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*Graduada em Nutrição, Araçatuba 2007. Especialista em Nutrição Funcional (VP São Paulo, 2010), Nutrição Ortomolecular (FAPES, São Paulo 2012) e Fitoterapia Funcional (VP Campinas, 2014). Participação ativa em Congressos e Cursos da área Funcional. *Atendimento em consultório desde 2008. Clínica Portinari - 18 3305-5838

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Doença celíaca e problemas da tireóide andam juntos


Estudos mostram uma grande conexão entre a doença celíaca e doenças antoimunes da tireóide como a síndrome de Hashimoto e a doença de Graves. Apesar da conexão nem sempre o diagnóstico é fácil. O problema é que quando um paciente celíaco consome glúten, um processo autoimune é desencadeado e o corpo passa a atacar as vilosidades intestinais o que leva à problemas de absorção e má nutricão. Quando o alvo do ataque é a tireóide, a glândula passa a produzir seus hormônios de forma insuficiente (o que leva à síndrome de Hashimoto e depois ao hipotireoidismo) ou de forma excessiva (como na doença de Graves). A doença celíaca tem como principais sintomas diarréia frequente, perda de peso, produção excessiva de gases, perda de peso e dor abdominal. Tais sintomas são mais frequentes em crianças. Já 70% dos indivíduos mais velhos não apresentam estes sintomas daí a grande dificuldade de diagnóstico da doença. Nestes, o cansaço físico, mudanças frequentes de peso, intestino irritável e até depressão são mais comuns. Além disso, estima-se que metade dos pacientes celíacos também tenha problemas de tireóide. O interessante é que ao seguir uma dieta sem glúten os pacientes não só tem seus anticorpos relacionados à doença celíaca diminuídos mas também os anticorpos contra a tireóide também diminuem. Estudo publicado no Journal of Pediatrics este ano mostrou que 11 em cada 15 crianças celíacas com elevados níveis de hormônio tireoestimulante no momento do diagnóstico, tiveram seus níveis normalizados após 12 a 18 meses de dieta sem glúten. Tais correlações fazem muitos pesquisadores renomados sugerirem a retirada completa do glúten da dieta quando os problemas da tireóide começam a surgir, mesmo que a doença celíaca não tenha sido diagnosticada já que a maioria dos pacientes se sentem bem melhor, menos cansados e conseguem estabilizar o peso.



fonte: www.andreiatorres.blogspot.com

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

FUNÇÃO DOS MINERAIS

Em minhas consultas sempre falo sobre a importância dos minerais para que as funções vitais ocorram de maneira correta em nosso organismo. Hoje vou postar sobre ALGUMAS das principais funções com uma "visão funcional". Prometo postar também sobre as funções das vitaminas!

BORO: mineral importantíssimo para mulheres na menopausa, ajuda a regular a produção hormonal tanto em homens como em mulheres. Sua carência aumenta a excreção urinária de cálcio e magnésio e reduz as concentrações séricas de 17-beta-estradiol e testosterona. É benéfico no tratamento da artrite, síndorme do túnel do carpo, osteoporese, etc. Também está associado com o aumento da musculatura. Visão funcional: doses muito altas pode aumentar os fogachos e risco de CA hormônio-dependentes.
Fontes: alimentos vegetais, frutas não cítricas, vegetais folhosos, nozes, leguminosas. O nível de boro no alimento depende de níveis adequados no solo, como de vários outros minerais.

FERRO: elemento chave para diversas reações enzimáticas e eficiência do sistema imune; regula crescimento celular; necessário para boa cognição e comportamento; envolvido no transporte de oxigênio, componetne essencial da hemoglobina, mioglobina e citocromo. Visão funcional: sintomas comuns: dor de cabeça, fadiga, respiração curta, inchaço e peso nas pernas, estrias verticais nas unhas. Deve ser investigado sobre sangramento oculto, hipocloridria e má absorção.
Fontes: fígado, ostras, rim, carne vermelha, aves e peixes. Os feijões secos e vegetais são as melhores fontes vegetais.

ZINCO: Co-fator de mais de 300 enzimas; promove resistência à infecções; auxilia na cicatrização; diminui as necessidades de insulina; tem efeito anti-inflamatório; contribui para a saúde da próstata; essecial para a divisão celular; essencial para fertilidade e reprodução; melhora paladar e apetite; muito importante para a função da tireóide. O ZINCO É CONSIDERADO O MAIOR ELEMENTO EM ASSEGURAR O FUNCIONAMENTO CORRETO DO ORGANISMO, DESDE O INÍCIO DOS ESTÁGIOS EMBRIÔNICOS ATÉ OS PERÍODOS FINAIS DA VIDA. Visão funcional: sinais clínicos clássicos de deficiência são infecções recorrentes, alterações dermatológicas, alteração nas unhas, baixa cicatrização.
Fontes: ostras, frutos do mar, peixes, fígado, carne vermelha,leguninosas, levedo de cerveja, milho. O zinco de fontes vegetais é menos aprovetável pelo organismo.

COBRE: mineral importante para a produção de energia, importante para a mineralização do esqueleto, envolvido na formação de eritrócitos,ocupa o centro ativo da superóxido dismutase citoplasmática tendo ação antioxidante, aumenta a formação de leucócitos, sintetiza colágeno e melanina(cor do cabelo, pupilas e pele). Visão funcional: uso de antiácidos, digestão ruim e dieta vegetariana causa sua deficiência. É um mineral que está presente nas tubulações de água, anticoncepcional e material dentário podendo se tornar tóxico.
Fonte: ostras,nozes, leguminosas, frutas secas, aves e mariscos, cereais, etc.

SELÊNIO: mineral com excelente função antioxidante. Sua concentração na dieta são extremamente dependentes da concentração no solo; diminui sintomas de asma; importantíssimo para o funcionamento da tireóide (sem selênio não forma T3); necessário para o sistema imunológico; importante para a fertilidade; alivia sintomas da menopausa.Visão funcional: sua deficiência está relacionado com caspa, perda de pigmentação de cabelos e pêlos; diminui a contagem de esperma. Deve ser analisado o status de selênio sobre o solo.
Fonte: castanha-do-paré, atum, arenque, levedo de cerveja, brócolis, couve,repolho, rabanete e tomate.

Manganês: é um componente de alguns metais e pesticidas; essencial para a utilização das vitaminas di complexo B e vit C na saúde da adrenal; é co-fator de enzimas envovidas na produção de energia; importante para o sistema imune (anti-histamínico. Visão funcional: pessoas com falta de energia deve ser investigado o status de Mn. Visão funcional: o excesso de manganês é tóxico com sintomas parecidos com parkinson. Doenças que podem ser tratadas com Mn: arritmias, dores nas costas e articulares, TPM (regula estrógeno e progesterona)
Fonte:sua concentração varia muito nos alimentos, quanto mais alcalino o solo, menos manganes terá no alimento. Melhores fontes são cereais integrais, leguminosas, nozes e chás. Frutas e vegetais são fontes moderadas.


MOLIBIDÊNIO: age como uma coenzima na formação do ácido úrico; coenzima na destoxificação do álcool e usado para destoxificar sulfitos; proteje o dente de cáries. Visão funcional: pessoas com sensibilidade à sulfitos podem estar com deficência de molibidênio; outros sintomas de deficiência são: dor de cabeça, taquicardia, problemas visuais, desorientação e diminuição de ácido úrico na urina. A toxicidade pode estar relacionada com gota, problemas renais e diminuição de cobre.
Fonte:leguminosas,cereais e grãos integrais, vegetais de folhas verde escuras.


SILÍCIO: importante para o desenvolvimento de osso e cartilagem; responsável pela elasticidade do tecido conjuntivo; muito bom para saúde da pele, cabelo e unhas. Visão funcional: sua deficiência está associada com aparecimento precoce de rugas, unhas moles e quebradiças, cabelos finos ou com queda, osteoporose.

CROMO: auxilia na oxidação de gordura e perda de peso, pois aumenta a sensibilidade à insulina e diminui o cortisol. Visão funcional: sua deficiência está associada com aumento da vontade por doces. A deficiência de cromo gera resistência à insulina, fadiga, ansiedade por doces, etc. Grupo de risco para deficiência: idosos, atletas, diabéticos, pessoas com síndrome metabólica e doenças cardiovasculares. O consumo excessivo de alimentos refinados levam à deficiência.
Fontes: levedo de cerveja, ostras, batatas, frutos do mar, grão integral.


VANÁDIO: melhora a sensibilidade à insulina; envolvido no metabolismo de gordura; auxilia na formação de eritrócito. Visão funcional: mineral muito importante para resistência à insulina e obesidade. O vanádio faz parte de uma enzima tireoideana necessária no processo de organificação do Iodo, necessário à síntese dos hormônios tireoideanos. Na deficiência de vanádio ocorre o aumento da tireóide. Sua toxicidade está relacionada com aumento da pressão arterial, pode depletar cromo, lítio e vit C. Pessoas com desordem bipolar podem estar intoxicadas com vanádio.
Fontes:mariscos, cogumelos, salsinha.

IODO: 50% da formação dos neutrófilos dependem do iodo, portanto combate bactérias; envolvido na produção de energia; mantém a saúde das mamas da mulher; necessário para o desenvolvimento e funcionamento da glâncula tireóide; promove crescimento do cabelo e pele; alivia dor e inflamação associada com doença fibrocística da mama. Visão funcional: o consumo excessivo de brássicas e cloro pode prejudicar o aproveitamento do iodo pela tireóide. Sintomas do hipotiroidismo (mesmo subclínico): fadiga, depressão, pele seca, intolerância ao frio, aumento de peso, constipação. Nas infecções bacterianas recorrentes deve-se investigar a deficiência de iodo.
Fontes: O iodo é encontrado em quantidades extremamente variáveis nos alimentos e na água de beber. Os frutos do mar, tais como moluscos bivalves, lagostas, ostras, sardinhas e outros peixes de água salgada são ricos em iodo.

CÁLCIO: é o mineral mais abundante do corpo; responsável por ativar várias enzimas; necessário para a absorção de B12; crucial para transmissão de impulsos nervosos; junto com a vit K é necessário para a coagulação sanguínea; vital para o desenvolvimento de ossos e dentes; usado pelos músculos na produção de energia. Visão funcional: sintoma clássico de deficiência são as cãimbras, espasmos ou aumento da pressão arterial. Histórico de fratura, problemas gastro intestinais ou de coagulação indicam que o cálcio não está sendo absorvido adequadamente e que os níveis sanguíneos estão baixos.
Fontes: couve, repolho, brócolis, tofu, leite e derivados.


MAGNÉSIO:
participa de mais de 300 reações enzimáticas; o músculo contém 27% de todo o magnésio do corpo os ossos contém 60%; importante para a função cardíaca; age como anticonvulsivante natural (relaxa o cérebro); é um calmante natural; auxilia na indução do sono; essencial para a vida de todas as células; ajuda a cicatrizar feridas; importantae para o sistema imune; melhora a captação de glicose em células insulino-sensíveis. Visão funcional: a deficiência de magnésio pode causar alterações da personalidade como: ansiedade, irritabilidade, emotividade excessiva, quadros depressivos e agitação. Na infância pode causar hiperatividade. Além dessas alterações pode causar perda de apetite, azia, náu­seas, vômitos, cansaço matinal, fadiga, fraqueza muscular, cãibras, tremores, e alteração do sistema nervoso central. O magnésio é indispensável a fixação de cálcio nos ossos, podendo causar ou agravar quadros de osteopenia e osteoporose no adulto e dificultar a calcificação correta dos ossos na infância e adolescência.
Fontes: está amplamente distribuído nos alimentos. Seu maior teor é encontrado nos grãos integrais, nas folhas verdes e na banana. Nos grãos processados mais de 80% do magnésio é perdido.


FIM

sábado, 27 de novembro de 2010

Leite de vaca - alergia e intolerância

Mais de quarenta sintomas são decorrentes da alergia e intolerância ao leite de vaca. Cólica, diarréia, asma, bronquite, conjuntivite, irritabilidade, dermatite, baixo rendimento escolar e depressão são apenas alguns deles.

O leite materno, sem dúvida, é a melhor opção para a alimentação de lactentes.

