Quem sou eu

Minha foto
*Graduada em Nutrição, Araçatuba 2007. Especialista em Nutrição Funcional (VP São Paulo, 2010), Nutrição Ortomolecular (FAPES, São Paulo 2012) e Fitoterapia Funcional (VP Campinas, 2014). Participação ativa em Congressos e Cursos da área Funcional. *Atendimento em consultório desde 2008. Clínica Portinari - 18 3305-5838

terça-feira, 26 de abril de 2011

Nutrigenômica: a alimentação e o código genético

Uma das maiores descobertas da Nutrição na atualidade, e que tem revolucionado a história desta ciência, é a associação entre o código genético e alimentação, conhecida como Nutrigenômica.

Código ou material genético é a parte da célula responsável por armazenar e enviar sempre que necessário todo e qualquer tipo de informação sobre o organismo, como por exemplo: cor dos olhos do indivúduo, tipo de cabelo, tendência familiar para desenvolver certas doenças, comandos para o funcionamento do sistema nervoso, do trato digestório, etc. Nele encontra-se o DNA (ácido desoxirribonucléico), considerado como a "matriz" dessas informações.

Estudos recentes mostram que o material genético pode ser alterado de acordo com o que comemos e com nosso estilo de vida; isso significa que o bom ou mal funcionamento do corpo depende muito do que fazemos por ele. Ao mesmo tempo, é a mesma bagagem genética que determina se o nosso organismo aproveitará bem ou não os nutrientes absorvidos através dos alimentos.

Um exemplo bem conhecido de hábito alimentar que pode prejudicar a expressão genética é o alto consumo de produtos industrializados (refinados, contendo diversos aditivos químicos, ricos em açúcares e gorduras (saturadas e trans), pobres em vitaminas e minerais. Pior ainda se este hábito estiver associado ao sedentarismo, ao consumo de bebidas alcoólicas, estresse, cigarro... Costumes desse tipo aceleram o envelhecimento do material genético, fazem com que o organismo fique cada vez mais "cansado" de exercer até mesmo funções normais, como por exemplo, produzir insulina, o que pode levar ao diabetes tipo 2. Os sinais desse envelhecimento precoce também podem ser notados na pele, no cansaço e pouca disposição para atividades do dia-a-dia, na dificuldade de concentração, entre outros sinais.

Da mesma forma, um estilo de vida saudável pode melhorar esse processo: o consumo freqüente de alimentos naturais integrais associado à prática de atividade física, controle de estresse, pouca exposição ao sol são exemplos de estratégias para preservar melhor o material genético, mantendo-o saudável e "bem disposto" para armazenar e enviar informações corretas para todo o organismo. Assim, o processo de envelhecimento não fica aelerado e acontece de forma saudável e equilibrada.

Alguns alimentos que contribuem para a boa nutrição celular (lembrando sempre da individualidade bioquímica):

Chá Verde (Camelia sinensis): rico em antioxidantes (polifenóis), podem ajudar a diminuir a oxidação celular (que causa envelhecimento);

Soja e derivados: contém isoflavonas que auxiliam na melhora dos níveis de colesterol e triglicérides no sangue, no bom funcionamento do fígado (ajudam a desintoxicar), entre muitos outros benefícios;

Linhaça: contém ácido graxo ômega-3, importante para a diminuição de processos inflamatórios que são comuns, por exemplo, em obesos e em diabéticos;

Farelo de Aveia: ricos em fibras insolúveis e solúveis, ajudam no funcionamento do intestino e na diminuição do colesterol no sangue.

Estas são apenas algumas informações sobre o segmento da Nutrição que ainda vai dar muito o que falar... Aproveite estes conhecimentos e ponha-os em prática. Sua saúde agradece!


Texto retirado do site: maeterra.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário