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*Graduada em Nutrição, Araçatuba 2007. Especialista em Nutrição Funcional (VP São Paulo, 2010), Nutrição Ortomolecular (FAPES, São Paulo 2012) e Fitoterapia Funcional (VP Campinas, 2014). Participação ativa em Congressos e Cursos da área Funcional. *Atendimento em consultório desde 2008. Clínica Portinari - 18 3305-5838

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O que é sensibilidade ao glúten?



A sensibilidade ao glúten consiste em uma condição clínica em que os indivíduos apresentam alguns sinais e sintomas após a ingestão de alimentos que contenham glúten, como dor abdominal, fadiga (sintoma muito frequente), dores de cabeça, dentre outros.

Diferentemente da doença celíaca e da alergia ao trigo, a sensibilidade ao glúten não envolve mecanismos alérgicos ou autoimunes, por isso seus sintomas são menos graves. Na sensibilidade ao glúten, os pacientes são incapazes de tolerar o glúten e desenvolvem uma reação adversa que normalmente não leva a danos no intestino delgado. Além disso, os indivíduos podem apresentar melhora significativa com a exclusão do glúten da dieta. O glúten está presente em alimentos como trigo, aveia, centeio, cevada e malte.

Normalmente, o diagnóstico é feito por exclusão: com a retirada e reintrodução monitorada dos alimentos que contêm glúten. Assim, primeiramente são descartadas as hipóteses de doença celíaca, alergia ao trigo, diabetes tipo 1, doenças inflamatórias intestinais e infecção por Helicobacter pylori. Posteriormente, relaciona-se que os sintomas foram desencadeados pela exposição ao glúten e aliviados por sua exclusão.

O estudo de Sapone e colaboradores buscou compreender as semelhanças e diferenças entre a doença celíaca e a sensibilidade ao glúten. Os autores avaliaram a expressão de genes humanos associados com a função de barreira intestinal, bem como a imunidade inata e adaptativa nessas duas condições clínicas. Os pesquisadores observaram que a doença celíaca e a sensibilidade ao glúten são condições clínicas distintas causadas por diferentes respostas da mucosa intestinal ao glúten.

Esta pesquisa mostrou também que a doença celíaca é uma condição mais complexa, em que ocorre interação entre o aumento da permeabilidade intestinal, lesão da mucosa, fatores ambientais associados com exposição ao glúten e predisposição genética. As lesões típicas intestinais da doença celíaca são mediadas por vias efetoras da resposta imune inata e adaptativa. De maneira diferente, a sensibilidade ao glúten está associada com ativação predominante da resposta imune inata, com ausência de alterações detectáveis ​​na função de barreira da mucosa intestinal.

texto retirado do site nutritotal.com.br

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