É o melhor alimento para o lactente até pelo menos aos seis meses de vida, não sendo necessária nem a suplementação com outros alimentos. Depois, podem-se introduzir alimentos apropriados para a idade, com a continuação do aleitamento materno. As vantagens do aleitamento materno são indiscutíveis, incluindo as imunológicas, nutricionais, fisiológicas, odontológicas, e psicológicas.

Entretanto, as proteínas do leite de vaca podem causar maiores problemas às crianças de pouca idade.

A seguir, o Dr. Douglas Carignani Jr., especialista em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) e Titular da Sociedade Brasileira de Nutrologia esclarece as principais dúvidas sobre alergia e intolerância ao leite de vaca.

O que é alergia às proteínas do leite?

A alergia às proteínas envolve princípios completamente diferentes da intolerância à lactose. Não existe alergia à lactose, pois, sendo um açúcar, a lactose não apresenta alergenicidade. Diversas proteínas podem causar alergia, incluindo as do leite, do ovo, do trigo e do amendoim, dentre outras. Entretanto, as proteínas do leite e as dos ovos são as que causam maiores problemas às crianças de pouca idade.

O que causa a alergia?

A alergia é causada em crianças por proteínas que não existem normalmente no leite humano e que são introduzidas na nova alimentação do bebê. O uso exclusivo do leite humano até aos seis meses de vida reduz significantemente a incidência cumulativa de alergia ao leite de vaca, durante os primeiros 18 meses de vida.

É muito comum a alergia às proteínas do leite?

A alergia ao leite de vaca é uma das alergias mais comuns em crianças, talvez porque o leite de vaca usualmente é o veículo para a primeira proteína estranha ser introduzida no estômago das crianças.

Embora o leite de vaca esteja implicado com problemas de alergia, cerca de 50% das crianças apresentam alergia simultânea às proteínas de outros alimentos, incluindo ovos, soja, amendoim, achocolatados, laranja, peixes e trigo. Cerca de 50 a 80 % das crianças que apresentam alergia ao leite também podem apresentar alergia a inalantes alergênicos, como pólen, pêlos (de gato, por exemplo), mofo, poeira de carpetes, etc.

Por que a prevalência da alergia ao leite é maior na infância?

A alergia surge basicamente devido a dois fatores: predisposição genética (do pai ou da mãe) e introdução de alimentos potencialmente alergênicos antes dos seis meses de vida. Quando nascem, os bebês têm um sistema imunológico imaturo e dependem muito dos anticorpos do leite da mãe. O sistema digestivo não está preparado para substâncias que não venham do leite da mãe. O fator principal que causa a alergia é a introdução precoce na alimentação de substâncias que causam alergias. As reações alérgicas ocorrem menos quando o leite de vaca é introduzido na alimentação após os seis meses de vida.

Os sintomas da alergia podem ser classificados em seis tipos:

. Sistema Gastrointestinal: cólica, vômito, diarréia, sangue nas fezes, constipação, gases, colite e náusea.

. Sistema Respiratório: nariz escorrendo, espirros, tosse, asma, congestão, bronquite, coceira no nariz, sintomas de gripe, respiração pela boca e respiração difícil.

. Olhos: olhos lacrimejantes, vermelhos, círculos escuros, coceira e
conjuntivite.

. Sistema Nervoso Central: irritabilidade, perda de sono, tontura prolongada e cansaço.

. Pele: eczema, dermatite, urticária, vermelhidão, vermelhidão no reto, coceira, inchamento dos lábios, boca, língua e garganta.

. Outros sintomas: infecção no ouvido, perda de peso, suar em excesso, baixo rendimento escolar, dificuldade de convivência, depressão e choque anafilático.

Os sintomas da alergia podem surgir imediatamente ou até várias horas ou dias após a ingestão do alimento.

Quais são os alimentos que podem causar alergia com mais freqüência?

O leite, ovo, crustáceos, peixes, nozes, trigo, frutas cítricas e amendoim são os alimentos que causam a maioria dos problemas de alergia. A alergia ao leite pode começar em qualquer idade, mas é mais comum em crianças com problemas de alergia na família.

Quais são os tipos de alimentos que uma criança comprovadamente alérgica pode consumir?

Fórmulas com caseína e proteínas do soro hidrolisadas; fórmulas com outras proteínas hidrolisadas (carne e soja); fórmula com proteína de soja; fórmulas com carne de frango triturada e fórmula completa com aminoácidos misturados.

www.saude.com.br

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A nutrição das unhas

Muito bom este texto! Demonstra a importância de uma boa alimentação para a ter unhas fortes e bonitas!


Uma boa alimentação, rica em vitaminas, minerais e proteína, reflete em unhas fortes e bonitas. É extremamente necessário beber água, muita água. Assim como a falta crônica de água deixa nosso corpo desidratado, o mesmo acontecerá com as unhas: secas e sem nenhuma hidratação.

Os elementos essenciais para unhas perfeitas

Biotina
O que é: vitamina que faz parte da família B.
Para que serve: essencial para manter as unhas fortes e agilizar o seu crescimento.
Sinais de deficiência da Biotina no organismo: unhas fracas que descamam com facilidade. Quem sofre de dermatite seborreica e queda de cabelo, deve caprichar na ingestão da biotina.
Onde encontrar: na gema dos ovos, couve, tomate, alface, cenoura, amêndoas, levedo de cerveja, cogumelos, cebola, salmão, peito de frango e de peru, fígado bovino, espinafre, couve-flor, repolho, pepino, leite de vaca e de cabra, queijos, morango, aveia, nozes.


Vitamina A
O que é: vitamina antioxidante
Para que serve: ajuda a manter a visão, a função imunológica, o metabolismo ósseo e a saúde da pele, cabelos e unhas.
Sinais de deficiência da Vitamina A no organismo: unhas que demorar a crescer. Se a sua pele tem tendência à dermatite, a deficiência dessa vitamina pode ser a causa.
Onde encontrar: vegetais e frutas de cor amarela, laranja e verde-escura, como brócolis, espinafre, couve, cenoura, abóbora, batata doce, melão, manga, laranja, e no leite, queijo, manteiga, fígado de galinha, óleo de peixe, pescados, frutos do mar, ovos.


Ferro
O que é: é um sal mineral
Para que serve: está diretamente envolvido no transporte do oxigênio pelas hemácias, as células vermelhas do sangue.
Sinais de deficiência do Ferro no organismo: anemia, dor nas pernas, cansaço, queda de cabelos, unhas fracas e quebradiças. Linhas verticais aparecem nas unhas e existe uma palidez no leito ungueal.
Onde encontrar: carne bovina, frango, atum, salmão, fígado e outras vísceras, carne de porco e carneiro, ovos, todos os feijões, pão integral, germe de trigo, açaí, beterraba, vegetais folhosos de cor verde-escura, uva-passa.


Zinco
O que é: mineral da imunidade
Para que serve: ele participa de reações químicas em centenas de enzimas que regulam a função corporal (síntese de proteínas, reprodução celular, cicatrização de feridas). Por ser de difícil absorção, conseguimos absorver, de modo geral, apenas 30% do zinco nos alimentos que consumimos.
Sinais de deficiência do Zinco no organismo: unhas ficam fracas, descamam com facilidade, demorar a crescer e apresentam manchas brancas.
Onde encontrar: ostras, frutos do mar, peixes, levedo de cerveja, ovos, carne vermelha, aves, grãos integrais, nozes e sementes.


Cálcio
Para que serve: é importante para a saúde dos ossos e dentes assim como as unhas também precisam de cálcio.
Sinais de deficiência de Cálcio no organismo: as unhas perdem a força e dureza, ficam ressecadas e podem apresentar fendas verticais que se abrem sempre no mesmo lugar.
Onde encontrar: vegetais de folhas verde-escuro, como couve, brócolis, agrião, rúcula, bertalha, espinafre, repolho, quiabo, algas, sementes de gergelim, queijo tofu


Enxofre
O que é: mineral mais abundante no corpo humano e perde apenas para o cálcio e fósforo
Para que serve: é essencial para a síntese de colágeno, um componente vital para a saúde e flexibilidade das unhas, pele, cabelos, articulações, ossos e tendões. Sua reputação é de mineral da beleza, justamente pela sua ação direta na produção de colágeno. Também tem papel importante no metabolismo das vitaminas do complexo B, incluindo a biotina. Estimula a imunidade e luta contra os radicais livres.
Sinais de deficiência do Enxofre organismo: as unhas ficam duras, secas e sem flexibilidade, quebrando com facilidade bem rente à pele.
Onde encontrar: cebola, alho, repolho, couve, alface, algas, nozes, ovos, leite, carne, frutos do mar, aves.


Proteínas
O que é: compostos orgânicos
Para que serve: uma dieta rica em proteínas ajuda a ter unhas fortes. Como a unha é feita de queratina (um tipo de proteína) ela precisa ser reposta para manter a força e a capacidade de crescimento. O colágeno forma a matriz do qual os sais minerais já citados anteriormente se fixam para deixar as unhas fortes e resistentes. Quando mais colágeno disponível, maior será a fixação destes minerais essenciais e, conseqüentemente, ocorre uma melhora no aspecto e crescimento das unhas.
Sinais de deficiência do Enxofre organismo: as unhas ficam duras, secas e sem flexibilidade, quebrando com facilidade bem rente à pele.
Onde encontrar: carne, aves, pescados e frutos do mar, ovos, leite, gelatina ou colágeno em pó, grãos integrais, quinua.

texto retirado do site: http://unhabonita.virgula.uol.com.br/unhas-fortes-e-saudveis/

terça-feira, 2 de novembro de 2010

BENEFÍCIOS DA FARINHA DE MAÇÃ


a Farinha de maçã é elaborado a partir de maçãs vermelhas, maduras, desidratadas e moídas, através de um processo tecnológico que preserva todo o seu valor nutricional e terapêutico.

Ela é rica em fibras solúveis e insolúveis que estimulam a formação de uma flora bacteriana saudável e auxiliam no tratamento da disbiose intestinal e da prisão de ventre, e também no processo de desintoxicação.

Aumenta a sensação de saciedade pós alimentar e reduz o apetite, auxiliando na perda de peso, e ainda, auxilia na redução do colesterol e dos triglicerídeos, reduz o risco de doenças cardiovasculares.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

12 aditivos sintéticos mais comuns, que devem ter um consumo restrito ou evitado e seus riscos para a saúde humana:

1- Gorduras Hidrogenadas: riscos de doenças cardiovasculares e obesidade.
2- Corantes Artificiais para alimentos: alergias, asma, hiperarividade, possibilidade de serem substâncias carcinogênicos (que induzem o aparecimento de cânceres).
3- Nitritos e Nitratos: essas substâncias podem gerar nitrosaminas no organismo, que podem ser cancerígenas.
4- Sulfitos (dióxido de enxofre, metabisulfito, e outros): reações alérgicas e asmáticas.
5- Açúcares e Adoçantes: obesidade, cáries, diabetes, hipoglicemia, incremento de triglicerídeos (gordura na corrente sanguínea) ou candidíase.
6- Adoçantes artificiais (Aspartame, Acesulfame K e Sacarina): problemas de comportamento, hiperativiade, alergias e possivelmente carcinogênicos. O governo desaconselha o uso de adoçantes artificiais para crianças e mulheres grávidas. Qualquer pessoa com fenilcetonúria (com incapacidade para metabolizar o aminoácido "fenilalanina" presente nas proteínas) não deve usar o aspartame.
7- Glutamato monosódico: alergias e reações como dores de cabeça e depressão, também pode agir como uma neurotoxina.
8- Conservantes (Butil Hidroxitolueno – BHT; Butil Hidroxianisol – BHA; Cálcio Dissódico – EDTA, entre outros): reações alérgicas, hiperatividade, possibilidade de causar câncer. O BHT pode ser tóxico para o sistema nervoso.
9- Flavorizantes Artificiais: alergias e alterações no comportamento.
10- Farinhas refinadas: baixo teor de calorias, desbalanceamento de carbohidratos, alterações na produção de insulina.
11- Sal (excesso): retenção de líquidos no corpo e aumento da pressão arterial.
12- Olestra (um tipo de gordura artificial): diarréia e distúrbios digestivos.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Bebidas com adoçantes artificiais causam ganho de peso


Estudos epidemiológicos têm encontrado correlação positiva entre o uso de adoçantes artificiais e ganho de peso. Além disso, estudos de intervenção sugerem que os adoçantes artificiais não ajudam a reduzir o peso quando usados isoladamente.

