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*Graduada em Nutrição, Araçatuba 2007. Especialista em Nutrição Funcional (VP São Paulo, 2010), Nutrição Ortomolecular (FAPES, São Paulo 2012) e Fitoterapia Funcional (VP Campinas, 2014). Participação ativa em Congressos e Cursos da área Funcional. *Atendimento em consultório desde 2008. Clínica Portinari - 18 3305-5838

sábado, 26 de fevereiro de 2011

DOENÇA CELÍACA

Alguns pacientes com hipersensibilidade ao glúten me perguntam se podem ter a Doença Celíaca. Eu acredito que alguns dos meus pacientes são sim celíacos, pois se encaixam nos sintomas atípicos da doença e com a dieta de eliminação apresentam melhora significativa de todos os sintomas. Mas, para o diagnóstico é necessário além dos exames de sangue uma biópsia intestinal para confirmação.
Resolvi postar sobre o assunto porque as dúvidas são muito frequentes.



A doença celíaca é uma intolerância permanente ao Glúten que acomete indivíduos com
predisposição genética.

Geralmente se manifesta na infância, entre o primeiro e o terceiro ano de vida (na introdução de alimentação à base de papinhas engrossadas com cereais proibidos, com bolachas, pão, sopinhas de macarrão...), podendo
surgir em qualquer idade, inclusive no adulto.

O glúten é uma proteína presente no TRIGO, na AVEIA, na CEVADA (no subproduto
da cevada, que é o MALTE) e no CENTEIO e em todos os
alimentos e produtos preparados com esses cereais.

O Glúten não desaparece quando os alimentos são assados ou cozidos.

A fração tóxica do Glúten encontrada no TRIGO é chamada de Gliadina.

O Glúten agride e danifica as vilosidades do intestino delgado prejudicando
a absorção dos nutrientes dos alimentos.

Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa. O quadro clínico mais comum é caracterizado por diarréia crônica acompanhada de barriga inchada e perda de peso, além de vômitos, anemia, atraso no crescimento, irritabilidade e apatia.

FORMA CLÁSSICA:

- Diarréia Crônica;

FORMA ATÍPICA:

- Baixa estatura;


- Anemia por deficiência de ferro refratária à ferroterapia oral, anemia por deficiência de folato e vitamina B12;


- Osteoporose;


- Hipoplasia do esmalte dentário;


- Artralgias ou artrites;


- Constipação intestinal refratária ao tratamento;


- Atraso puberal, irregularidade do ciclo menstrual;


- Esterilidade;


- Aborto de repetição;


- Ataxia, epilepsia (isolada ou associada a calcificação cerebral), neuropatia periférica, miopatia;


- Manifestações psiquiátricas (depressão, autismo, esquizofrenia);


- Úlcera aftosa recorrente;


- Elevação das enzimas hepáticas sem causa aparente;


- Fraqueza ou perda de peso sem causa aparente;


- Edema de aparição abrupta após infecção ou cirurgia;


GRUPOS DE RISCO:

- Familiares de primeiro grau de pacientes com doença celíaca;


- Anemia por deficiência de ferro refratária à ferroterapia oral;


- Redução da densidade mineral óssea;


- Atraso puberal ou baixa estatura sem causa aparente;


- Portadores de doenças auto-imunes como diabetes melito insulino dependente, tireoidite auto-imune, deficiência seletiva de IgA, síndrome de Sjögren, colestase auto-imune, miocardite auto-imune;


- Síndrome de Down;


- Síndrome de Turner;


- Síndrome de Williams;


- Infertilidade;


- História de aborto espontâneo;


- Dermatite herpetiforme

Informações retiradas do site: http://www.semgluten.com.br

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