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*Graduada em Nutrição, Araçatuba 2007. Especialista em Nutrição Funcional (VP São Paulo, 2010), Nutrição Ortomolecular (FAPES, São Paulo 2012) e Fitoterapia Funcional (VP Campinas, 2014). Participação ativa em Congressos e Cursos da área Funcional. *Atendimento em consultório desde 2008. Clínica Portinari - 18 3305-5838

quinta-feira, 31 de março de 2011

Couve-manteiga: a rainha dos vegetais!

Saiba por que ela deve estar sempre em sua mesa.

A couve-manteiga é um dos vegetais mais importantes da nossa alimentação. Ela é a que possui maior quantidade de ferro e cálcio de todas as outras verduras.

A couve crua contém mais vitamina C do que a quantidade encontrada nas frutas cítricas, e esta vitamina aumenta a capacidade de absorção de ferro e cálcio pelo nosso organismo, por isso é uma boa idéia consumir folhas de couve com carnes.

Excelente aliada para quem quer emagrecer, a couve tem pouquíssimas calorias e esbanja nutrientes, devendo estar sempre à mesa! Para que todos os nutrientes da couve sejam aproveitados você deve cozinhá-la rapidamente e com pouca água.

Por conter carotenóides, ainda protege contra o aparecimento de doenças como o câncer e problemas cardiovasculares.

Outros nutrientes encontrados na couve são: beta-caroteno, o precursor da vitamina A, vitamina C, E, potássio, ácido fólico e fibras, que ajudam no funcionamento do intestino.

Ótimo desintoxicante, o suco de couve ajuda a limpar seu organismo, fazendo uma verdadeira “faxina” no fígado e intestino, retirando as toxinas.

Para aqueles que não são fãs do gostinho da couve, uma opção é preparar o suco (bater as folhas no liquidificador com água) e depois de pronto, colocar em forminhas de gelo e levar ao congelador.

Para guardar, coloque em um pote fechado. Vá adicionando a sucos de sua preferência e garanta todos os seus benefícios!

texto retirado do site: www.emex.com.br

terça-feira, 29 de março de 2011

O que é alergia ao leite

Alergia ao leite de vaca (APLV) é o tipo mais comum de alergia alimentar (AA.

Alergia alimentar (AA) é a reação adversa (despropositada, inesperada, anormal) do sistema imunológico (sistema de defesa do organismo) às proteínas dos alimentos. A ocorrência de alergia alimentar vem aumentando no mundo como um todo. Estima-se que 6% das crianças menores de três anos e 3,5% dos adultos apresentam algum tipo de alergia alimentar.

• Para compreender melhor a alergia alimentar é importante lembrar alguns conceitos básicos sobre o sistema imunológico e sobre a digestão das proteínas.

O nosso sistema imunológico é formado por órgãos e células responsáveis por defender nosso organismo contra a invasão de bactérias, vírus e parasitas (vermes).

Quando ingerimos os alimentos e bebidas, as proteínas são digeridas (“quebradas”) em pequenas partículas denominadas “aminoácidos” e “peptídeos” (pequenas cadeias de aminoácidos), e desta forma são absorvidas no intestino e se espalham através do sangue por nosso corpo.
Como as Proteínas são digeridas ('quebradas") e absorvidas?

Estes peptídeos e aminoácidos são muito importantes, pois formam nossos músculos, ossos, dentes, etc. No entanto, embora sejam bons e importantes para nosso corpo, às vezes o sistema imunológico se confunde, e identifica os peptídeos como substâncias nocivas, reagindo contra eles. Esta reação adversa (que não deveria acontecer), manifesta-se como uma reação alérgica, ou seja, uma alergia ao alimento.

Os oito alimentos mais alergênicos são: leite de vaca, soja, ovo, trigo, peixe, frutos do mar, amendoim e castanhas. Para os bebês que não têm leite materno disponível, a Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) é a mais complicada de ser tratada, visto que o leite é o principal alimento nesta fase da vida, tendo um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento da criança. Por esta razão, os esclarecimentos a seguir utilizarão como exemplo a APLV, embora os sintomas, diagnóstico e tratamento das alergias a outros alimentos sejam parecidos, mudando-se apenas o alimento responsável por ocasionar a alergia.