Um estudo prospectivo que acompanhou 166 crianças em idade escolar durante um ano descobriu que o aumento do consumo de refrigerantes com adoçantes artificiais está associado com a elevação no IMC (índice de massa corporal). Outro grande estudo que envolveu 11.654 crianças de 9 a 14 anos também relatou associação positiva entre refrigerantes diet e ganho de peso, em que para cada dose diária da bebida diet foi encontrado o aumento de 0,16 kg/m2 no IMC.

Evidências também mostram que tanto a ingestão de refrigerantes diet ou com açúcar estão associados com o aumento da ingestão calórica diária total, foi o que concluiu o estudo realizado pelo National Institute of Health (NIH), Estados Unidos. Este trabalho acompanhou 2.371 meninas com idade entre 9 a 19 anos durante 10 anos, no entanto, a correlação entre refrigerante dietético e IMC não foi significativa.

Estudos que buscaram investigar a perda de peso em indivíduos com sobrepeso ou obesidade com o uso de adoçantes artificiais não encontraram resultados satisfatórios. Um ensaio clínico controlado e randomizado, que substituíram bebidas adoçadas com açúcar por bebidas com adoçantes artificiais, não foi capaz de diminuir o IMC após 25 semanas de substituição.

Pesquisadores também vêm descobrindo que a ingestão de aspartame pode estar associada com o aumento do consumo total de energia, sugerindo uma maior compensação das calorias reduzidas.

Estudos experimentais descobriram que quanto maior o consumo de alimentos de sabor doce, tanto fornecido pelo açúcar quanto por adoçantes artificiais, podem levar ao aumento do apetite. Evidências também sugerem que o aspartame pode, de alguma forma ainda não esclarecida, aumentar a fome e/ou consumo de energia, resultando em maior ingestão calórica e aumento de risco para obesidade. Estes estudos apresentam a hipótese de que existe uma compensação entre o gosto doce e o conteúdo calórico. No entanto, os resultados ainda são inconclusivos.

Está bem esclarecido que o açúcar oferece grande quantidade de carboidratos, que são rapidamente absorvíveis e levam à ingestão excessiva de calorias, conseqüentemente ao ganho de peso. Portanto, é necessária a restrição do seu consumo do açúcar. No entanto, a sua substituição por adoçantes artificiais deve ser cautelosa. Embora ainda não esteja completamente claro o papel das bebidas diet no peso corporal, os estudos sugerem que haja limitações quanto ao seu consumo, para que não haja compensação através do aumento no consumo de outros alimentos de alto teor calórico

sábado, 16 de outubro de 2010

ESTRESSE OXIDATIVO, CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL E INFERTILIDADE MASCULINA


Infertilidade masculina é definida como a incapacidade de um indivíduo conceber, ainda que mantendo relações sexuais sem proteção, durante 1 a 2 anos, e sua prevalência varia de forma significante em diferentes partes do mundo. A infertilidade afeta mais pessoas em países em desenvolvimento devido, principalmente às doenças infecciosas que danificam o aparelho reprodutor. Nas últimas décadas, a alteração do estilo de vida, com o aumento do uso de cigarro, o etilismo e a vida desregrada, associada à obesidade, interferiu na fertilidade dos indivíduos, reduzindo a produção de sêmen, sua qualidade e motilidade. A hipótese mais provável desta causa são os contaminantes ambientais e o estresse oxidativo, que por sua vez, apressa uma grande variedade de patologias como baixa concentração de espermatozóide, o PH, sua motilidade e morfologia ( a forma destes).
Em vista do acima exposto, a principais recomendações nutricionais para o tratamento da infertilidade residem na utilização de substâncias antioxidantes e que atuam sobre a cadeia respiratória mitocondrial, visando diminuir os danos celulares e o DNA, além de melhorar o metabolismo energético. O uso de nutrientes como o Selênio, Zinco, Vitamina E, Coenzima Q10, N-acetilcisteína e L-carnitina têm mostrado bons resultados no tratamento destas dinfunções. O Selênio e a N-acetilcisteína são nutrientes que estimulam o sistema antioxidante do organismo, sendo, inclusive a N-acetilcisteína, um poderoso varredor de radicais livres. A L-carnitina tem sido estudada e também pode auxiliar no tratamento da disfunção erétil, além de participar do processo de maturação e do metabolismo dos espermatozóides. A Coenzima Q10 participa como participante crucual no metabolismo energético.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Campanha pela proibição do Bisfenol A em produtos infantis


O bisfenol-A é usado na fabricação do plástico. Segundo pesquisas, pode provocar puberdade precoce, câncer, alterações no sistema reprodutivo e no desenvolvimento hormonal, infertilidade, aborto e obesidade. Por conta disso, já foi banido da Dinamarca, Canadá e Costa Rica. Na França, o projeto de lei de proibição do bisfenol-A já foi aprovado no senado e aguarda a passagem para a próxima instância. Nos Estados Unidos, vários estados e cidades já proíbem o uso do químico em produtos infantis. Mas e o Brasil?

Por aqui, a Anvisa continua liberando o uso de bisfenol na fabricação de mamadeiras, copinhos, pratinhos e brinquedos. E é por isso que criamos esse selo. Queremos, assim como foi no Canadá, a partir de uma revolução feita por mães, pedir a proibição do bisfenol nesses produtos.

Se você, assim como nós, quer seu filho livre de bisfenol, ajude a divulgar nosso selo. Participe da campanha colocando o selo em seu blog, divulgando-o por e-mail e redes sociais.

Um grande abraço e muito obrigada

Fernanda Medeiros e Fabiana Dupont

Obs.: O leite materno é sempre a melhor opção e isso não se discute. A mamadeira em questão é a que deve ser usada quando é chegada a hora de suquinhos e outras vitaminas. Mesmo as mães que optam pelo uso de copinhos em substituição da mamadeira devem estar atentas ao bisfenol A, substância utilizada na fabricação de quase todos os produtos de plástico.

O que é bisfenol-A (BPA)?
O bisfenol-A é um produto químico usado na fabricação de plásticos. O BPA também é utilizado no revestimento interno de quase todas as latas de alimentos e bebidas, inclusive em latas de fórmula para bebês.

Por que o bisfenol A é usado em recipientes de comidas e bebidas?
Porque ele é transparente, forte, leve e duradouro e torna o plástico mais resistente a rachaduras. O revestimento de BPA usado no interior de latas de comida e bebida evita que as latas enferrujem.

O contato com o bisfenol-A traz riscos à saúde?
Nos últimos 10 anos, estudos com animais realizados em laboratório sugeriram que quantidades mesmo muito pequenas de bisfenol-A podem ser prejudiciais para a saúde, afetando principalmente o desenvolvimento de bebês e crianças pequenas.

Quais são os possíveis perigos do bisfenol-A para a saúde?
Os perigos incluem alterações no desenvolvimento do sistema nervoso do bebê (função da glândula tiroide e crescimento do cérebro); mudanças no comportamento e no desenvolvimento do intelecto (hiperatividade e agressividade). O bisfenol-A também foi associado à obesidade, problemas cardíacos, diabetes, câncer, puberdade precoce e tardia, abortos, infertilidade e anormalidades no fígado. Pesquisas já associaram o químico a problemas sexuais em homens, como a diminuição da qualidade e da quantidade de esperma.

Como estamos expostos ao bisfenol A?

Bebês e crianças: há duas formas mais comuns de contato com o BPA:
1 – O BPA pode ser transmitido para criança através do consumo de alimentos ou bebidas acondicionadas em plástico, como mamadeiras, copinhos, pratinhos e talheres. É importante salientar que o aquecimento da mamadeira leva a um maior desprendimento do bisfenol-A, no entanto, em mamadeiras de plástico a migração vai acontecer independe dela ser aquecida ou não.

2. O BPA também pode migrar de latas, como as de leite em pó, e assim ser ingerido pela criança. É cientificamente comprovado que o bisfenol-A passa pela placenta e a contaminação do feto ocorre sempre que a mãe ingerir um produto que esteve em contato com o químico.

Adultos: Pela ingestão de alimentos ou bebidas provenientes de latas, recipientes plásticos usados para guardar alimentos na geladeira, garrafas (squeezes) e garrafões.

Como evitar o contato com o bisfenol A?

- Consuma frutas e hortaliças frescas. Ao comprar conservas prefira as de vidro.
- Não aqueça comidas ou bebidas em recipientes de plástico.
- Rejeite qualquer recipiente de plástico que estiver velho, gastou ou turvo. Isto inclui garrafas d’água. Para acondicionar alimentos prefira os de aço inox, cerâmica ou vidro.

Como proteger o meu bebê do bisfenol A?

- Evite ingerir bisfenol-A se estiver grávida ou em fase de amamentação;

- Dê leite materno;

- Prefira mamadeiras de vidro ou que tenham o selo BPA free.

Para mais informações, pesquisas e notícias sobre o bisfenol-A: www.otaodoconsumo.com.br

Efeitos do refrigerante no organismo

Já nos primeiros minutos após o consumo de refrigerantes o corpo começa a sofrer, especialmente se forem cafeinados. Nos primeiros 10 minutos, 10 colheres de sopa de açúcar chegam no seu intestino. Como o refrigerante é adicionado de ácido fosfórico que mascara o sabor ultra doce, você não irá vomitar. O problema é que esta enorme quantidade de açúcar em 20 minutos estará em sua corrente sanguínea, estimulando o pâncreas a produzir insulina que fará você estocar isto tudo. O fígado também será estimulado convertendo grande parte deste açúcar em gordura. Após 40 minutos a absorção de cafeína, dos refrigerantes a base de cola, foi completa. Se você for sensível à substância suas pupilas podem dilatar e sua pressão sanguínea subir. Em resposta, o fígado vai jogar mais açúcar na corrente sanguínea. Aos 45 minutos o corpo aumenta a produção de dopamina, um neurotransmissor associado ao prazer. O ácido fosfórico que foi absorvido junto com o açúcar se liga ao cálcio ao magnésio e ao zinco aumentando o risco de osteoporose e também de pedras nos rins. Após 60 minutos a quantidade de açúcar cai muito em virtude da superprodução de insulina o que faz você querer consumir mais refrigerante, carboidratos simples (encontrados em pães e bolos, por exemplo) ou mesmo doces. Se você não consumir pode ficar mais irritado ou cansado. Por isto, refrigerantes, só de vez em quando!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Os perigos dos Metais Pesados

O preço que a civilização nos cobra é muito alto. Na busca desenfreada do conforto e do progresso, nos esquecemos de respeitar a natureza e produzimos um alto grau de contaminação ambiental.

Entre as substâncias tóxicas que contaminam nosso organismo estão os metais pesados, os grandes geradores dos radicais livres que vão causar as doenças. Mas até minerais necessários como o cálcio podem se tornar tóxicos em excesso. A biorressonância nos permite descobri-los em seu organismo. Aprenda a conhecê-los e saiba o mal que eles podem causar!

Alumínio - Dormências quando se fica na mesma posição ou se cruza as pernas; grande oleosidade no couro cabeludo e queda de cabelos; descalcificação dos ossos e dentes causando osteoporose; depósitos no cérebro, característicos do mal de Alzheimer - estes são sintomas da contaminação pelo alumínio.

Contaminação: panelas e utensílios de cozinha (proibidos na Europa), latas de refrigerantes e cervejas, comidas congeladas em quentinhas, antiácidos, desodorantes antitranspirantes, leites e sucos de frutas em caixas forradas com alumínio, assim como máquinas de hemodiálise.

Bário - provoca retardo mental nas crianças e perda de memória nos adultos, degeneração das artérias com tendência a derrames e aneurismas, enfraquecimento do fêmur e destruição óssea do maxilar.

Contaminação: venenos para ratos, pigmentos para pintura e cerâmica, certas águas minerais, refrigerantes e cervejas em lata e alguns contrastes radiológicos.

Boro - Salivação, náuseas, vômitos, insuficiência renal, ondas brilhantes diante da vista, encurvamento dos cílios para dentro, produção de leite sem estar amamentando, regras adiantada e corrimento em clara de ovo, psoríase nas unhas e outros sintomas podem ser produzidos por excesso de boro.

Contaminação: ácido bórico usado em inseticidas e em produtos farmacêuticos como a água boricada e polvilhos anti-sépticos.

