergologista / imunologista do Hospital das Clínicas. Ela pediu uma endoscopia com biópsia do esôfago para analisar os eosinófilos intra-epiteliais, argumentando que algumas alergias são vistas somente através deste exame. Ela fez junto com a endoscopia que a gastro já havia pedido. Não deu nada. Mas me explicou que pessoas que tem doença auto-imune (no caso, a DC), tendem a produzir quadros alérgicos sem que necessariamente apareça em exames.

 É como outro gastro me disse: o exame pode dar negativo, mas se você comer e te fizer mal, abstenha da sua dieta. Isso vale para comida e para produtos de higiene.

Novamente ela escreve em outro tópico :

Exame genético - 30/04/2010

Boa noite! Meu exame HLA deu positivo p/DR7-DQ2
Meninas, estou com uma imensa vontade de chorar! Eu, meu esposo e a minha filha (que é celíaca), fizemos o exame HLA em dez/09 (pesquisa feita pela UNIFESP).

A médica acabou de me ligar informando o resultado:

Meu esposo = negativo
Minha filha celíaca = DR7 DQ2
Eu = DR7 DQ2 (exame compatível com DC).

Fiz a endoscopia com 4 porções de biópsia do duodeno há dois meses e deu negativo. A médica que me ligou agora disse que é para eu ficar de olho nos sintomas, porque eu posso nunca desenvolver a DC, como ela pode desencadear de repente, em algum momento da minha vida. Eu tenho me sentido melhor mesmo, fazendo a dieta sem glúten. Mas não faço 100%, ou não fazia até agora.

Ao mesmo tempo que me sinto liberta e encontro respostas para diversos problemas de saúde que eu tenho, também me sinto triste. É óbvio que não é culpa minha a A. ter herdado isso de mim. Não somos leigos e analisando a frio sabemos como acontece o processo. Mas sentimentalmente, é muito ruim. Me pergunto: por que justo eu?

O pior é que a minha mãe tem osteoporose, úlcera há mais de 30 anos, diverticulite, refluxo, depressão e já teve 2 abortos espontâneos. Ou seja, creio que ela deve ser celíaca e não sabe. Esta médica que está envolvida neste projeto vai ver se consegue fazer algo por ela (exames), porque os gastros da assistência médica dela se recusam a pedir os exames. O problema maior é que mesmo que ela faça a endoscopia com biópsia e dê positivo para DC, não creio que ela irá aderir à dieta.

Me desculpem o desabafo, mas neste momento o que eu estou sentindo é tristeza. Sei que vai passar. Sei que existem doenças piores. Não estou reclamando da vida. Mas em meio a uma família que não tem problema nenhum, eu paro para me perguntar: só eu tive problemas para engravidar por ter ovários policísticos. Só eu perdi quatro bebês, sendo que dois deles nasceram vivos e não sobreviveram. Só a minha filha é celíaca na família e agora descubro que ela herdou de mim (não que seja minha culpa, é obvio!). Mas sabe aquele sentimento de incompetência que às vezes nos toma? Pois é... Nesse momento é isso que eu estou sentindo.

Ela continua nesse tópico:

Primeiro dia na escolinha - 22/09/2010 Pessoal, a babá da A. nos deixou e eu resolvi colocá-la na escolinha. Estava protelando devido termos descoberto a DC em setembro do ano passado. Até então, ela vivia doentinha e quando ia a escolinha (era uma outra), o pulmão ficava cheio de secreção e ela entrava no antibiótico. Bem, ontem foi o primeiro dia (meio período). Quando fui buscá-la perguntei:

- Como foi o lanchinho, filha?
- Foi legal, mamãe. Eu não dei o meu lanchinho prá ninguém, mas uma menina ofereceu o lanche dela prá mim - disse a minha filha de 3 anos.
- E você disse o quê, filha?
- Eu falei que não podia comer o lanche dela.
- E aí? - perguntei eu aflita. - Ela me perguntou porque e eu disse:
 - Ué, porque eu sou celíaca! (disse num tom de obviedade como se a menininha de 3 anos soubesse o que é DC).

A professora dela disse que foi engraçado. Ela respondeu que era celíaca e a menina disse:
- “O que é isso?”
E a minha filha respondeu que não sabia e ficou por isso mesmo. Estou aliviada por vê-la tão feliz fazendo amigos na escolinha.

domingo, 22 de abril de 2012

SÍNDROME DO PÂNICO E HIPOGLICEMIA

A edição nº 98 da revista Viva Saúde apresentou uma reportagem sobre o transtorno do pânico. De acordo com o Diagnostic and Statical Manual of Mental Disorders (Manual de Diagnóstico e Estatística de Desordens Mentais – DSM IV), o ataque de pânico é caracterizado por um período distinto de medo intenso ou desconforto, no qual pelo menos quatro dos seguintes sintomas tenham se desenvolvido abruptamente e alcançaram o ápice em 10 minutos: palpitações ou taquicardia; sudorese; tremores; sensação de falta de ar; dor ou desconforto torácico; náusea ou desconforto abdominal; sensação de tontura, vertigem ou desmaio; despersonalização (estar distanciando de si mesmo); medo de perder o controle; sensação de formigamento; calafrios ou ondas de calor. O tratamento atual, segundo o texto, consiste no uso de medicamentos antidepressivos e terapia cognitiva comportamental. No entanto, o que pode ocorrer com muitos indivíduos é uma alteração no metabolismo da glicose, a hipoglicemia reativa. Os carboidratos constituem a principal fonte de energia para o corpo humano, sendo a glicose o combustível preferido da maioria das células. Os carboidratos variam em tamanho de sua estrutura e velocidade de absorção. Aqueles que formam grandes estruturas – como os carboidratos presentes em cereais integrais, vegetais e leguminosas – são absorvidos de forma lenta; enquanto os que estão sozinhos ou se ligam a outro carboidrato possuem uma alta velocidade de absorção, como é o caso daqueles encontrados no mel, açúcar, melaço, doces, pães brancos e arroz branco. Ao ingerir uma refeição composta majoritariamente por carboidratos simples (presentes no mel, açúcar, doces, refrigerantes), estes irão chegar de forma extremamente rápida à corrente sanguínea, o que provoca a elevação dos níveis de glicemia. O pâncreas, ao detectar o aumento de glicose, secreta uma enorme quantidade de insulina para tentar conter a hiperglicemia. Dessa forma, os níveis de açúcar caem muito rapidamente, podendo criar uma hipoglicemia reativa. Os sintomas de hipoglicemia reativa são muito semelhantes aos do Transtorno do Pânico: a pessoa sente palpitações, tremores, falta de ar, sudorese, sensação de desmaio e calafrios. Assim, além de evitar o consumo de alimentos ricos em açúcar e pobres em fibras, alguns nutrientes possuem grande potencial na modulação dos mecanismos da insulina, como os minerais cromo, vanádio e zinco, além de compostos bioativos presentes na canela e no chá verde. Alguns exames podem ainda ser solicitados para complementar o diagnóstico de hipoglicemia reativa, como Teste Oral de Tolerância à Glicose e Índice Homa. Sendo assim, uma intervenção nutricional possui forte impacto no controle da hipoglicemia. *Texto elaborado pelo Departamento Científico da VP Consultoria Nutricional.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Vamos beber mais água!!!




Em minha avaliação clínica é muito comum as pessoas beberem somente de 3 a 4 copos de água por dia. E todas elas tem em comum inúmeros sintomas como dor de cabeça, constipação, dores pelo corpo, inchaço, sensação de fome, etc. Um organismo que tem uma menor volemia (líquidos circulando) vai acumular muito mais toxinas além de não transportar corretamente os nutrientes e até medicamentos.
Achei o texto abaixo interessante, por isso resolvi postar.
Claro que temos que analisar "o todo" dentro de uma anamnese funcional, a água não vai "curar" todos os problemas do organismo, mas é fundamental!!!


"O mecanismo da sensação de sede é tão fraco, que com freqüência, 37% dos seres humanos a confunde com a fome;

Ainda mais, uma desidratação imperceptível retardará o metabolismo em aproximadamente 3%.

Um copo de água aliviará a fome à meia noite, em quase 100% dos casos, sob dieta redutora, segundo um estudo realizado na Universidade de Washington.

Uma redução de somente 2% de água no corpo pode causar perda momentânea de memória, dificuldade em fazer contas matemáticas básicas e problemas de focar a visão sobre uma tela de computador ou sobre uma página impressa ?

Beber um mínimo de 8 copos de água por dia diminui o risco de câncer de cólon em 45%, além de baixar o risco de câncer de mama em 79% e reduzir à metade a probabilidade de se desenvolver câncer na bexiga.

De acordo com os experts, isto não é opcional, é obrigatório, se quisermos que nosso cérebro funcione de uma maneira ótima.

E, se estamos estressados, devemos aumentar a quantidade para 16 copos de água por dia. 90 % do volume de nosso cérebro é composto por água, que é o principal veículo das transmissões eletroquímicas.

Você não pode imaginar o que 8-10 copos de água por dia podem fazer para eliminar muitas indisposições.

As pessoas normalmente NÃO bebem tal quantidade para evitar de ter que urinar seguidamente; um inconveniente menor em troca de uma melhoria em sua saúde.

