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*Graduada em Nutrição, Araçatuba 2007. Especialista em Nutrição Funcional (VP São Paulo, 2010), Nutrição Ortomolecular (FAPES, São Paulo 2012) e Fitoterapia Funcional (VP Campinas, 2014). Participação ativa em Congressos e Cursos da área Funcional. *Atendimento em consultório desde 2008. Clínica Portinari - 18 3305-5838

quinta-feira, 17 de março de 2011

ÓLEO DE CÁRTAMO

Texto muito bom! Retirado do site vponline.com.br


Óleo de cártamos: o milagre da vez!

A população e, em especial, as mulheres estão sempre em busca de um novo milagre que as faça emagrecer de maneira rápida e fácil. Nos últimos tempos, o milagre da vez para auxiliar no emagrecimento tem sido o oléo de cártamo. A revista Woman’s Health recentemente publicou uma reportagem sobre este primo do gergelim, que tem sido vendido em cápsulas com a promessa de acelerar o gasto energético, diminuir o depósito de gorduras, aumentar a queima do estoque de gordura já existente, atenuar a celulite, inibir o apetite, aumentar a massa muscular, além de ajudar na redução do colesterol. Não seria nada mal se tudo fosse verdade, não é mesmo? Mas, infelizmente, os resultados das pesquisas não são tão promissores.

O óleo de cártamo surgiu no mercado com o propósito de substituir o CLA (ácido linoleico conjugado), o qual era muito utilizado para auxiliar no emagrecimento, especialmente na redução da gordura corporal e aumento da massa muscular. Por não haver comprovação de sua segurança e eficácia, em 2007 a ANVISA proibiu sua comercialização no Brasil. Desde então, o óleo de cártamo tem sido vendido como fonte natural de CLA.

Entretanto, segundo a ANVISA, o óleo de cártamo não possui CLA em sua composição. Na verdade, o óleo de cártamo é utilizado como matéria prima para a produção sintética de CLA, já que contém elevados teores (cerca de 80%) de ácido linoleico, o ômega-6. O que alguns fabricantes têm feito é adicionar CLA ilegalmente nas cápsulas de óleo de cártamo. Alguns lotes importados de óleo de cártamo já foram, inclusive, interditados pela ANVISA, pois continham mais de 70% de CLA em sua composição.

Apesar de alguns estudos em animais demonstrarem efeitos positivos do CLA na redução da gordura corporal, muitos ainda não comprovam este benefício. Além disso, alguns estudos demonstram efeitos colaterais após a utilização do CLA, como por exemplo, aumento da resistência insulínica, aumento da glicose e insulina de jejum, e redução dos níveis de HDL colesterol.

Quanto ao óleo de cártamo sem a adição (ilegal) de CLA, até o momento não existem estudos que comprovem sua eficácia no emagrecimento. E esqueça aquela velha história de que, se bem não faz, mal não fará! Qualquer nutriente em excesso pode gerar um desequilíbrio orgânico. O óleo de cártamo, como citado anteriormente, é rico em ácido linoleico, o ômega-6. Apesar de ser essencial para o organismo, este tipo de ácido graxo normalmente está presente em excesso na nossa alimentação. Quando consumido em demasia, o ômega-6 pode favorecer a inflamação subclínica no organismo – aquela que muitas vezes não apresenta sinais e sintomas, mas em compensação, pode desencadear sérios prejuízos à saúde como resistência insulínica, diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e, inclusive, a obesidade!

Portanto, devemos ter muita cautela e senso crítico com promessas milagrosas para a perda de peso. O ideal é procurar um profissional capacitado para auxiliar na busca do equilíbrio do seu organismo, o que, consequentemente, levará a uma perda de peso saudável e uma maior qualidade de vida.

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