Cádmio - Causa náuseas, vômitos e diarréia em pequenas proporções, mas a intoxicação crônica pode atacar os rins, levando à perda de proteína, cálculos renais e desmineralização óssea. A perda do olfato e o câncer de próstata são outros aspectos negativos do cádmio, que também provoca hipertensão, toxemia gravídica, redução das defesas imunológicas e dificuldade de aprendizado.

Contaminação: Frutos do mar (especialmente mariscos), cigarros, tintas, soldas, plásticos, etc.

Cálcio - Embora indispensável ao organismo, o consumo excessivo de remédios contendo cálcio causa suores ácidos na cabeça, assaduras, brotoejas, obesidade concentrada no abdome, costas e braços, tártaro e cálculos renais, assim como ansiedade e medo do futuro.

Contaminação: medicamentos à base de cálcio para pediatria, geriatria e osteoporose, como o cálcio de ostras.

Chumbo - Ataca o sistema nervoso, produzindo mania de perseguição e crueldade, tumores cerebrais, câncer de mama, convulsões, alucinações, paralisias e impotência, sem falar nas fortes dores de estômago e cólicas menstruais e intestinais, tornando as fezes finas por contração do ânus.

Contaminação: Produtos para escurecer cabelos, gasolina com chumbo, casas com canos antigos, latas de refrigerantes e cervejas e pigmentos para pintura.

Cobre - Causa asma, cãibras, epilepsia, espasmos, psoríase, hipertensão, deficiência imunológica, esquizofrenia e a doença de Wilson, que se caracteriza por degeneração do fígado e do cérebro.

Contaminação: Piscinas (filtros à base de cobre e colocação nas mesmas de sulfato de cobre e algicidas), assim como canalizações para água quente.

Enxofre - Embora seja o elemento mais encontrado nos cabelos, unhas e pele, a intoxicação pelo enxofre causa dores na coluna e crises de ciática, aliviadas ao deitar-se de lado com as pernas encolhidas. Também causa grande calor nos pés, levando as pessoas a dormir com os mesmos descobertos. Herpes de repetição, perda da memória para nomes próprios, irritabilidade, desatenção com a aparência, falta de asseio, enurese noturna, medo de se afogar e aversão ao banho são outros sintomas da intoxicação pelo enxofre.

Contaminação: sulfas, conservantes de sucos de frutas, polvilhos anti-sépticos, cremes e sabonetes antiacne, uvas e derivados (sucos e vinhos) etc.

Ferro - Outro elemento indispensável ao organismo que não pode ultrapassar certos valores no sangue, como a ferritina (máximo 80). A administração de sulfato ferroso, comum no Brasil, é condenada pela OMS. Além de causar depósitos no fígado, o excesso de ferro facilita a entrada no organismo dos bacilos da tuberculose e da lepra, assim como dos vírus da malária, do dengue e da febre amarela. Grande ativador de radicais livres, o ferro descalcifica os ossos, causando osteoporose, cálculos renais e infartos. Além disso, a maior parte das anemias hoje encontradas não se deve à falta de ferro.

Contaminação: medicamentos contra anemia, encanamentos enferrujados, panelas de ferro, etc.

Flúor - Causa indiferença com os entes queridos, depressão por eliminar o lítio do organismo, incapacidade de assumir responsabilidades, queda de cabelo crônica, fístulas, varizes, hemorróidas, flebites, estrias, flacidez, celulite, dificuldade de cicatrização, catarata e outros problemas de saúde.

Contaminação: dentifrícios, bochechos e aplicações diretas pelos dentistas. A fluoretação da água vem sendo abandonada por vários países devido aos efeitos tóxicos deste elemento.

Fósforo - Osteoporose por perda de cálcio e magnésio, aterosclerose (obstrução arterial), perda dos dentes e psicose maníaco-depressiva, catarata, degeneração gordurosa do fígado, predisposição a hepatite e a hemorragias são alguns dos muitos sintomas produzidos pela intoxicação por fósforo.

Contaminação: agrotóxicos e inseticidas organofosforados.

Iodo - Grande ansiedade, com súbitos impulsos a correr, à violência e até ao suicídio, são alguns sintomas mentais do excesso de iodo no organismo. Acne, cistos sebáceos, miomas e nódulos na tiróide (tiroidite de Hashimoto) são sintomas físicos desse excesso, hoje muito comuns.

Contaminação: Sal de cozinha (ao qual é adicionado iodo, obrigatoriamente, por lei de quase 50 anos atrás), xaropes de iodeto de potássio e produtos de uso local.

Magnésio - Em excesso provoca distensão abdominal por gases, intensas dores nevrálgicas, queda de pressão, espasmos musculares, fadiga, sonolência e perda de reflexos.

Contaminação: Consumo excessivo de antiácidos, laxantes, talcos para pés, etc.

Manganês - Psicose e sintomas neurológicos como perda da expressão facial, ausência do ato de piscar, gagueira e insônia, assim como dificuldade para caminhar e falta de comando motor nas pernas, tremores nas mãos, rigidez dos membros e outros sintomas similares à doença de Parkinson: estes são alguns dos sintomas da intoxicação por manganês.

Contaminação: permanganato de potássio, fogos de artifício, cervejas em lata.

Mercúrio - A intoxicação gradativa pelo mercúrio afeta em primeiro lugar o cérebro, causando perturbações emocionais e psicológicas, acompanhadas de grande irritabilidade, falta de concentração, timidez, indecisão, cansaço e sonolência. Também é a principal causa de colites, diverticulites e lesões renais.

Contaminação: desodorantes contendo calomelano, peixes e crustáceos de rios e do mar, tintas, poliuretanos, termômetros quebrados, garimpos de ouro, etc.

Níquel - A alergia a brincos e pulseiras de bijuteria é um dos sintomas de contaminação pelo níquel, mas seu maior perigo é o câncer do pulmão e dos seios da face.

Contaminação: latas de conservas douradas, bijuterias, objetos de adorno e até pelas cordas de instrumentos musicais como o violão.

Prata - O contato persistente com a prata causa manchas cinzentas na pele do rosto, grande ansiedade, medo de altura, incapacidade de ficar parado, tendência a fazer tudo depressa e a acelerar os outros, sensação de cabeça ôca, sonhos com cobras, abismos e insetos voadores.

Contaminação: jóias de prata e produtos fotográficos.

Selênio - Tristeza e melancolia, dores de cabeça agravadas pelos perfumes, cheiros fortes ou chá, impotência e ejaculação precoce, irritação dos olhos e inflamação das pálpebras, persistente cheiro de alho na boca, irritabilidade e fadiga excessivas são todos sintomas de intoxicação pelo selênio, que atualmente é receitado abusivamente. Nas gestantes, o excesso desse metal pode provocar aborto e deformações fetais.

Contaminação: xampus anticaspa e medicamentos antioxidantes.

Zinco - Perda da concentração e memória, repetitividade de gestos e pensamentos (balançar o pé ou a perna, enrolar a ponta do cabelo, roer unha, perguntar a mesma coisa, cantarolar o dia todo a mesma música) são características de excesso de zinco, também causa inquietação nas pernas à noite e má circulação, assim como sérias dificuldades de aprendizado escolar.

Contaminação: cremes, pomadas, talcos, xampus e até colírios contendo zinco, assim como alguns medicamentos antiestresse, antioxidantes e cálcio de ostras para osteoporose.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

CANDIDÍASE

Nunca ouviu falar nisso antes? Mas já sentiu, com certeza, pois quase toda mulher sofreu pelo menos um ataque de monília na vida - aquele corrimento que coça infernalmente e tem aspecto de leite talhado. Quem o produz é um fungo da família dos ascomicetos que atende por Candida albicans, mora nas nossas entranhas e aproveita qualquer oportunidade para se multiplicar, produzindo corrimento, sapinho e assadura. Só que, se a sua imunidade estiver baixa e a alimentação pobre, a cândida prolifera a ponto de se espalhar pelo organismo todo, provocando alergias, dores abdominais, garganta seca, insônia, queda de cabelo, estragos nas unhas, enxaqueca, hipoglicemia e mil coisas mais. É a candidíase polissistêmica, ou crônica, e significa que você entrou numa fria.
Trata daqui e dali, toma isto e aquilo, passa e bota e aplica esta e aquela e a outra, e a cândida pula que nem pipoca: aqui, ali, acolá. Incógnita. Ninguém sabe, ninguém viu, tudo parece outra coisa. A enxaqueca deve ser do fígado, o corrimento é culpa dos hormônios, a cólica e os gases vêm de alguma coisa que você comeu, a alergia é de família. Assim vai se instalando um inferninho particular que deixa você indisposta e com fama de hipocondríaca. Fora o fato de que uma candidíase pode botar o seu tesão a nocaute e mil grilos na cuca da pessoa amada!

- Ah, mas eu nem tenho corrimento..., diz você. Não? Nem precisa. Vaginite é apenas um dos sintomas visíveis da cândida. Veja os outros:

no sistema gastrointestinal dá sapinho, flatulência, gases, cólicas, cólon irritável, coceira ou queimação anal, intestino irregular, garganta seca

no sistema geniturinário dá vaginite e infecções das vias urinárias

no sistema endócrino mexe com a menstruação das formas mais diversas

no sistema nervoso dá depressão, irritabilidade, insônia e dificuldade de concentração

no sistema imunológico dá alergia, sensibilidade a produtos químicos e função imunológica diminuída e de modo geral está ligada a fadiga crônica, falta de energia, mal-estar e perda da libido.

Quem são as vítimas prediletas: mulheres, 60% dos casos; homens, 20%; crianças de ambos os sexos, 20%. Ou seja, nós garotas somos a esmagadora maioria, o que se atribui à maior complexidade do nosso sistema hormonal.

Quais os fatores que predispõem à coisa? Antibióticos, pílulas anticoncepcionais, corticosteróides, drogas contra úlceras; insuficiência de secreções digestivas, de enzimas pancreáticas e de substâncias que promovem o fluxo de bile; insuficiência hepática; excesso de açúcar, carboidratos em geral e álcool na dieta. Sem esquecer que vermes e protozoários presentes no organismo, especialmente nos intestinos, também favorecem muito a propagação da cândida, fornecendo matéria morta para ela o tempo todo.

COMO TRATAR?

O tratamento deve fazer três coisas: controlar a exuberância da cândida, matar os fungos que se espalharam pelo corpo e fortalecer o seu sistema imunológico para que ele volte a trabalhar direito.

A cândida sobrevive basicamente dos açúcares da nossa alimentação, e lambe os beiços cada vez que pode engolir uma celulazinha morta por falta de vitaminas e sais minerais. Seu ideal é que a gente tome refrigerantes de manhã, almoce sanduíche e sorvete, jante biscoitos com queijo e coma mil balas, biscoitos e chocolates nos intervalos. Como esse tipo de comida desnutre, vamos matando células - que a cândida, glup!, engole para ficar bela e prolífica. Portanto, para começar a se livrar dela você tem que se fortalecer e deve evitar durante algum tempo: açúcar, pão, bolo, biscoito, pizza, gordura, queijos fermentados, cereais refinados e suas farinhas, batatas de todos os tipos, nozes, frutas secas, frutas doces, suco de laranja, vinagre, qualquer coisa que contenha fermento, levedo de cerveja, bebidas alcoólicas, chocolate, café, chá preto...