A cor de sua urina deve ser de um amarelo muito fraco ou incolor, caso contrário você não está ingerindo suficiente água (isto não é válido se você esta tomando vitaminas do complexo B, que produzem uma cor amarela natural à urina).

Ao falar de beber água, não nos referimos à água contida no café, nos chás ou nos refrigerantes. A água engarrafada ou de fontes naturais é a melhor.

Estudos preliminares indicam que em 80% das pessoas, beber de 8 a 10 copos de água por dia, pode aliviar significativamente muitas indisposições.



Cura 1: Elimina os anti-ácidos e cura a acidêz estomacal.

A acidez estomacal ou azia pode ser um sinal de falta de água na parte superior do trato gastrointestinal. Este é um sinal importante de sede, que o corpo humano emite.



A ingestão de anti-ácidos ou comprimidos contra a acidez estomacal não corrige a desidratacão e o corpo continua sofrendo por falta de água no organismo.


Tragédia: Ao não reconhecer que a acidez estomacal é um sinal de desidratação e ao tratá-la por meio de anti-ácidos, com o tempo, poderão ocorrer inflamações estomacais no duodeno, hérnias hiatais, úlceras e eventualmente câncer no trato gastrointestinal ou no pâncreas e fígado.



Cura 2: A água pode prevenir e curar a artritis.

Dor reumática das articulações A ocorrência de artritis pode ser um sinal de falta de água nas articulações. Pode afetar tanto aos jovens como aos adultos. O uso de analgésicos não resolve o problema e a enfermidade prosseguirá.



Tomar água pode aliviar a dor ou resolver este problema.



Cura 3: Dores lombares.

A dor nas costas e a artritis paralisante da espinha dorsal podem ser sinais de falta de água nos discos da espinha dorsal os amortecedores que suportam o peso do corpo. Estas moléstias devem ser tratadas com o aumento de água a ser ingerida diariamente.



Tragédia: Ao não reconhecer que a dor nas costas é um sintoma de desidratação das articulações e ao tratá-la com analgésicos, massagens, acupuntura e eventualmente cirurgia, com o passar do tempo, isto provocará osteoporose e quando as células das cartilagens das articulações vierem a eventualmente morrer e causarem uma deformação na espinha dorsal poderá até haver incapacidade física dos membros inferiores.



Cura 4: Angina.

Dor no peito - angina de peito pode ser um sinal de falta de água no organismo entre o eixo do coração e dos pulmões..



Este sintoma deve ser tratado bebendo-se maior quantidade de água, até que o paciente já não tenha dor e sem tomar medicamentos. É prudente se providenciar supervisão médica, no entanto, ao aumentar-se a quantidade de água ingerida, pode-se curar a angina de peito.



Cura 5: Enxaqueca.

A enxaqueca pode ser um sintoma de falta de água requerida no cérebro e olhos e pode ser evitada ao se impedir a desidratação do corpo. Este tipo particular de desidratação eventualmente ocasiona uma inflamação na parte posterior dos olhos e possivelmente uma diminuição ou perda de visão.



Cura 6: Colite.

A colite é um sinal de falta de água no intestino grosso. Associa-se com a prisão de ventre ou constipação, devido à constrição do excesso de água que também se exerce sobre os excrementos, que por sua vez perdem a lubrificação fornecida pela água..



Tragédia: Ao não se reconhecer a dor da colite como um sinal de falta de água, provocar-se- á uma condição de constipação persistente que resultará na compactação das fezes, que por sua vez poderão causar vertículos, pólipos e hemorróidas, e aumentar a possibilidade de se contrair câncer do cólon e do reto.



Cura 7: Asma.

A asma afeta milhões de crianças e mata milhares delas a cada ano. É uma complicação da desidratação do corpo, causada por falha no programa de administração da hidratação no organismo. Obstrui-se a passagem livre de ar e impede-se a eliminação de água do corpo em forma de vapor o bafo. O aumento do consumo de água evita os ataques de asma.



Tragédia: Ao não se reconhecer a asma como um indicador de falta de água quando as crianças estão na fase de desenvolvimento, não somente muitos deles morrem, como também se provocará danos irreversíveis nas crianças asmáticas sobreviventes.



Cura 8: Pressão Alta.

A hipertensão é um estado de adaptação do corpo a uma desidratação geral quando as células dos vasos sanguíneos não obtém a quantidade de água suficiente. Como parte do mecanismo de osmose inversa, quando a água do soro é filtrada e injetada nas células importantes através de poros diminutos existentes em suas membranas, é requerida uma pressão extra para o processo de injeção, tal como acontece quando se injeta o soro nos hospitais para re-hidratar milhões de células. Beber água compensará a pressão e fará a mesma voltar à normalidade.