• Fatores associados ao desenvolvimento da alergia alimentar

A influência genética / familiar é o fator mais associado ao desenvolvimento da alergia. Filhos de pais alérgicos possuem 75% de chances de ter alguma alergia. Além disso, a higiene tem sido considerada uma das possíveis causas do aumento das alergias alimentares, pois os hábitos de limpeza, as vacinas e os antibióticos tornam as pessoas menos expostas a infecções, acarretando alterações no sistema imunológico e aumentando as chances de desenvolver alergias.

Outro fator associado à alergia alimentar, principalmente à proteína do leite de vaca (APLV) é o contato precoce com o alimento. Ao nascer, o intestino e o sistema imunológico do bebê ainda estão em fase de maturação, ou seja, ainda estão “aprendendo” a fazer a digestão dos alimentos e a defender o organismo contra substâncias nocivas.

O alimento ideal para os bebês é o leite materno. Pequenas quantidades das proteínas que a mãe consome passam através do leite materno, e assim o bebê vai lentamente tendo contato e se “acostumando” com os alimentos que consumirá no futuro. Esse processo chama-se desenvolvimento de tolerância.

No entanto, se o bebê ingere leite de vaca precocemente, as chances de desenvolver APLV aumentam. Como o organismo do bebê ainda está “aprendendo” a fazer a digestão dos alimentos, pode ter dificuldade para digerir o leite de vaca, e absorver suas proteínas inteiras, antes de serem digeridas até peptídeos e aminoácidos. O sistema imunológico do bebê, que também ainda está em fase de amadurecimento, pode confundir a proteína do leite de vaca com algo nocivo e começar a reagir, desencadeando a alergia.
Na APLV o organismo da criança não reconhece uma ou mais proteínas do leite de vaca (caseína, alfa-lactoalbumina e beta-lactoglobulina) e reage a elas.

Aproximadamente 1 em cada 20 bebês tem APLV!

- Quais são os tipos de alergias alimentares? Que sintomas podem ocorrer?

Mediadas por IgE
As reações mediadas por IgE são denominadas destas forma, pois o organismo produz anticorpos específicos do tipo IgE para os alérgenos alimentares. No caso da APLV, o organismo produzirá anticorpos IgE específicos para as proteínas do leite de vaca que a criança é alérgica. Elas são consideradas imediatas, pois os sintomas aparecem logo após o contato com o alimento. Os sintomas mais comuns neste caso são: diarréia e vômito em jato, edema de lábio, língua ou palato (céu da boca); urticária (empipocamento do corpo), asma, rinite e anafilaxia (coceira, dificuldade para respirar, fechamento da glote = garganta). Os exames de sangue (RAST) e de pele (prick teste) podem ajudar na investigação, pois estes exames pesquisam anticorpos IgE.

- Não mediadas por IgE
(também conhecidas como mediadas por células)
As manifestações não mediadas por IgE (ou mediadas por células) são aquelas em que o organismo não produz anticorpos IgE específicos. Nestes casos a reação é mediada por outras células. O grande diferencial deste tipo de reação clínica é que os sintomas são tardios, podendo aparecer horas ou dias após a ingestão do leite ou do alimento que a pessoa é alérgica. Além disso, não é possível diagnosticar a alergia através dos exames de sangue (RAST) e de pele (prick teste), uma vez que nestes exames verificam apenas os anticorpos IgE. Os sintomas mais comuns neste caso são: inflamação do intestino acompanhada de diarréia com sangue ou não, vômito (não imediato à ingestão do leite), dores na região abdominal, assaduras e vermelhidão perianal, recusa alimentar, irritabilidade e choro excessivos, baixo ganho de peso. Pode ocorrer também constipação intestinal (intestino preso, fezes ressecadas).

- mistas (envolvem as duas acima)
Algumas crianças podem apresentar os dois tipos, denominadas como manifestações mistas. Nestes casos, podem surgir sintomas imediatos e tardios à ingestão do leite. Os mais comuns são: refluxo, dores abdominais decorrentes da gastrite, dores na região do peito decorrente da esofagite, asma e dermatite atópica (ressecamento com ou sem descamação e lesão da pele).

texto retirado dos site: http://www.alergiaaoleitedevaca.com.br

domingo, 27 de março de 2011

REFRIGERANTE

Compartilhando texto recebido!