O QUE NÃO PODE COMER (principais alimentos)

açúcar e doces em geral, mel, melado, karo, maple, malte

leite, queijos, requeijão, creme de leite

pão, biscoito, macarrão, torta, empada, torrada, bolo, farofa, mingau, creme e qualquer outro produto que leve farinha ou fermento

arroz branco

frituras, empanados, comida gordurosa em geral

frutas secas (ameixa, damasco, tâmara, uvas-passas, banana-passa etc, que além de açúcar (frutose) quase sempre têm fungos e inseticidas

nozes, castanhas e amêndoas em geral também são sujeitas a fungos

amendoim, grande formador de cândida

vinagre de qualquer tipo

comidas que sabidamente provoquem reações alérgicas em você, já que elas enfraquecem o sistema imunológico e assim abrem mais portas para a cândida

café e chá preto, porque contêm cafeína e afetam o equilíbrio do açúcar no sangue

bebidas alcoólicas, que são basicamente açúcar fermentado


MAS O QUE É QUE EU VOU COMER?

procure fazer 6 pequenas refeições ao longo do dia: desjejum, lanche, almoço, lanche, jantar, ceia. Coma pequenas quantidades para não sobrecarregar o sistema digestivo. Isso produziria muco, que os fungos adoram

carnes de todos os tipos, se possível orgânicas e preferindo as brancas no jantar

ovos cozidos, quentes, pochês, mexidos com água, não fritos (gordura má)

cereais integrais: a sugestão de Paul Pitchford em Healing with whole foods é comer 1 ou duas colheres de painço, trigo-sarraceno tostado (kasha), centeio, aveia, cevada, amaranto ou quínoa em cada refeição, mastigando muito bem

feijões para efeitos da candidíase eles são carboidratos, mas há receitas que podem ajudar pelo bem que fazem, por exemplo a sopa de feijão-preto para rins e adrenais, uma vez por semana, para tomar pura e observar os efeitos (se der gases, não serve)

pepino e melancia refrescam e ajudam o corpo a eliminar água, o que é ótimo, já que você precisa desintoxicar; depois de comer a melancia, corte a casca, ferva e tome como chá; éum poderoso diurético, tanto que não deve ser tomado à noite para não perturbar o sono

vegetais sem ou com pouco amido: abóbora, nabo comprido, cenoura, rabanete, yakon, beterraba, chuchu, vagem, quiabo, jiló, maxixe, pepino, aipo, celeríaco (raiz-de-aipo), pastinaca, couve-rábano, funcho, cebola, alho, gengibre, alho-poró, brotos de alfafa, de feijão, de bambu

frutas: romã, goiaba e melancia, moderadamente: uma um dia, outra no dia seguinte, e assim mesmo só no intervalo entre as refeições, nunca de sobremesa; muito limão de qualquer tipo pra pingar na água, nas saladas e verduras; pode fazer gelatina de melancia ou goiaba com ágar-ágar

todas as folhas: repolho, acelga, couve, chicória, alface, agrião, caruru, espinafre, rúcula, brócolis, mostarda, almeirão...

algas marinhas, que, além de muito nutritivas, rejuvenescem e matam fungos

óleo virgem de coco é a melhor gordura para quem tem candidíase, pois contém ácido caprílico e quase 50% de ácido láurico, que combatem com eficácia qualquer fungo - além de vírus, vermes e bactérias em geral - e aumentam a imunidade. Pode ser consumido puro, uma colher de sopa de manhã, em jejum, e outra ao deitar, ou substituir azeite e manteiga no dia a dia. Também é maravilhoso na pele e nos cabelos. Entre os dedos do pé, cura e evita frieiras. É gordura saturada sim, mas inteiramente do bem. Não sobrecarrega o fígado e ajuda a baixar o colesterol e os triglicerídios. Também contribui muito para regular a tireóide.Há um efeito chamado die off ou reação de Herxeimer depois de se usar o óleo de coco por um tempo: o lixo qchega à corrente sanguínea e produz certo mal estar antes de ser eliminado pelos intestinos e rins. Mais uma razão para beber bastante água, com gotinhas de limão.Você pode fazer o óleo em casa a partir do leite de coco fresco, que deixa fermentar por 36 horas. O creme oleoso sobe, você retira com uma colher e leva ao fogo em banho-maria (ou seja, o creme fica dentro de uma vasilha que por sua vez está dentro de uma panela com água fervendo) para ele acabar de "limpar". É útil inclusive para passar na vulva e na vagina.
Azeite de oliva extravirgem para cozinhar ou colocar sobre os vegetais: 1 colher por dia

manteiga sem sal para colocar no seu ovinho e derreter sobre alguma coisa quente. A manteiga é tida pelos médicos ayurvedas como uma gordura de ótima qualidade, desde que, evidentemente, seja de boa procedência e não esteja rançosa - só compre fresquinha e guarde na geladeira, numa embalagem que impeça a entrada de ar e o contato com a luz. Se a sua taxa de colesterol for alta, esta dieta provavelmente vai fazer com que ela desça a níveis normais: açúcar e frutose são mais formadores de colesterol no sangue que o próprio colesterol dos ovos e da manteiga

pouco sal, já que sua dieta será muito rica em sódio devido às proteínas animais; não convém fazer retenção de líquidos por excesso de sal

água, muita água, se possível de fonte, para você evitar a contaminação da que vem pelos canos e os fungos que talvez povoem a talha ou o filtro

Olho vivo: iogurte comercial só serve se estiver escrito
que contém cultura viva de lactobacilos.
Yakult? Tem lactobacilos mas também tem tanto açúcar
que não adianta nada

lactobacilos de repolho De manhã bater no liquidificador durante meio minuto, primeiro devagar depois em alta velocidade, 1 3/4 copos (420 ml) de água pura ou destilada com 3 copos (720 ml) de repolho cortado bem fininho e não muito apertado

Colocar a mistura num vidro, cobrir com um pano fino e deixar à temperatura ambiente durante 72 horas; coar e jogar fora o bagaço. Do líquido, apelidado Rejuvelac, 1/4 de copo (60 ml) são o fermento: reservar

Bater novamente no liquidificador 3 copos de repolho cortado fininho com 1 1/2 copo (360 ml) de água pura, colocar no vidro, juntar os 60 ml do primeiro Rejuvelac. Chacoalhar o vidro, cobrir e deixar à temperatura ambiente durante 24 horas (o processo vai mais rápido agora porque já tem o fermento)

Guardar o resto do Rejuvelac na geladeira e tomar 1/2 copo (120 ml) três vezes ao dia, junto com as refeições. Jogar fora qualquer resto de Rejuvelac depois de 24 horas

Usar diariamente de um a três meses

O sabor do bom Rejuvelac é ácido e ligeiramente gasoso, lembrando iogurte
natural ou água mineral gasosa forte. Se o gosto for podre, jogue fora e comece de novo

pau-d'arco O chá feito da casca do pau d'arco, ou Tecoma curialis, árvore que só dá nas nossas florestas tropicais, é bom coadjuvante no tratamento da candidíase. Não se espante se, após as primeiras xícaras, os sintomas piorarem - é uma reação natural que desaparece em poucos dias, e os depoimentos dão conta de que se segue um grande bem-estar físico e mental. O pau-d'arco é tido como poderoso e usado desde a civilização inca no combate às infecções e ao câncer. As pessoas quimicamente sensíveis suportam melhor a variedade Tecoma curialis do que a Tecoma conspicua. Dosagem: 15 a 20 gr da casca, fervida durante 15 minutos em meio litro d'água, 3 a 4 xícaras por dia. Nos Estados Unidos, onde já se tornou popular, o pau-d'arco é vendido também sob os nomes de taheebo e lapacho. Também vendem ipê-roxo (Tabebuia impetiginosa) como pau-d'arco

Bérberis (Berberis vulgaris) também é um remédio popular antigo, valioso contra diarréias e infecções intestinais de qualquer tipo; sua atividade antibiótica está bem documentada, e sabe-se que normaliza a flora intestinal, eliminado agentes patogênicos e controlando o crescimento da cândida, mesmo após uso prolongado de antibióticos. Também é imunoestimulante, com ação específica sobre o fluxo de sangue para o baço, o que resulta num formidável aumento de substâncias que reforçam a imunidade. Além disso mostrou ser um poderoso ativador das células macrófagas, que destroem fungos, bactérias, vírus e células cancerosas. Outros remédios herbais com propriedades próximas às do Bérberis são a Hydrastis canadensis e o Berberis aquifolium. Dosagem mais usada: se for tintura, diluição 1:5, tome 1 colher de chá 3 vezes ao dia, em água. Tabletes homeopáticos ou gotas de Bérberis 3x, cinco de 8 em 8 horas

chás para o fígado são essenciais, já que você está matando fungos a torto e a direito e é o fígado quem lida com os restos; camomila é especialmente indicada contra cândida; dente-de-leão, boldo, alcachofra, alcaçuz, tanchagem

suplementos também podem ser muito importantes, uma vez que a sua dieta será restrita; sua médica poderá lhe dizer a fórmula, que deve conter ferro, cobre, zinco e selênio quelados, complexo B (com ênfase na vitamina B6/piridoxina), vitaminas C, E e betacaroteno. A biotina, uma das vitaminas do complexo B, ajuda a evitar a conversão da levedura em fungo invasivo

óleo de fígado de bacalhau é indicado para suprir a deficiência de vitaminas A e D nas dietas modernas e ajuda muito nos casos de candidíase, por fornecer ácidos graxos insaturados que trabalham complementando os ácidos graxos saturados do óleo de coco. Vem em cápsulas ou em garrafas de vidro escuro, cujo preço é melhor

pólen de abelhas contém muitos nutrientes, inclusive proteínas, e pode ser a base de um lanchinho: coma 1 colher de sopa, deixando dissolver devagar na boca

O QUE MATA OS FUNGOS

ácido caprílico, ou caprilato de sódio, um ácido graxo natural, demonstrou capacidade de restaurar e manter um equilíbrio entre fermentos, bactérias e outros microrganismos no intestino grosso. Dosagem: 300 mg a 1 g junto com as refeições. É uma chatice de usar porque deve ficar na geladeira. Pode ser dispensado se você estiver usando o óleo virgem de coco

O valor do alho no combate à cândida foi comprovado em vários estudos, sendo até mais poderoso do que violeta genciana, nistatina e vários outros renomados fungicidas para uso tópico (dermatites, infestações nos pés, nas unhas, etc). Pode ser alho fresco, cru, mastigado ou amassadinho e incorporado à comida; ou extrato de alho envelhecido, que não deixa cheiro nem causa o desconforto digestivo que algumas pessoas sentem quando comem muito alho cru; ou ainda cápsulas de óleo de alho

cebola, cravo e raiz-forte têm efeito semelhante ao do alho, mas não tão incisivo; gengibre, canela, romã, tomilho, melissa, camomila e alecrim também são úteis

lactobacilos de todos os tipos são importantíssimos para a recolonização da flora intestinal: controlam o crescimento dos bacilos, fermentos e micróbios nocivos através de uma produção própria de antibióticos naturais. Os principais são os lactobacilos bulgáricos, acidófilos e bífidos. Os bulgáricos são os que transformam o leite em iogurte; acidófilos, extremamente resistentes a todos os tipos de antibióticos sintéticos, você fabrica em casa fazendo conservas de vegetais em salmoura ou compra em cápsulas (importadas), assim como os bífidos

Paul Pitchford diz que Lactobacillus sporogenes e Brevibacillus laterosporus são ainda melhores que os acidófilos: destroem fungos e se alimentam das sobras das bactérias patogênicas dos intestinos, possibilitando a geração natural de acidófilos e outras bactérias da flora benigna



Candidíase, hipoglicemia e hipotiroidismo também podem estar ligados à carência de um poderoso fator de equilíbrio para a saúde: iodo

Iodo é um mineral especialmente concentrado nos hormônios da tireóide, que controlam a taxa metabólica, o crescimento, a reprodução, a formação de células sanguíneas, as funções nervosas e musculares e a temperatura corporal. Como a distribuição de iodo no meio ambiente é desigual, certas áreas, sobretudo as mais distantes do mar, produzem alimentos que não fornecem iodo em quantidade suficiente ao ser humano; isso gera doenças características de disfunção da tireóide, como bócio, ou papada, e retardamento mental; por isso decidiu-se acrescentar iodo ao sal de cozinha. Em 1983 havia 400 milhões de pessoas com carência de iodo nas regiões mais pobres do mundo, e 112 milhões nas regiões mais ricas. Por outro lado, doses excessivas de iodo também podem deprimir a atividade da tireóide, produzindo sintomas semelhantes aos da carência. SINAIS DE ALARME: fome descontrolada, aumento de peso, ansiedade, taquicardia, suores, proeminência dos olhos.

A recomendação diária para iodo é de 0.15 a 0.20 mg. Mas pesquisadores atentos como o professor José Luiz Garcia, de SP, observam que a dose satisfatória de iodo na alimentação deveria ser pautada pelo consumo japonês, que é quase 100 vezes isso: 15 a 18 mg de iodo diários. Essa alta dosagem pode ser facilmente obtida pelo consumo diário de algas kombu, ágar-ágar, arame ou hijiki (veja receita abaixo). Corresponde a 2 a 3 gotas de iodo em solução de Lugol (5% de iodo, 10% de iodeto de potássio e 85% de água).O iodo é um poderoso fungicida, e a alga kombu também. Daí sua extrema importância na candidíase.

AS FONTES ALIMENTARES MAIS RICAS EM IODO

medida peso alimento mg iodo
10 g ALGA KOMBU (LAMINARIA SP.) 19.0 a 47.0
10 g ALGA ÁGAR-ÁGAR (GELIDIUM SP.) 16.0
10 g ALGA ARAME (EISENIA BICYCLIS) 10.0 a 56.0
10 g ALGA HIJIKI (HIZIKIA FUSIFORME) 4.0
10 g ALGA WAKAME (UNDARIA PINNATIFIDA) 1.8 a 3.5
100 g CHONDRUS OCELLATUS 1.0
100 g ALGA NORI (PORPHYRA TENERA) 0.5
1 c chá 6 g SAL IODADO 0.4
100 g MARISCOS/MOLUSCOS 0.3
100 g CRUSTÁCEOS 0.2
100 g HADDOCK 0.14 a 0.2
1 c chá 6 g SAL COMUM 0.1

Níveis ótimos de iodo evitam que o radiativo iodo-131 se instale na tireóide e nos órgãos reprodutivos.

Uma boa forma de consumir alga kombu: corte com uma tesoura um pedaço de mais ou menos 3 x 3 cm de alga kombu e limpe com um pincel para tirar resíduos. Não se incomode com a poeirinha esbranquiçada que ela tem, são sais. Ponha de molho em 1/2 copo de água sem cloro (mineral ou de fonte). Em 60 minutos a água vai estar esverdeada. Retire a alga, aqueça o caldo e beba. Pique a alga em pedacinhos miúdos e misture no feijão, no arroz, no refogado. O alho ligeiramente refogado em azeite ajuda muito a melhorar seu sabor. Algas arame e hijiki devem ser lavadas rapidamente sob a torneira, dentro de uma peneirinha, ficam de molho meia hora em pouquinha água e podem ser refogadas como qualquer outro vegetal.


COMO AUMENTAR A IMUNIDADE?

A imunidade faz parte da nossa energia vital. A gente ri, fala, chora, dorme, anda, tem fome, tem frio, e de alguma forma a imunidade está sempre envolvida. Por isso a medicina chinesa trata dela privilegiando alimentos e ervas que reforçam o princípio vital, o Chi e o sangue:

carnes de galinha, codorna, ganso, tartaruga e boi
rim de boi e carneiro
fígado de boi, vitela, carneiro e porco
leite cru de ovelha e queijo fresco de vaca, cabra ou ovelha
(mas quem já tem candidíase, alergia, asma, coriza, sinusite e propensão ao câncer não deve comer laticínios)
ovos de galinha e pomba
anchova, ostra
germe de trigo, painço, cevada
feijão azuki
beterraba, nabo, inhame, batata-doce, berinjela
repolho, agrião, espinafre, mostarda, cebolinha verde, coentro, hortelã, manjericão
cebola, gengibre, noz-moscada, louro, erva-doce, orégano, sal, alcaparra
castanha portuguesa, pêssego, uva

E CONTRA CANDIDÍASE VAGINAL (MONÍLIA)?

A mucosa vaginal é habitada por muitos microrganismos, inclusive cândida, todos loucos para proliferar. A oportunidade acontece quando o pH da vagina perde sua acidez natural e se torna mais alcalino, coincidindo com desequilíbrios metabólicos ou hormonais, consumo de antibióticos de largo espectro, fragilidade imunitária, depressão, stress, incapacidade do organismo em lidar com açúcar ou álcool ou troca de parceria sexual. O ataque de cândida nas partes mimosas é mais comum entre a ovulação e a menstruação, mas pode acontecer a qualquer momento. Se costuma vir depois de uma relação sexual, o jeito é usar ducha ou óvulo para acidificar o ambiente: como o sêmen é alcalino, eleva o pH da mucosa vaginal por oito horas e isso pode ser o suficiente para fazer a infecção.

ducha vaginal com vinagre
(1 colher de sopa de vinagre de maçã ou cidra em 1/2 litro de água morna)
alivia coceira e queimação, e deve ser completada por uma aplicação vaginal de iogurte natural
ou de lactobacilos em cápsulas, para fornecer defesas à flora;
pode repetir a cada três horas, se for o caso.

lactobacilos acidófilos
você compra em cápsulas nas vitamin shops da vida
e coloca o conteúdo de duas cápsulas na vagina, à noite;
de manhã faz uma ducha de vinagre ou argila,
ou de água morna com uma cápsula de ácido bórico
durante o dia; repetir durante três a quatro dias

óleo virgem de coco, que também é um bom lubrificante - e maravilhoso para usar na pele e no cabelo

compressa de alho:
ponha meio litro de água no fogo; esmague uma cabeça de alho,
embrulhe num pedacinho de gaze ou pano de fralda, amarrando bem;
quando a água estiver quase fervendo,
ponha essa trouxinha de alho dentro dela, apague o fogo e tampe.
Embrulhe a panela em jornais e/ou panos,
para conservar o calor, e leve para o banheiro.
Se você tiver uma garrafa térmica normalmente usada
para sopas e caldos, pode fazer a infusão dentro dela.
Agora, sentada no vaso ou no bidê,
molhe um bom chumaço de algodão
nessa infusão de alho bem quente e aplique na vulva,
mantendo-o lá até sentir que amornou.
Repita a operação várias vezes, sempre trocando o algodão,
enquanto a água estiver bem quente.

homeopatia:
óvulos de Hydrastis, melissa, manjericão ou calêndula
ducha com Tília europa
para tomar: Kreosotum, Lilium tiglinum,
Caladium, Cantharis

PARA ENTENDER MAIS A Candida albicans é um organismo que pode existir de duas formas. Uma é o fermento, que se reproduz ativamente através da fermentação dos açúcares presentes no estômago e nos intestinos. Outra é o micélio, parte do fungo que invade as células e os sistemas do corpo, deixando toxinas que provocam reação das células imunológicas - ou, em outros termos, produzindo antígenos que formam anticorpos. Isso resulta em stress metabólico, deficiências nutricionais e insuficiência hepática, provocando e desgastando o sistema imune e confundindo a ação de enzimas e hormônios essenciais para a vida normal.

Uma forma de evitar a conversão dos fermentos em micélios
é comer alimentos muito ricos em biotina,
vitamina do complexo B presente principalmente no fígado de galinha
(100mcg/50g), em fígado e rins de boi (30 a 40mcg/100g)
e gema de ovo (16 mcg/1 gema).
A absorção da biotina é reduzida ou impedida
pela presença de álcool, avidina (proteína da clara crua do ovo),
cafeína, drogas à base de sulfa e radicais livres.

Enzimas são proteínas responsáveis pela maioria das reações químicas que acontecem o tempo todo no organismo. Hormônios são mensageiros que as glândulas mandam para modificar a atuação das células. Pois bem, a cândida consegue construir moléculas parecidíssimas com as moléculas hormonais, fazendo falhar as enzimas, alterando todos os sistemas orgânicos e gerando os sintomas mais inesperados.

Por exemplo, você leu sobre a síndrome pré-menstrual e viu que ela melhora muito com suplementos de vitamina B6. Não porque a B6 tenha alguma coisa especial com menstruação, mas porque todas as nossas células dependem de B6. E quem tirou a B6 que estava ali? A toxina da cândida.

Você leu sobre hipoglicemia. Então, pasme: as toxinas da cândida impedem que a glicose seja processada de modo eficiente, e como todas as nossas células dependem da glicose, ter cândida é praticamente a mesma coisa que ter hipoglicemia!

Uma das coisas mais curiosas que as canditoxinas podem aprontar é que de repente você sente embriaguez sem ter bebido uma gota sequer de álcool. Como assim? Simples: afinal, ela é um fermento com a mesma capacidade dos que produzem vinho, uísque, cachaça. Você come frutas, ela fermenta a frutose e abastece o alambique; você come doces, ela fermenta a sacarose; você come cereais, e lá vai ela fabricar uísque nacional. No mínimo isso dá sonolência e dificuldade de concentração depois de comer, mesmo que você esteja na mais romântica das alcovas com o ser amado. Tem gente que começa a esquecer as coisas, falar enrolado, andar sem firmeza, parecendo que bebeu demais... E qualquer esforço no sentido de manter a consciência dá um cansaço enorme. O caso é dormir porque a intoxicação alcoólica já pôs o fígado a nocaute. O fígado tem uma camadinha de células, ditas de Kupffer, que constituem 90% das macrófagas do corpo. São elas que assimilam e neutralizam as toxinas que vêm do intestino junto com os nutrientes. O álcool entorpece as pequeninas Kupffer de tal modo que elas não conseguem trabalhar, e o sangue intestinal passa à corrente sanguínea sem ser filtrado. E esse álcool tanto pode ser o da garrafa quanto o endógeno, que se produz pela fermentação interna na maior inocência, na maior candidez...

TEXTO RETIRADO DO LIVRO: SÓ PARA MULHERES DE SONIA HIRSCH

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Óleo de Peixe na Gravidez e Alergias em Bebês

A suplementação com fontes ricas em ômega 3 - como óleo de peixe - durante a gravidez e amamentação pode diminuir o risco de alergias alimentares em crianças
O aumento na incidência de alergias nas últimas décadas desencadeou uma série de estudos com o objetivo de identifiar tratamentos e estratégias de prevenção. Agora, um novo estudo publicado na Acta Pediatrica por pesquisadores da Universidade de Linkoping (Suécia), indica que a ingestão de ômega-3 (neste caso através de cápsulas contendo óleo de peixe) durante a gravidez e amamentação pode diminuir o risco de alergias alimentares e eczemas durante o primeiro ano de vida de crianças com um histórico familiar de alergias.

Para conduzir o estudo, os pesquisadores suécos recrutaram 145 mulheres grávidas, as quais já tinham algum tipo de alergia, ou com maridos ou filhos anteriores com histórico de alergia. Metade destas mulheres receberam a suplementação (ômega 3, correspondente a aproximadamente 100g diárias de salmão) durante a gravidez (a partir da vigézima quinta semana de gravidez) e amamentação (primeiros 3-4 meses de amamentação). A outra metade das mulheres recebeu uma cápsula de placebo (sem ômega 3) diariamente, pelo mesmo período.

Os resultados mostraram que o risco de as crianças nascidas desenvolverem algum tipo de alergia alimentar durante o primeiro ano de vida foi 10 vezes menor no caso das crianças cujas mães receberam o suplemento de ômega 3. A prevalência de eczemas nas crianças também foi menor no caso daquelas cujas mães receberam o suplemento. Estes resultados sugerem assim a importância da suplementação com omega-3 durante a gravidez por mães com histórico familiar de alergia. É importante ressaltar, no entanto, que nenhum suplemento ou intervenção nutricional devem ser tomados - principalmente durante a gravidez - sem que antes se consulte um profissional de saúde.

Para mais informação: Furuhjelm C, Warstedt K, Larsson J, Fredriksson M, Böttcher MF, Fälth-Magnusson K, Duchén K . 2009. Fish oil supplementation in pregnancy and lactation may decrease the risk of infant allergy. Acta Paediatr.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Consumo precoce de glúten por bebês pode aumentar a probabilidade de problemas de constipação

Os resultados de um estudo publicado no início deste mês (Março/2010) por pesquisadores holandeses no American Journal of Gastroenterology, uma das revistas científicas mais conceituadas na área de gastroenterologia, sugerem que a introdução de gluten na dieta de bebês com 6 meses ou menos de idade aumenta significativamente o risco de prisão de ventre (ou ‘constipação funcional’) na criança, pelo menos até os dois anos de idade.

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O glúten é uma proteína presente no trigo, cevada e centeio, e assim onipresente na dieta ocidental. Além disso, para os portadores da doença celíaca (uma condição caracterizada por uma intolerância permante ao glúten em pessoas geneticamente predipostas) a ingestão de glúten é responsável pela inflamação crônica e danificação da mucosa intestinal em função da reação auto-imune que ele desencadeia, levando à má-absorção de nutrientes e outros problemas derivados como por exemplo a osteoporose, anemia e fadiga. Estudos recentes hipotetisam que o glúten possa também ser responsável pela presença de sintomas gastrointestinais mesmo na ausência da doença celíaca.