Tragédia: Ao não reconhecer que a hipertensão arterial é um dos indicadores da desidratação corporal e tratar por meio de diuréticos que desidratarão o corpo ainda mais, trará como conseqüência posterior, um bloqueio das artérias do coração e das artérias que vão até o cérebro pela ação do colesterol. Esta condição provocará ataques do coração, pequenos infartos massivos cerebrais que poderão paralisar alguma parte do corpo. Também podem causar falhas no funcionamento dos rins e danos neurológicos como a doença de Alzheimer.



Cura 9: Diabetes Tipo II ou de Adultos.

A diabetes dos adultos é outra causa provável devida à desidratação do corpo. Ao se manter uma quantidade adequada de água na circulação, incluindo-se as necessidades prioritárias do cérebro, a secreção de insulina se inibe para impedir a entrada de água nas células do corpo. Nos diabéticos somente algumas células obtém suficiente água para sobreviver. Beber água reverte a diabetes adulta para as etapas iniciais.



Tragédia: Ao não reconhecer que a diabetes adulta é uma complicação causada por desidratação, com o tempo, poderá haver danos massivos nas células sanguíneas de todo o corpo. Isto pode provocar mais tarde a perda dos dedos dos pés, das pernas por gangrena e causar a cegueira.



Cura 10: Colesterol no sangue.

Os altos níveis de colesterol são indicadores de uma desidratação corporal prematura. O colesterol é um material argiloso que se adere entre os espaços de algumas membranas celulares, para impedir que estas percam sua humidade vital pela pressão osmótica mais forte do sangue que circula nas áreas vizinhas.



O colesterol, além de ser utilizado na fabricação das membranas das células nervosas e de hormônios, também atua como um escudo contra a demanda de água de outras células vitais que normalmente trocam água através de suas membranas celulares.



Outras curas:

A depressão, a perda de libido, a fadiga crônica, o lupus, a esclerose múltipla, a distrofia muscular. Todas estas condições podem ser causadas por desidratação prolongada. Se esta for a causa provável, os sintomas se aliviarão, uma vez que o corpo tenha sido hidratado regularmente.



Nestas condições, o exercício muscular deve ser parte do programa de tratamento.



Agora a pergunta é: Você está tomando a devida quantidade de água diariamente?

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Xenoestrógenos: Uma ameaça à vida moderna

Texto excelente!!!!! Estão aí algumas das grandes causas de problemas hormonais e de saúde de uma maneira geral. Vale a pena ler e pensar no assunto!!!

Retirado do site:http://www.imebi.com.br/hormonio.php



"Enquanto a história dos hormônios vai se complexando, cada vez é mais importante conhecê-la.

As últimas décadas tornaram-se tão perigosas para nosso delicado sistema endócrino de tal forma que nos é muito difícil distinguir seus efeitos no organismo humano.
Novas substâncias químicas que geram disfunções hormonais presentes em nosso alimento, no baú de remédios e no ambiente representam uma ameaça devastadora tanto para os seres humanos como para a vida selvagem.
Barradas pela desinformação, pelas lendas e pela propaganda, não é de se admirar que a maioria das pessoas esteja completamente confusa sobre sua saúde pessoal e de nosso planeta. No entanto como cidadãos informados devemos assumir cada vez maiores responsabilidades por nossa saúde e de nossas comunidades.

Milhares de medicamentos e produtos químicos sintéticos, de largo uso, são estrogênicos por natureza ou em seus efeitos.
São disruptores hormonais e podem afetar seriamente nossa saúde e, muito mais, a de nossos descendentes.
Estão conectados com os dramáticos crescimentos de efeitos como a infertilidade, das deformações genitais e dos cânceres de origem hormonal como os de mama e de próstata, bem como com a queda do número de espermatozóides, a hiperatividade e outros distúrbios neurológicos.
Observou-se que “os produtos sintetizados pelo homem imiscuem-se em toda a sorte de mensagens hormonais” atingindo duramente as glândulas supra-renais e da tiróide, de acordo com Linda Birnbaum do US Environmental Protection Agency/EPA (Agência norte-americana de proteção ambiental).
Níveis deprimidos de hormônios da tiróide foram conectados ao câncer de mama tanto como foi o aumento de estrogênio. A extensa exposição ao estrogênio, no decorrer da vida (especialmente nas formas sintéticas) é o maior fator de risco à saúde. Em alguns casos, existem escolhas mais seguras, efetivas e naturais de se fazer o balanceamento estrogênico no organismo. Químicos disruptores hormonais no ambiente são uma história bem mais complexa.

Tipos de Estrogêneos:

Existem quatro tipos de estrogênios:

1 - Estrogênios Naturais: os que ocorrem naturalmente no organismo;
2 - Estrogênios Sintéticos: os que são sintetizados para serem ingeridos como medicamento;
3 - Xenoestrogênios (Pseudoestrogênios): os “xenoestrogênios” ou externos, gerados pelas modernas indústrias químicas e presentes em produtos de uso doméstico;
4 - Fitoestrogênios presentes em plantas alimentícias, muitos dos quais promovem importantes benefícios à saúde.

1 - Estrogênios Naturais:

Algumas das cinqüenta moléculas hormonais conhecidas carregam instruções de mais do que uma dúzia de tecidos e glândulas endócrinas para células distribuídas em todo o corpo para controlarem muitas funções orgânicas, incluindo a reprodução, o desenvolvimento sexual, o crescimento, a manutenção do metabolismo e respostas aos estímulos externos.

2 - Estrogênios Sintéticos:

Os estrogênios sintéticos, encontrados em produtos farmacêuticos, “tiveram suas estruturas moleculares alteradas somente para poderem ser patenteados. Eles têm a tendência de ser mais potente do que os estrogênios do próprio corpo e mais tóxicos”.

Anticoncepcional Hormonal - A PÍLULA:

Hoje, são milhões de mulheres que tomam anticoncepcionais hormonais (de forma oral, implantada ou injetada). São produzidos com diferentes quantidades e potências de estrogênios sintéticos, progestinas ou ambos, os quais o organismo não metaboliza com facilidade.
Trabalham primeiramente mantendo altos níveis de estrogênios no organismo para prevenir a ovulação. Suprimindo com estes sintéticos a presença de hormônios naturais, literalmente estanca a menstruação.
O sangramento ocorre, a cada mês, só porque os hormônios sintéticos não são ingeridos por sete dias do ciclo, podendo ser melhor denominado de um “sangramento fugidio”, não menstruação.

Foram propostas alterações, desde o início dos anos sessenta, para se fazer uma segunda geração de pílulas – etinil estradiol – mais segura. Mas, na verdade conecta-se aos receptores estrogênicos naturais na mama, sendo quarenta vezes mais potente do que o estradiol.
A pílula combinada também aumenta o risco de doenças da artéria coronária, do câncer de mama e hipertensão arterial.

A terceira geração, implante de pílulas somente com progestinas, também é problemática, já que várias pesquisas demonstram que a progestina, aumenta o risco de câncer de mama.

Terapia de Reposição Hormonal – TRH (Estrogênica):

Talvez nada cause mais confusão entre as mulheres do que a terapia de reposição hormonal, a maior promoção de drogas hormonais depois da pílula.
As mulheres na fase da menopausa tornaram-se outro lucrativo mercado para os hormônios sintéticos, agora disponíveis em emplastos e implantes. Um dos mais populares é o Premarin, feito da urina de éguas prenhas.

Proclamado como um ingrediente primário ausente para as mulheres na menopausa, o estrogênio é também fortemente recomendado pela medicina moderna para a prevenção de doenças cardiovasculares e osteoporose.
A maioria dos médicos, hoje em dia, adverte as mulheres para os riscos da passagem pela menopausa e para o tempo, os dias da pós-menopausa, sem a proteção do estrogênio. Outras opiniões não podem ser oferecidas.
Em razão da TRH (terapia de reposição hormonal) ser oferecida em doses menores do que a pílula, os efeitos colaterais são normalmente muito mais sutis e mais lentos para serem detectados. As mulheres precisam pensar com muito mais cuidado a respeito de sua decisão quanto a TRH.
Mesmo que a maioria dos médicos esteja, sinceramente, preocupada com suas pacientes, muita de sua formação profissional e das informações sobre os produtos, têm diretamente como fonte as indústrias farmacêuticas.
Já que a maioria das mulheres não tem uma perfeita consciência a respeito de suas opções, as decisões sobre a menopausa podem ficar bem mais difíceis.

3 - Xenoestrogênios (Pseudoestrogênios):

A expressão “xenoestrogênios” é aplicada livremente a uma série de substâncias químicas tóxicas produzidas pelo homem que confundem os receptores celulares dos estrogênios no organismo, interferindo nas mensagens bioquímicas naturais.
Podem ser compostos tipo estrogênios ou terem a habilidade de mimetizar ou bloquear a atividade dos hormônios naturais.
Podem também alterar a forma como os hormônios e seus receptores protéicos são elaborados, metabolizados e a forma de sua atuação. Pesquisas profundas revelam uma situação alarmante gerada pela dispersão planetária destes mimetizadores hormonais.

Em razão de se degradarem tão lentamente, espalharam-se por todo o planeta tanto pelo ar como pelas águas, passando a integrar os tecidos vivos. Atualmente contaminam todos os ecossistemas e os organismos vivos. Continuarão assim por décadas e décadas.
Dificilmente excretadas, são lipossolúveis, acumulando-se nos tecidos gordurosos, no cérebro, no aparelho reprodutor e outros órgãos.
Grandes volumes destas substâncias biomagnificam na cadeia alimentar com as piores concentrações no seu topo, onde estão os seres que se alimentam de animais como os humanos e outros mamíferos, além de pássaros e répteis.

Alterando as funções principais dos estrogênios e androgênios, podem desencadear uma torrente de excepcionalidades na saúde da reprodução e do desenvolvimento.
A queda de 50% no número de espermatozóides humanos, globalmente, entre os anos de 1938 e 1990, além das alterações no comportamento sexual, depressão imunológica, deformidades genitais, cânceres de mama, ovários, útero, de próstata e testicular além de desordens neurológicas.
A doença fibrocística da mama, a síndrome policística ovariana, endometriose, fibroadenomas uterinos e doenças inflamatórias pélvicas também estão sob suspeita. Estes problemas podem ser influenciados pelas exposições, crônicas ou de desenvolvimento, através do ciclo da vida a essas substâncias.

As conseqüências potenciais desta superexposição aparecerão especialmente sobre as futuras gerações.
Os embriões e os fetos cujo crescimento e desenvolvimento são altamente controlados pelo sistema endócrino recebem os contaminantes na fase pré-natal ainda no ovo (anfíbios, répteis e pássaros) ou no útero (mamíferos).
Mesmo que adultos expostos não apresentem nenhum efeito deletério, seus descendentes poderão apresentar, em toda sua vida, anormalidades reprodutivas ou em sua saúde.
Além do que foram citados acima, efeitos que incluem masculinização das fêmeas e feminização dos machos (redução no tamanho do pênis e dos testículos) além da retenção dos testículos e da alteração na densidade e na estrutura dos ossos.

Os xenoestrogênios são na maioria das vezes gerados pela indústria petroquímica e, desafortunadamente para nossa saúde, os produtos petroquímicos estão, hoje em dia, por todos os lugares deste planeta. Máquinas, carros e mesmo algumas usinas termoeléctricas, movem-se com petroquímicos como a gasolina, o diesel, os gases naturais e similares.
Muitos dos mimetizadores hormonais são organoclorados produzidos pela reação do gás cloro com hidrocarbonetos do petróleo. São utilizadas em plásticos, agrotóxicos, solventes, agentes de branqueamento (para roupas e outras), refrigerações e em outros produtos químicos.
Milhares são subprodutos do tratamento de água, do branqueamento do papel e da incineração de produtos clorados.
Milhões de produtos, incluindo vários plásticos (polivinil cloreto/PVC e policarbonatos/PC, ambos encontrados em mamadeiras para nenês, brinquedos infantis, filmes transparentes para embalar alimentos e garrafas de água mineral), PCB (policloretos bifenilos), medicamentos, roupas, alimentos, alvejantes domésticos, desodorizantes de ar, produtos de higiene pessoal (cosméticos, perfumes, antiperspirantes, sabonetes, pastas dentifrícias e higienizadores bucais), agrotóxicos e herbicidas (como DDT, dieldrin, aldrin, hepacloro, etc.) também contém ou são feitos dos petroquímicos. Muitos de nós trabalhamos ou vivemos em áreas altamente contaminadas onde os efeitos sinérgicos podem apresentar doses “seguras” (aceitáveis) de diferentes substâncias químicas, medicamentos, radiações, freqüências eletromagnéticas e outras, e que são milhares de vezes mais tóxicas quando estão juntas.

Dezesseis substâncias “POP’s” (poluentes orgânicos persistentes) foram identificadas para ação prioritária da ONU. Pelo menos seis – PCB’s, dioxinas, furanos, hexaclorobenzeno (HCB), lindano e cadeias curtas de parafinas cloradas – são ainda geradas, produzidas e utilizadas no Canadá. A água potável pode estar contaminada por outro composto comprovadamente estrogênicos o nonylphenol e o endosulfan que continuam sendo utilizados em plásticos e agrotóxicos, além de estarem presentes na composição também de detergentes líquidos domésticos e de lavanderias, alvejantes multi-uso, sabonetes e shampoos. Compostos mimetizadores de hormônios como os ftalatos são utilizados como plastificantes no PVC, em tinta para escrever/imprimir, para pintar e em colas. O lixo plástico pode ser a fonte mais importante da presença do bisfenol-A – estabilizante tóxico empregado no PVC – nos efluentes líquidos lixiviados pelos aterros de lixo. E será mais terrível ainda se este lixo for incinerado.