Na verdade, a fórmula 'secreta' da Coca-Cola se desvenda em 18 segundos em qualquer espectrômetro-ótico, e basicamente até os cachorros a conhecem. Só que não dá para fabricar igual, a não ser que você tenha uns 10 bilhões de dólares para brigar com a Coca-Cola na justiça, porque eles vão cair matando. A fórmula da Pepsi tem uma diferença básica da Coca-Cola e é proposital exatamente para evitar processo judicial. Não é diferente porque não conseguiram fazer igual não, é de propósito, mas próximo o suficiente para atrair o consumidor da Coca-Cola que quer um gostinho diferente com menos sal e açúcar. Entre outras coisas, fui eu quem teve que aprender tudo sobre refrigerante gaseificado para produzir o guaraná Golly aqui (nos EUA), que usa o concentrado Brahma. Está no mercado até hoje, mas falhou terrivelmente em estratégia promocional e vende só para o mercado local, tudo isso devido à cabeça dura de alguns diretores. Tive que aprender química, entender tudo sobre componentes de refrigerantes, conservantes, sais, ácidos, cafeína, enlatamento, produção de label de lata, permissões, aprovações e muito etc. e tal. Montei um mini-laboratório de análise de produto, equipamento até para analisar quantidade de sólidos, etc. Até desenvolvi programas para PC para cálculo da fórmula com base nos volumes e tipo de envasamento (plástico ou alumínio), pois isso muda os valores e o sabor. Tivemos até equipe de competição em stock-car. Tire a imensa quantidade de sal que a Coca-Cola usa (50mg de sódio na lata) e você verá que a Coca-Cola fica igualzinha a qualquer outro refrigerante sem-vergonha e porcaria, adocicado e enjoado. É exatamente o Cloreto de Sódio em exagero (que eles dizem ser 'very low sodium') que refresca e ao mesmo tempo dá sede em dobro, pedindo outro refrigerante, e não enjoa porque o tal sal mata literalmente a sensibilidade ao doce, que também tem de montão: 39 gramas de 'açúcar' (sacarose). É ridículo, dos 350 gramas de produto líquido, mais de 10% é açúcar. Imagine numa lata de Coca-Cola, mais de 1 centímetro e meio da lata é açúcar puro... Isso dá aproximadamente umas 3 colheres de sopa CHEIAS DE AÇÚCAR POR LATA !.. - Fórmula da Coca-Cola?... Simples: Concentrado de Açúcar queimado - Caramelo - para dar cor escura e gosto; ácido ortofosfórico (azedinho); sacarose - açúcar (HFCS - High Fructose Corn Syrup - açúcar líquido da frutose do milho); extrato da folha da planta COCA (África e Índia) e poucos outros aromatizantes