Neste novo estudo, o objetivo dos pesquisadores holandeses, coordenados pelo Dr. Kiefte-de Jong do Erasmus Medical Center (Holanda), era determinar se o glúten poderia de alguma forma também estar relacionado à constipação em bebês e crianças, uma das causas frequentes de visitas aos pediatras, principalmente na época em que se inicia a introdução de alimentos sólidos na dieta do bebê, bem como quando ocorre a transição do leite materno ou fórmula para o leite de vaca.

Para responder à esta pergunta, os pesquisadores analisaram os dados de mais de 4600 crianças. Os pais destas crianças completaram um questionário - envolvendo várias questões sobre a saúde da criança, amamentação, introdução de alimentos sólidos, medicamentos, presença de alergia à leite de vaca, dentre outras informações – em dois momentos do desenvolvimento de seus filhos: quando os bebês estavam com 6 meses e quando tinham 24 meses. A presença de constipação foi analisada como correspondendo à uma frequência de evacuação de menos de 3 vezes por semana e/ou presença de fezes endurecidas durante duas semanas ou mais.

Aos dois anos de idade, 12% das crianças, ou seja, aproximadamente 1 criança em cada 8, já tinham apresentado sintomas característicos de constipação. Após analisar características familiares e das dietas das crianças, o Dr. Kiefte-de Jong e seus colaboradores verificaram que a introdução do glúten na dieta precocemente foi o fator desencadeador da constipação em diversos casos: dentre as crianças que consumiram glúten precocemente (com 6 meses de idade ou menos), a probabilidade de terem sofrido episódios longos de constipação intestinal foi significativamente maior do que dentre aquelas que não consumiram glúten até os 6 meses de idade. Os resultados também não se alteraram quando os pesquisadores controlaram, na análise, os efeitos de fatores como o sexo da criança, peso no nascimento, tempo de gestação, nível de instrução da mãe, tabagismo pela mãe e origem étnica da criança.

Ainda assim, os autores do estudo ressaltam que é preciso considerar que a pesquisa não é isenta de problemas, dentre os quais a utilização de questionários respondidos pelos próprios pais sobre a presença de alergias alimentares (ao invés do diagnóstico independente), e a falta de informação sobre características do estilo de vida das famílias. Neste sentido, ainda são necessárias pesquisas adicionais antes de que se possa recomendar rotineiramente o adiamento da introdução do glúten na dieta dos bebês.

Fonte: Kiefte-de Jong JC, Escher JC, Arends LR, Jaddoe VW, Hofman A, Raat H, Moll HA. 2010 Infant Nutritional Factors and Functional Constipation in Childhood: The Generation R Study. Am J Gastroenterol. [Epub ahead of print]

Biscotinhos Crocantes sem Glúten e sem Leite


Ingredientes

90g de açúcar
60g de farinha de arroz
80g de polvilho doce
100g de amido de milho
60g de côco ralado em pacote (de preferência para o que vem úmido)
160g de creme vegetal (margarina, sem leite)
15g de fermento em pó
20 gotas de baunilha
Preparo


Juntar todos os ingredientes numa tigela. Misturar um pouco com uma colher e depois misturar com a mão. Amassar até formar uma massa úmida e macia.

Abrir a massa aos poucos com as mãos ou com o auxílio de um rolo. Usar cortadores para cortar a massa. Pode também modelar com as mãos em bolinhas ou meias-luas.

Observações Importantes

Se modelar ou cortar em pequenos formatos, deixar no forno somente por 7 ou 8 minutos. Caso faça meias-luas ou bolinhas simples ou achatadas, deixar no forno por 15 ou 17 minutos.
Nos pequenos e mais finos formatos, o cozimento se processa mais rápido e nos maiores e mais espessos, o processo é mais lento.
A massa é delicada e cortar com cortadores muito grandes pode quebrar.
Se a forma for de teflon, não é necessário untá-la. Outro tipo de forma deve ser untada levemente com margarina e enfarinhada com farinha de arroz.
O forno deve ser previamente aquecido em temperatura de 250graus por 10 minutos e quando colocar os biscoitinhos, abaixe para 180graus.
Mantenha um relógio de cozinha ligado para anunciar o tempo de conclusão do cozimento. Caso verifique que ainda está branco embaixo, deixe mais um ou dois minutos. Vai depender do forno de cada pessoa.
O biscoito deve ficar levemente dourado por baixo e branquinho por cima
Retire da forma somente quando estiverem mornos para não quebrarem. Guardar em lata ou vidro bem fechado para não amolecer.

fonte:http://www.vidasemglutenealergias.com/biscotinhos-crocantes-sem-gluten-e-sem-leite/1395/

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Depressão e Alimentos


Você sabia que a alegria e a tristeza também têm sua origem bioquímica no laboratório que carregamos dentro de nós? Através da "Nutrição Inteligente" podemos dar uma "mãozinha" nessa bioquímica.
Alguns alimentos fornecem nutrientes e substâncias que participam da produção dos neurotransmissores, mensageiros químicos que favorecem a comunicação entre as células do Sistema Nervoso.

Veja a seguir que alimentos você pode incluir no seu dia-a-dia e assim ajudar a espantar a depressão.

Triptofano e Carboidratos

Dos vários neurotransmissores, a serotonina exerce grande influência no estado de humor. Ela é também conhecida como a substância "mágica" e "sedativa" que melhora o humor de um modo geral, principalmente em pessoas com depressão.

Os níveis cerebrais de serotonina são dependentes da ingestão de alimentos fontes de triptofano (aminoácido precursor da serotonina) e de carboidratos.

A ingestão de carboidratos leva ao aumento nos níveis de insulina, que auxiliam na "limpeza" dos aminoácidos circulantes no sangue. Nessa limpeza de aminoácidos só escapa o triptofano na barreira hemato-encefálica.

O triptofano, uma vez no cérebro, aumenta a produção de serotonina que é o neurotransmissor capaz de reduzir a sensação de dor, diminuir o apetite, relaxar e até induzir e melhorar o sono.

Uma alimentação pobre em carboidratos, por vários dias, pode levar a alterações de humor e depressão, assim como uma alimentação com excesso de proteínas.

O caminho é o equilíbrio! Nem de menos, nem de mais.

Fontes de triptofano: queijo branco, nozes, banana, arroz, batata, feijão, lentilha, castanhas, abacate, soja e derivados. Alguns carboidratos como pães e cereais integrais, biscoitos integrais, massas integrais, arroz integral e selvagem, legumes, frutas e mel.


Folato anti-deprê


O Folato ou ácido fólico é uma potente vitamina antidepressiva natural.

Em baixas concentrações no organismo, diminui os níveis cerebrais de serotonina.

Fontes de Folato: espinafre, feijão branco, laranja, aspargo, couve de Bruxelas, maçã e soja.


Vitamina B6 com prazer

Faz parte de uma enzima "chave" que participa da produção dos neurotransmissores norepinefrina e serotonina e conseqüentemente melhora o humor.

Fontes de B6: frango, atum, banana, cereais integrais, levedo de cerveja, arroz integral, cará, alho e sementes de gergelim.



O Cálcio nosso de cada dia

Diariamente o cálcio deve fazer parte do cardápio de homens e mulheres e assim garantir ossos e dentes saudáveis e ainda de "quebra" doses extras de bom humor!

Os estudos mostraram que esse importante mineral ajuda a controlar e reduzir a irritabilidade e o nervosismo em mulheres que sofrem de TPM (tensão pré-menstrual). Participa da transmissão de impulsos nervosos e contrações musculares. Regulariza a pressão arterial e os batimentos cardíacos.
Fonte: gergelim, brócolis, soja, couve, repolho

Magnésio, o grande colaborador do Cálcio

Além de ser colaborador do Cálcio, o Magnésio está também envolvido na regulação dos níveis de serotonina.

Participa da produção de energia, da contração muscular, da manutenção da função cardíaca normal e da transmissão dos impulsos nervosos.

Fontes de Magnésio: tofu, soja, caju, tomate, salmão, espinafre, aveia, arroz integral.



Selênio, um mineral magistral

Segundo os pesquisadores, tudo indica que o selênio tem uma grande participação no estado de humor. Pessoas que tem carência de selênio são mais depressivas, irritadas e ansiosas.

Fontes de selênio: castanha do Pará, nozes, amêndoas, atum, semente de girassol, trigo integral, peixes. (2 castanhas do Pará, diariamente, fornecem 200 microgramas de Selênio de forma segura).



Ômega-3, uma gordura do Bem

Os estudos clínicos vem mostrando que os ácidos graxos ômega-3 além de proteger o coração e as artérias, auxiliar na redução do colesterol, manter estáveis os níveis da pressão arterial, fortalecer o sistema imunológico, podem ainda auxiliar nos tratamentos contra depressão. Pessoas que receberam doses de ômega-3 apresentaram melhora nos sintomas de depressão.

Fontes de ômega-3: salmão, atum, bacalhau, arenque, cavalinha, sardinha, truta, óleos de peixe e sementes de linhaça.



Pimenta, uma medida picante

As pesquisas científicas constataram que o uso da pimenta vermelha, durante às refeições, proporciona ação no Sistema Nervoso Simpático com respectivo aumento da liberação de noradrenalina e adrenalina, ambos responsáveis pelo estado de alerta e melhora de ânimo em pessoas deprimidas.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Saiba quais alimentos podem causar dor de cabeça e enxaqueca





Dores de cabeça constantes não são uma doença, mas sim um sintoma de que há um problema orgânico que necessita de investigação.


Dor de cabeça e enxaqueca - "De uma maneira geral, os alimentos tidos como "culpados" são: leite e seus derivados, milho, frutas oleaginosas em especial a castanha de caju, produtos à base de soja (leite, tofu, molho de soja), trigo, frutas cítricas, maçã, alimentos fermentados com leveduras, batata, tomate, berinjela, pimentão e pimenta"


Dor de cabeça é definida como a presença de sensação dolorosa na cabeça, pescoço e face. As cefaleias, nome científico dado às dores de cabeça, podem ser primárias (causadas por distúrbios bioquímicos no próprio cérebro) ou secundárias (causadas por problemas em qualquer região do corpo como problemas dos olhos, ouvidos, garganta), totalizando mais de 150 tipos diferentes.

O cérebro não possui receptores para dor, mas as veias cerebrais e as meninges podem sentir dor e isso produz a cefaleia.

As cefaleias mais intensas e incapacitantes chamam-se enxaquecas, caracterizadas por dor aguda que dura de 4 a 72 horas, normalmente de um só lado da cabeça associada a náuseas, vômitos, sensibilidade aumentada à luz e a ruídos e em algumas pessoas aura visual. Ocorrem duas fases distintas na enxaqueca, sendo a primeira de vasoconstrição das veias cerebrais devido à liberação de serotonina pelas plaquetas, seguidas de uma **vasodilatação de rebote, o que causa justamente a dor. Sabe-se que a tiramina e a feniletilamina são algumas das substâncias responsáveis por essa síntese de serotonina aumentada.

Embora as cefaleias anteriormente citadas sejam entidades diferentes, elas guardam alguma semelhança no que diz respeito às inúmeras causas: estresse (50% dos casos), ansiedade, depressão, distúrbio de sono, exercício e trabalhos excessivos. Podem ser ainda causadas por sinusites, infecção auditiva, abscesso dentário, disfunção têmporo-mandibular, tensão muscular, má digestão, hipoglicemia, constipação, hipotireoidismo e tensão pré-menstrual (60-70% dos casos de enxaqueca em mulheres está relacionado ao ciclo menstrual podendo ser pré-menstruais ou menstruais).

A disbiose, ou desequilíbrio da flora intestinal pode ser, indiretamente, causa de enxaqueca. Quando a flora intestinal fica desbalanceada pode ocorrer crescimento excessivo de fungos que normalmente são habitantes naturais do intestino. Um exemplo comum de fungos que todos conhecem é a cândida, que ao estar presente em grande numero, produz toxinas que são absorvidas pela circulação e podem causar dores de cabeça além de sobrecarregarem o fígado. Nesse contexto, se faz necessário otimizar o equilíbrio da microbiota intestinal com o uso de lactobacilus na forma de sachês ou cápsulas.