As cinzas voláteis originárias das indústrias, dos incineradores de lixos domésticos ou resíduos perigosos, têm altas quantidades de mimetizadores hormonais e cancerígenos como a dioxina (uma das mais violentas) além de chumbo, mercúrio e cádmio, estes também mimetizadores estrogênicos. Estas cinzas depositam-se sobre as plantas que comemos além de contaminar os animais domésticos e os peixes, concentrando substâncias tóxicas no ser humano. A poeira doméstica, velhas tintas e a água parada em tonéis são outras fontes comuns de chumbo. Tal qual como com os petroquímicos, a queima de combustíveis fósseis libera mercúrio e cádmio. Mercúrio pode também ser um sério perigo em obturações de dentes. Dois por cento da população de cidades, acima de um milhão de habitantes, têm níveis dez vezes maiores de mercúrio no sangue, no limiar de gerarem efeitos neurológicos.

Nossa alimentação é um dos caminhos mais inconscientes quanto à contaminação por mimetizadores hormonais. O alimento processado, na maioria das vezes com excesso de açucares e gorduras hidrogenadas, enfraquece o sistema imunológico e atinge, hoje, 80% de nosso suprimento alimentar. Embalagens, conservantes, colorantes e flavorizantes artificiais, podem ser todos perigosos. Envases plásticos, copos de poliestireno (PS), filmes para embalar alimentos ou revestimento plástico interno de latas, podem conter PVC’s, alquifenóis, nonilfenóis, bisfenol-A e ftalatos. Todos são conhecidos estrogênios sintéticos (xenoestrogênios) que migram para o alimento quando aquecido ou guardado por longos períodos. Um destes ftalatos, sigla DEHP ou DOP, é encontrado em alguns filmes transparentes para embalar alimentos. O DEHP pode também estar contaminando outros alimentos embalados com filmes transparentes, especialmente aqueles com altos teores de gordura como carnes. O plastificante, enrijecedor plástico, bisfenol-A, encontrado no policarbonato de mamadeiras infantis, foi identificado em um relatório do governo dos EUA de 1997, como um disruptor endócrino químico que se libera, incontestavelmente, da resina policarbonato para o líquido quando aquecido (pesquisas minuciosas e replicadas encontraram efeitos biológicos mesmo em níveis extremamente baixos).

Alimentos de origem animal são a maior fonte de substâncias hormonalmente ativas em nossos alimentos e nos lençóis freáticos. A gordura animal e de laticínios tem alta concentração – carne bovina e produtos lácteos são os piores com altos resíduos de DDT e de outros agrotóxicos organoclorados além de antibióticos, drogas veterinárias e hormônios sexuais de estímulo de crescimento. Hormônios implantados na orelha de praticamente todos os animais de corte são totalmente sem regulamentação. Resíduos 300 vezes acima dos limites legais, comumente encontrados em carne, vem via de regra destes implantes, aplicados ilegalmente no músculo do animal para resultados mais rápidos. O hormônio de crescimento “rBGH” em gado leiteiro produz altas quantidades do “fator de crescimento tipo insulina” que encoraja a divisão celular e a virulência do câncer de mama. Os agrotóxicos acumulam-se na gordura animal.

Tomando isto como um degrau à frente, os hormônios sintéticos também entram nos lençóis hídricos através da urina das mulheres e daí na cadeia alimentar. Isto também elevou nossos níveis de exposição aos estrogênios ambientais.

4 - Fitoestrogêneos:

Plantas estrogênicas, que apresentam substâncias semelhantes aos estrógenos humanos na sua composição, portanto fitoestrógenos, que podem ser encontrados em centenas de plantas alimentícias incluindo perenes e anuais que podem atuar como estrogênios naturais no organismo com o auxílio da flora bacteriana intestinal, de enzimas, vitaminas e minerais. Em torno de vinte fitoestrôgenos foram identificados em plantas como o trigo, a aveia, centeio, cevada, arroz e soja; maçã, cereja, ameixa e romã; batata, cenoura, ervilha, feijão; salsinha, sálvia, alho e café. Efeitos variam enormemente dependendo da idade, do sexo e outros fatores. Fetos e bebês podem ser bastante sensíveis, negativamente, ao excesso de plantas estrogênicas. Os adultos podem auxiliar a redução nos riscos de saúde quanto aos xenoestrogênios e aos sintéticos, diminuindo o período, no ciclo de vida, a exposição ao estrogênio. Os fitoestrogênios competem com os outros para se conectarem aos receptores estrogênicos bem como influenciam, positivamente, no metabolismo estrogênico. Como os hormônios naturais, os fitoestrogênios são facilmente metabolizados por nossos organismos e atravessam nossos sistemas orgânicos, em um curto espaço de tempo.