naturais de outras plantas, cafeína, e conservante que pode ser Benzoato de Sódio ou Benzoato de Potássio, Dióxido de carbono de montão para fritar a língua quando você a toma e junto com o sal dar a sensação de refrigeração. O uso de ácido ortofosfórico e não o ácido cítrico como todos os outros usam, é para dar a sensação de dentes e boca limpa ao beber, o fosfórico literalmente frita tudo e em quantidade pode até causar decapamento do esmalte dos dentes, coisa que o cítrico ataca com muito menor violência, pois o artofosfórico 'chupa' todo o cálcio do organismo, podendo causar até osteoporose, sem contar o comprometimento na formação dos ossos e dentes das crianças em idade de formação óssea, dos 2 aos 14 anos. Tente comprar ácido fosfórico para ver as mil recomendações de segurança e manuseio (queima o cristalino do olho, queima a pele, etc.). Só como informação geral, é proibido usar ácido fosfórico em qualquer outro refrigerante, só a Coca-Cola tem permissão... (claro, se tirar, a Coca-Cola ficará com gosto de sabão). O extrato da coca e outras folhas quase não mudam nada no sabor, é mais efeito cosmético e mercadológico, assim como o guaraná, você não sente o gosto dele, nem cheiro, (o verdadeiro guaraná tem gosto amargo) ele está lá até porque legalmente tem que estar (questão de registro comercial), mas se tirar você nem nota diferença no gosto. O gosto é dado basicamente pelas quantidades diferentes de açúcar, açúcar queimado, sais, ácidos e conservantes. Tem uma empresa química aqui em Bartow, sul de Orlando. Já visitei os caras inúmeras vezes e eles basicamente produzem aromatizantes e essências para sucos. Sais concentrados e essências o dia inteiro, caminhão atrás de caminhão! Eles produzem isso para fábricas de sorvete, refrigerantes, sucos, enlatados, até comida colorida e aromatizada. Visitando a fábrica, pedi para ver o depósito de concentrados das frutas, que deveria ser imenso, cheio de reservatórios imensos de laranja, abacaxi, morango, e tantos outros (comentei). O sujeito olhou para mim, deu uma risadinha e me levou para visitar os depósitos imensos de corantes e mais de 50 tipos de componentes químicos. O refrigerante de laranja, o que menos tem é laranja; morango, até os gominhos que ficam em suspensão são feitos de goma (uma liga química que envolve um semipolímero). Abacaxi é um festival de ácidos e mais goma. Essência para sorvete de Abacate? Usam até peróxido de hidrogênio (água oxigenada) para dar aquela sensação de arrasto espumoso no céu da boca ao comer, típico do abacate. O segundo refrigerante mais vendido aqui nos Estados Unidos é o Dr. Pepper, o mais antigo de todos, mais antigo que a própria Coca-Cola. Esse refrigerante era vendido obviamente sem refrigeração e sem gaseificação em mil oitocentos e pedrada, em garrafinhas com rolha como medicamento, nas carroças ambulantes que você vê em filmes do velho oeste americano. Além de tirar dor de barriga e unha encravada, também tirava mancha de ferrugem de cortina, além de ajudar a renovar a graxa dos eixos das carroças. Para quem não sabe, Dr. Pepper tem um sabor horrível, e é muito fácil de experimentar em casa: pegue GELOL spray, aquele que você usa quando leva um chute na canela, e dê um bom spray na boca! Esse é o gosto do tal famoso Dr.Pepper que vende muito por aqui. - Refrigerante DIET Quer saber a quantidade de lixo que tem em refrigerante diet? Não uso nem para desentupir a pia, porque tenho pena da tubulação de pvc... Olha, só para abrir os olhos dos cegos: os produtos adocicantes diet têm vida muito curta. O aspartame, por exemplo, após 3 semanas de molhado passa a ter gosto de pano velho sujo. Para evitar isso, soma-se uma infinidade de outros químicos, um para esticar a vida do aspartame, outro para dar buffer (arredondar) o gosto do segundo químico, outro para neutralizar a cor dos dois químicos juntos que deixam o líquido turvo, outro para manter o terceiro químico em suspensão, senão o fundo do refrigerante fica escuro, outro para evitar cristalização do aspartame,

outro para realçar, dar 'edge' no ácido cítrico ou fosfórico que acaba sofrendo pela influência dos 4 produtos químicos iniciais, e assim vai... A lista é enorme. Depois de toda essa minha experiência com produção e estudo de refrigerantes, posso afirmar: Sabe qual é o melhor refrigerante? Água filtrada, de preferência duplamente filtrada, laranja ou limão espremido e gelo... Mais nada !!! Nem açúcar, nem sal.

(AUTOR: ANÔNIMO - por motivos óbvios)

segunda-feira, 21 de março de 2011

PASTA DE RICOTA VEGETAL COM TOMATE SECO E ORÉGANO

Ingredientes:

1 copo americano de amêndoas
3 copos americanos de água
4 unidades de tomate seco
1 colher de chá de sal marinho
1 ½ colher de chá de orégano

Modo de Preparo:

Deixe as amêndoas de molho por 12 horas. Despreze essa água e bata as amêndoas no liquidificador com 3 copos americanos de água. Em seguida, coe. O líquido extraído é o leite de amêndoas. Já a parte sólida é a ricota vegetal. Bata no liquidificador a ricota vegetal, o tomate seco, o sal e o orégano.


receita retirada do site: vponline.com.br

sexta-feira, 18 de março de 2011

Ovos de páscoa sem leite, glúten e açúcar!!!