Quanto mais toxinas são produzidas no intestino, maior é a irritação do mesmo predispondo as pessoas ao desenvolvimento de processos de alergia/intolerância alimentar. Hoje sabe-se que a cefaleia e enxaqueca podem ser um sintoma delas. A alergia alimentar pode ser um fator contribuinte para a enxaqueca de até 80% dos indivíduos, por isso uma avaliação criteriosa deve ser feita a fim de se identificar o(s) alimento(s) mais envolvido(s) na etiologia (causa) da enxaqueca de cada indivíduo.

Alimentos que podem causar enxaqueca

Saiba agora quais alimentos podem provocar alergias alimentares e como consequência a dor de cabeça ou enxaqueca.

De uma maneira geral, os alimentos tidos como "culpados" são: leite e seus derivados, milho, frutas oleaginosas em especial a castanha de caju, produtos à base de soja (leite, tofu, molho de soja), trigo, frutas cítricas, maçã, alimentos fermentados com leveduras, batata, tomate, berinjela, pimentão e pimenta.

Outras substâncias envolvidas na enxaqueca são aditivos alimentares ou naturais presentes nos alimentos: os nitratos (salsichas, salame, presunto), o ácido benzóico (utilizado em geleias, frutas desidratadas, margarinas), a tartrazina (corante amarelo), o glutamato monossódico (presente em muitos produtos industrializados), o aspartame, o metabissulfito (preservativo), e as aminas vasoativas feniletilamina (encontrada no chocolate ou álcool) e a tiramina.

Os alimentos contendo tiramina são responsáveis por 15% dos casos de enxaqueca, portanto, indivíduos com enxaqueca devem evitar o seu consumo caso tenham observado piora dos seus sintomas quando ingerem queijos envelhecidos, banana, ameixa vermelha, abacate, berinjela, tomate, vinagre, bebidas fermentadas como a cerveja, o vinho e a champagne. Evitando o consumo desses alimentos, pode-se experimentar uma completa melhora do quadro sem uso de medicação.

Chá preto ou verde, assim como bebidas contendo cafeína podem ser iniciadores de enxaqueca também, uma vez que ocorre vasodilatação como um efeito rebote da vasoconstrição que provocam ao serem tomados. Alguns estudos apontam a alta ingestão de cafeína como sendo responsável por intensificar os casos de cefaleia, perpetuar o seu ciclo e ainda provocar um aumento temporário nos níveis pressóricos.

Uma vez que a maior parte das cefaleias tem um componente de estresse e de hipersensibilidade alimentar associada, indicam-se os seguintes nutrientes com atividade benéfica: vitamina C, bioflavonóides, complexo B (com ênfase no ácido pantotênico), cálcio e magnésio.

Vários estudos já verificaram concentrações baixas de magnésio no cérebro e em outros tecidos em pacientes com enxaqueca, indicando a necessidade de suplementação. Uma das funções mais importantes do magnésio é a de manter o tônus das veias. Com a finalidade de recuperar a integridade da barreira intestinal, pode ser útil suplementar L-glutamina, e nutrientes como ácido fólico, zinco, selênio, vitamina A e E. O manganês também tem sua indicação no tratamento das cefaleias, uma vez que inibe a degranulação dos mastócitos, agindo como um anti-histamínico natural, ou seja, uma substância que tem potencial de reduzir os sintomas alergicos. Alguns estudos atuais também apontam para a utilização dos ácidos graxos Omega 3, gorduras essenciais para redução da frequência e intensidade das enxaquecas. A suplementação deve ser mantida por mais de três semanas, uma vez que é o tempo necessário para haver modificação da membrana que reveste as celulas com novos ácidos graxos.

* Aura é uma sensação que algumas pessoas sentem antes da dor propriamente se manifestar como se fosse um prenúncio e envolve: distúrbios visuais do tipo cegueira parcial, visão de pontos luminosos semelhantes a lanterninhas, vagalumes ou "flashes". Existem enxaquecas com ou sem aura.

**A vasodilataçao de rebote ocorre após a vasoconstrição. A vasoconstrição é o estreitamento dos vasos fruto da liberação de histamina e depois o vaso tende a voltar ao seu tamanho original por mecanismo de vasodilataçao (dilatação das veias) logo após o estreitamento da mesma e isso que provoca a dor.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Nosso sangue não pode ser ácido

Quando falamos de saúde física – prevenção, manutenção e revitalização -, equilíbrio emocional e inteligência plural, única proposta verdadeira para desfrutarmos ao máximo a nossa condição humana, é necessário que tenhamos consciência de que, verdadeiramente, tudo isso depende essencialmente da qualidade de vida de nossas células que, por sua vez, depende do equilíbrio ácido-base dos líquidos que se encontram dentro e fora delas.
No mundo da química as substâncias, quando dissolvidas em meio aquoso, classificam-se como ácidas ou alcalinas.

Substâncias ou meios ácidos são aqueles com excesso de carga positiva, e alcalinos são aqueles com excesso de carga negativa. Para simplificar, nós químicos, usamos uma unidade de medida desta acidez ou alcalinidade que chamamos de "pH". Assim, existe uma escala de pHs que varia de zero a 14, onde:
pH = zero -> indica o máximo de acidez ou carga positiva;
pH = 7,00 -> indica a neutralidade;
pH = 14 -> significa o máximo de alcalinidade ou carga negativa.
Nossos líquidos corporais – linfa, sangue e líquido crânio-sacral - representam cerca de 65% da massa total de um corpo adulto, e o sangue, pelas suas funções de grande transportador, mediador, solvente, provedor e agente de ligação entre os órgãos e tecidos, é o mais importante. A faixa ideal de pH do sangue humano está entre 7,36 a 7,42; portanto, levemente alcalino.

E, variações bruscas deste pH sangüíneo irão comprometer não só o estado de consciência do Ser, como também poderá colocar em risco a própria vida. Se o pH do sangue baixa a um valor de 6,95 (levemente ácido), a pessoa poderá entrar num estado de coma, e, no outro extremo, um sangue humano com pH a partir do 7,7 irá desencadear um estado de irritação extrema, espasmos, propensão à tetania e convulsões.

Em síntese, a qualidade de vida de uma célula está diretamente relacionada ao pH do sangue que a irriga continuamente.
Reforçando: o sangue, o líquido no qual a célula está mergulhada, tem de ser mantido constantemente com o pH ideal: entre 7,36 – 7,42.
Qualquer diminuição no pH do sangue, que é a situação mais comum em nossa sociedade, irá refletir-se na desvitalização das células, ou seja, células com vida mais curta e, necessariamente, envelhecidas.
A causa mais típica desta situação metabólica é a ingestão freqüente de alimentos que acidificam rapidamente o sangue: açúcar branco, farinha branca, carnes (principalmente a vermelha e a de suínos), frituras, alimentos "aditivados" pelo progresso industrial, alimentos instantâneos, congelados ou excessivamente cozidos, bebidas gasosas, etc. Enfim, tudo aquilo que conhecemos como alimentos de natureza biocida (bio = vida + cida = mata), ou seja, alimentos que matam a vida.
Estes alimentos são os grandes protagonistas para acelerar o processo de envelhecimento, a baixa vitalidade e produtividade, os desequilíbrios emocionais e, finalmente, as doenças.
Pelo tempo que esse ciclo vicioso (maus hábitos alimentares) durar, o organismo irá manter-se sob padrões de degeneração orgânica contínua, e a chegada da doença será inevitável.

Eternamente Jovem

Após conseguir manter, perfeitamente vivas, por 28 anos, as células cardíacas de um embrião de galinha, o fisiologista francês Dr. Alexis Carrel, nos proporcionou uma boa prova dessa possibilidade.
Como? Conservando estas células constantemente banhadas por um fluido ligeiramente alcalino.
Portanto, qualquer atitude mental ou hábitos alimentares que nos proporcione a adequada alcalinização dos nossos líquidos corporais, irá desencadear a possibilidade da "eterna juventude celular.

Contrariamente, atitudes mentais e hábitos alimentares que gerem resíduos ácidos ou radicais livres devem ser reconhecidos e tratados como os verdadeiros vilões do envelhecimento.

Finalizando: Há um consenso médico que admite que as doenças desenvolvem-se somente em ambiente ácido.
Portanto: A enfermidade não prospera num sangue adequadamente alcalino.

Que alimentos e atitudes alcalinizam o sangue?

Os mais potentes modificadores do pH dos nossos líquidos corporais, funcionando como instrumentos de manutenção da saúde celular, são os sais minerais, que alcalinizam ou acidificam, conforme a necessidade do organismo.

Os sais de cálcio, zinco, ferro, magnésio, sódio, potássio e manganês são predominantemente alcalinizantes e atuam como elementos energizantes e neutralizadores.

Já os sais que contêm fósforo, enxofre, cloro, iodo, bromo, flúor, cobre e sílica são agentes mais acidificantes.
Todos eles são necessários à saúde humana, mas precisam estar em equilíbrio para que o pH resultante seja, como vimos, levemente alcalino.

Semelhantes aos minerais, as emoções, os sentimentos, a agitação mental e física também têm potencial para alcalinizar ou acidificar partes do organismo em questão de frações de segundos.
Assim, o estresse tende a acidificar o sangue, e a acidez do sangue é um fator negativo, porque provoca mais estresse. Pronto! Instalou-se um círculo vicioso negativo: estresse gera mais estresse.
Um organismo acidificado tende a manifestar sentimentos, emoções e reações "ácidas". A raiva, inveja, ansiedade, ciúme, excesso de julgamentos e críticas, exercícios físicos obsessivos, competições, calor em excesso, desidratação, etc. também induzem à acidificação do organismo em questão de segundos.

Ao contrário, é comum ao organismo devidamente alcalinizado compartilhar freqüências, sentimentos e emoções prazerosos. Afetuosidade, compaixão e compreensão são estados típicos de um corpo em harmonia metabólica, sereno e pacífico. Assim, o estado meditativo ou de oração, a vivência do amor, bom humor, do belo, do positivismo, da verdade e do prazer de estar vivo podem ser considerados "alimentos" de grande potencial alcalinizante. Estas emoções, por sua vez, alcalinizam o sangue. Pronto! Instalou-se um círculo vicioso positivo.

As frutas frescas, os legumes e as hortaliças (principalmente os orgânicos) quando ingeridos crus – por seu elevado teor de sais minerais, vitalidade, água e fibras - são exatamente os alimentos mais alcalinizantes à nossa disposição.
Entretanto, o limão é incomparável. Seu potencial de alcalinizar o sangue humano acontece imediatamente após sua ingestão. Interessante que ele apresenta um sabor ácido, mas não se engane, ele mal alcança o estômago e já está afetando os líquidos corporais, combinando-se com os minerais alcalinizantes.
Pois é, esta frutinha tão barata, comum e discreta tem o poder de mudar radicalmente a nossa vida: no físico, emocional, mental e espiritual. Como? Alcalinizando o nosso sangue.

O ácido cítrico do limão, transformado no organismo em citrato de sódio (sal alcalino), carbonatos e bicarbonatos alcalinos, causa imediata alcalinização do meio humoral, neutralizando ou amenizando estados indesejados de acidez.
E mais, estes sais alcalinos são considerados os melhores remédios contra o excesso da viscosidade sangüínea, oferecendo prevenção contra acidentes cardiovasculares.
Em paralelo, o limão, com todos os seus demais componentes, fortalece o sistema imunológico, retarda o envelhecimento precoce, bloqueia radicais livres, oferecendo assim proteção contra o câncer e demais doenças.

Que alimentos evitar?

De modo semelhante ao açúcar, são igualmente acidificantes todas as gorduras e óleos hidrogenados (cuidado com as margarinas ou qualquer outra gordura hidrogenada embutida em todos os alimentos industrializados), alimentos refinados, sintéticos e aditivados com modificadores químicos.

Todas as carnes são fortes agentes acidificantes do sangue, pois necessitam de ácido clorídrico para a sua difícil digestão no organismo humano.
São também acidificantes todos os alimentos vegetais “velhos” (muito maduros) ou que:
- não concluíram o ciclo de maturação no próprio pé;
- oriundos de uma agricultura não orgânica;
- tenham suas moléculas estouradas pelo congelamento;
- tenham sido desnaturados, artificialmente "enriquecidos", submetidos a irradiação, expostos a campos eletromagnéticos, etc. em graus diferenciados.



Este texto faz parte do livro “O poder de cura do Limão – um guia de medicina caseira”