Uma dieta normal utilizando fitoestrogênios parece constituir-se numa proteção, em humanos, contra cânceres de mama e do sistema reprodutivo além de poderem ser empregados como tratamento para a menopausa e a osteoporose. Atuam como estrogênios fracos e parecem produzir nas mulheres tanto os efeitos estrogênicos na fase pós-menopausa como os de antiestrogênio na fase pré-menopausa. Fitoestrogênios têm então habilidade para atuarem como “equilibradores”, elevando e baixando os níveis de estrogênio e trocar um estrogênio forte por um fraco. Efeitos sobre o desenvolvimento do pré-natal ou do neonato estão pouco claros, sugerindo precaução quanto a fórmulas infantis feitas de soja, bem como a certos suplementos nutricionais, ervas e mesmo a alguns tipos de alimentos durante a gravidez.

As isoflavonas da soja são uma das fontes de fitoestrogênios melhor estudadas. Uma de suas formas, a “genistein”, demonstrou ter atividade citostática contra uma série de células de câncer de mama humanas in vitro e suprimiram, em recentes pesquisas, tumores mamários em ratas. Produtos feitos de soja presente na dieta alimentar, na Ásia, podem ser a razão para as baixas incidências de câncer de mama. Uma pesquisa feita em 1992 demonstra que mulheres japonesas, com uma dieta rica em baixas calorias e soja, tinham mil vezes mais fitoestrogênios em sua urina do que mulheres norte-americanas e finlandesas. A soja também contém proteínas de alta qualidade, é fonte de ácidos graxos ômega-3, cálcio e anti-oxidantes para proteger as células dos danos causados pelos radicais livres, altamente cancerígenos. Os peptídeos da soja podem estimular o sistema imunológico, auxiliando o organismo a lutar contra enfermidades. Numerosas pesquisas revelam que a população que se alimenta com produtos de soja tem menores riscos de desenvolver câncer de mama, pulmão, cólon e próstata, do que aquela que não os utiliza. Outras já atestam as propriedades que a soja tem de diminuir o colesterol, principalmente naquelas pessoas com altos níveis. A proteína da soja vai mais facilmente para os rins do que a proteína animal além de prevenir ou diminuir danos aos rins em pessoas com função renal desequilibrada. Esteja segura de adquirir somente soja produzida organicamente em vez de outras, transgênicas ou pulverizadas com agrotóxicos. Atenção observe que o shoyu, a proteína de soja, o tofú, a carne de soja e o óleo poderão não ser boas fontes, em razão de como foram processados.

CONCLUSÂO.

Toda mulher deve ler, perguntar e acreditar em seus instintos naturais além de aprender sobre seu próprio corpo. É também essencial que a mulher honre seu próprio ciclo natural e sua sabedoria intuitiva. É um direito da mulher escolher, com dignidade, a melhor forma de cuidar de sua própria saúde. Certamente, mulheres fazem isto muito bem com seu próprio poder e conhecimento no sentido de encontrar caminhos seguros, efetivos e naturais de se curarem a si mesmas. Curar o mundo, entretanto, requer estratégias e ações efetivas da população, do governo e da indústria. Aqui estão caminhos com os quais se podem concretizar estas duas trilhas de cura.

Fonte:
CONNECTIONS - Extra
WOMEN'S NETWORK ON HEALTH & THE ENVIRONMENT
Issue 14 - supplement ACTION FOR PREVENTION Fall 1999
O ESTROGÊNIO ATRAVÉS DO CICLO DA VIDA
Função e disfunção endócrinas.
Charlene Day e Miriam Hawkins

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Associação entre consumo de arroz branco e desenvolvimento de diabetes tipo 2 (DM2): uma meta análise




Uma meta-analise e uma revisão sistemática de estudos prospectivos publicados até janeiro 2012 realizado pelo departamento de Nutrição da Escola de Saúde Pública de Harvard encontraram 13.284 casos de DM2 entre 352.384 participantes dos estudos incluídos, nos artigos selecionados. Populações asiáticas como japoneses e chineses se destacam nos resultados devido ao alto consumo do arroz branco.

Alimento consumido pela humanidade há aproximadamente nove mil anos, o arroz hoje em dia é consumido principalmente na forma de arroz polido ou branco, que passa por uma série de processamentos favorecendo o aumento do seu índice glicêmico. As observações consideradas no estudo sugerem que o consumo excessivo de arroz branco ou polido está associado ao elevado risco de desenvolvimento de DM2, especialmente

em populações asiáticas, já que o consumo pode chegar a 73,9% da carga glicêmica da dieta de mulheres de Shangai e 58,5% da carga glicêmica da dieta de mulheres japonesas.

Leia o artigo na íntegra em:

http://www.hsph.harvard.edu/news/features/coverage-in-the-media/emily-hu-white-rice-type-2-diabetes/index.html