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Aos meus pacientes e leitores que não podem consumir leite, glúten ou açúcar: a farmácia Manipulis de Araçatuba venderá nesta páscoa ovos de páscoa para este público! Façam suas encomendas pois serão poucas unidades...
Mais informações: 18 3622-2933

Um grande beijo a todos!

Andréa

quinta-feira, 17 de março de 2011

ÓLEO DE CÁRTAMO

Texto muito bom! Retirado do site vponline.com.br


Óleo de cártamos: o milagre da vez!

A população e, em especial, as mulheres estão sempre em busca de um novo milagre que as faça emagrecer de maneira rápida e fácil. Nos últimos tempos, o milagre da vez para auxiliar no emagrecimento tem sido o oléo de cártamo. A revista Woman’s Health recentemente publicou uma reportagem sobre este primo do gergelim, que tem sido vendido em cápsulas com a promessa de acelerar o gasto energético, diminuir o depósito de gorduras, aumentar a queima do estoque de gordura já existente, atenuar a celulite, inibir o apetite, aumentar a massa muscular, além de ajudar na redução do colesterol. Não seria nada mal se tudo fosse verdade, não é mesmo? Mas, infelizmente, os resultados das pesquisas não são tão promissores.

O óleo de cártamo surgiu no mercado com o propósito de substituir o CLA (ácido linoleico conjugado), o qual era muito utilizado para auxiliar no emagrecimento, especialmente na redução da gordura corporal e aumento da massa muscular. Por não haver comprovação de sua segurança e eficácia, em 2007 a ANVISA proibiu sua comercialização no Brasil. Desde então, o óleo de cártamo tem sido vendido como fonte natural de CLA.

Entretanto, segundo a ANVISA, o óleo de cártamo não possui CLA em sua composição. Na verdade, o óleo de cártamo é utilizado como matéria prima para a produção sintética de CLA, já que contém elevados teores (cerca de 80%) de ácido linoleico, o ômega-6. O que alguns fabricantes têm feito é adicionar CLA ilegalmente nas cápsulas de óleo de cártamo. Alguns lotes importados de óleo de cártamo já foram, inclusive, interditados pela ANVISA, pois continham mais de 70% de CLA em sua composição.

Apesar de alguns estudos em animais demonstrarem efeitos positivos do CLA na redução da gordura corporal, muitos ainda não comprovam este benefício. Além disso, alguns estudos demonstram efeitos colaterais após a utilização do CLA, como por exemplo, aumento da resistência insulínica, aumento da glicose e insulina de jejum, e redução dos níveis de HDL colesterol.

Quanto ao óleo de cártamo sem a adição (ilegal) de CLA, até o momento não existem estudos que comprovem sua eficácia no emagrecimento. E esqueça aquela velha história de que, se bem não faz, mal não fará! Qualquer nutriente em excesso pode gerar um desequilíbrio orgânico. O óleo de cártamo, como citado anteriormente, é rico em ácido linoleico, o ômega-6. Apesar de ser essencial para o organismo, este tipo de ácido graxo normalmente está presente em excesso na nossa alimentação. Quando consumido em demasia, o ômega-6 pode favorecer a inflamação subclínica no organismo – aquela que muitas vezes não apresenta sinais e sintomas, mas em compensação, pode desencadear sérios prejuízos à saúde como resistência insulínica, diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e, inclusive, a obesidade!

Portanto, devemos ter muita cautela e senso crítico com promessas milagrosas para a perda de peso. O ideal é procurar um profissional capacitado para auxiliar na busca do equilíbrio do seu organismo, o que, consequentemente, levará a uma perda de peso saudável e uma maior qualidade de vida.

Gluten Free Internacional

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Acesse:glutenfreebrasil.com

domingo, 13 de março de 2011

Pós Graduação em Ortomolecular

Esse final de semana (12/03) iniciei uma pós graduação em Ortomolecular pela FAPES, São Paulo. Tivemos aula muito interessante com o famoso Efrain olszewer. Dentre as novidades foi citado o poder do Policosanol para modular as taxas de colesterol, inibindo o LDL oxidado e aumentando o HDL.
O policosanol é um fitoterápico da folha da cana-de-açúcar.

Abaixo o resumo de um trabalho que demonstra esses benefícios (retirado so site: care.diabetesjournals.org

Treatment of hypercholesterolemia in NIDDM with policosanol.
O Torres, A J Agramonte, J Illnait, R Más Ferreiro, L Fernández and J C
Fernández

Abstract
OBJECTIVE--To determine whether elevated levels of cholesterol and low-density lipoprotein (LDL) cholesterol in non-insulin-dependent diabetes mellitus (NIDDM) patients could be decreased by policosanol, a new cholesterol-lowering drug. NIDDM predisposes patients to coronary artery disease (CAD) through the direct action of hyperglycemia on the arteries as well as the dyslipidemia induced by NIDDM. RESEARCH DESIGN AND METHODS--This double-blind placebo-controlled trial was performed in 29 patients with NIDDM and hypercholesterolemia. After stable glycemic control was achieved by diet and/or oral hypoglycemic drugs, patients were instructed to follow a cholesterol-lowering diet for 6 weeks. Patients who met entry criteria received, under double-blind conditions, policosanol (5 mg) or placebo tablets twice a day for 12 weeks. RESULTS--Policosanol (10 mg/day) significantly reduced total cholesterol by 17.5% and LDL cholesterol by 21.8% compared with baseline and placebo. Furthermore, high-density lipoprotein (HDL) cholesterol was raised by 11.3% (not significant), and triglycerides showed a statistically nonsignificant decrease of 6.6%. These changes in lipid profile were similar to those induced by policosanol in nondiabetic patients with type II hyperlipoproteinemia. CONCLUSIONS--Glycemic control was unaffected by treatment. No clinically or biochemically adverse effects attributable to treatment were observed. Only one patient (placebo) withdrew from the trial because of an adverse experience (erythema). We concluded that policosanol is effective and safe in patients with NIDDM and hypercholesterolemia.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Benefícios da Romã



Os gregos antigos faziam oferendas à deusa Afrodite - a deusa do amor - com romãs, porque acreditavam que a fruta alimentava o amor. Outros a consideram símbolo da sorte e comem romãs na passagem de ano, guardando algumas sementes na carteira, para ter sorte o ano todo. Além de amor e sorte, a romã é a fruta da saúde, tantos são seus efeitos benéficos.

Os constituintes da fruta que tem propriedades terapêuticas vêm sendo intensamente estudados.

Os ácidos gálico, elágico e protocatequínico presentes na romã, barram moléculas que danificam a estrutura celular, desencadeando o câncer. Além deles, há doses concentradas de antocianinas, substâncias reconhecidamente anticancerígenas que lhe conferem a cor avermelhada.

Uma publicação recente no periódico científico Atherosclerosis, da Sociedade Européia de Aterosclerose, diz que a romã ajuda a reduzir os teores de colesterol. Médicos examinaram os níveis da gordura no sangue de 20 voluntários, antes e após o consumo diário do suco da fruta, e, assim, notaram que houve uma significativa queda do LDL, a fração do colesterol associada ao entupimento dos vasos.

E, ainda, os antioxidantes existentes na fruta são bastante eficientes para proteger o organismo dos radicais livres, os grandes agentes de envelhecimento da pele. Pesquisas realizadas na Universidade Hallym, na Coréia do Sul, apontaram que as células da pele tratadas com o extrato da romã, sentiram menos os efeitos da radiação ultravioleta.

Para usufruir de tantos predicados, a romã pode ser usada em sucos, salpicada em saladas ou como ingrediente de molhos ou sobremesas. Com a casca, é possível fazer chá, que preserva os benefícios da fruta e, ainda auxilia na redução dos sintomas da menopausa, já que possui ação similar ao estrogênio - hormônio cuja produção é diminuída com o envelhecimento, causando os sintomas desagradáveis nesse período.

Vale lembrar que os estudos não são conclusivos no que diz respeito à quantidade de consumo da fruta. A sugestão é incluí-la como parte de uma dieta saudável, associada a bons hábitos de vida. Sua safra ocorre entre os meses de fevereiro e abril, quando é possível encontrar mais oferta da fruta.


Fonte: Mundo Verde